terça-feira, dezembro 23, 2003

Oh meu Deus

Há já algum tempo que a minha disponibilidade e disposição para escrever na "A Tasca" definhavam, fruto de condicionantes alheias a esta respeitosa instituição que sirvo com o maior dos gostos. Às vezes as coisas não correm como gostamos, às vezes o amor bate à nossa porta mas é engano, outras vezes são os nossos amigos, outras vezes os amigos dos nossos amigos (que nossos amigos são), outras vezes a família, outras vezes a família dos nossos amigos, ou então a faculdade, ou tudo, numa palavra, a vida, às vezes simplesmente a vida não corre de feição.

As ideias para posts, e os títulos de posts e os próprios que já estão escritos no pensamento mas não publicados, amontoam-se amontoam-se amontoam-se.

E o Natal às vezes parece tão falso. Ainda por cima agora, com isto tudo, o Natal parecia-me e sentia-o tão falso. Abro a "A Tasca" sem saber o que me esperava. E no primeiro post reside um comentário, do Luís, da Natureza do Mal. Tenho a honra e o privilégio de o conhecer (ainda que mal e por força das circunstâncias) pessoalmente, e é uma pessoa que admiro sobejamente, a todos os níveis. Ter um comentário dele na tasquinha, ainda por cima com um "continuem", é... bem, é ler e reler, é levantar-me da cadeira, ir até ao copo e enchê-lo de qualquer coisa, dar uma volta, olhar para as estrelas, sentir a noite, voltar para dentro, beber o resto do copo que já estava vazio, voltar para dentro, sentar-me, ler e reler outra vez, com medo que o comentário já tenha desaparecido.. tudo isto nervosamente. Muito nervosamente.

E é dar uma gargalhada, é pensar na tarde em que os olhares e sorrisos dos amigos apagaram toda aquela azáfama que se via e sentia na Baixa, é sentir uma honra tão grande como ter alguém que admiramos tanto a entrar (nem que apenas de soslaio) no nosso recanto, é pensar que não há nada de hipócrita ou de frase feita em desejar e sentir um FELIZ NATAL. Porque o natal ainda existe, quando o descobrimos no coraçãozito de cada um de nós, quando o vemos espelhado nas caras de quem amamos, ainda que estas vivam apenas na nossa memória.

E de uma vez voltou também a minha vontade de escrever!

Sinceramente, e muito muito de cá de dentro,

UM OPTIMO NATAL E UM AINDA MLHOR ANO NOVO a ti Moelas, a ti Nuno e a ti Tininha (que saudades!!), a ti Mariana e à Teresa e à vossa mais-que-santa-mãe-que-vos-atura-tanto, a ti Manel e Duarte e Zé e Mena e Avó ;), ao Luís, ao Carvalho e à tua irmã e à tua mãe (doutora explicadora!!!gosto muito de si!!) e pai (sem esquecer a Gorecki claro), à minha mãe ao meu pai ao meu irmão ao meu outro irmão ao meu gato (lol), a ti Aline que és a ex-cunhada mais maravilhosa que alguém pode ter e a ti Cristina que és a menina mais perfeita que alguma vez entrou na minha vida (podes não acreditar, mas és o pilar mais importante da minha vida) e à vossa mãe que também atura muito de vocês as duas e ao vosso pai que atura muito mas de nós estudantes (ah, e à vossa tia também que se Deus quiser ainda vai ter que me aturar um ano, e a ti Laura e à tua irmã), a ti Rosarinho e aos teus, a ti Francisquinha e aos teus igualmente, à minha afilhada que nem lê isto, a ti Sonecas, a ti MAGGIE :) e à tua irmã pequenina que já é mais bonita que tu, a ti Maria, a ti Bruno que és um autêntico farol no nevoeiro deste ano (e não só pela tua altura) e a ti Carla que és mais que um anjo às vezes e a ti Maggie de Santa Comba (vocês os três são a minha salvação nowadays), a ti Ritinha, a ti Manga, ao Luís e à Sofia, ao Jorge Palma, ao meu grupinho do Rubyana e do Esquininha, à minha equipa, ao Nilson, à Tribo dos Sonhos e a todos os demais de quem não me esqueci (Garcia, Vicente, Rita, e tantos outros) mas que não aparecem aqui escritos, a todos a TODOS e a TODOS MESMO, e aos clientes da "A Tasca" e aos que não são, novamente um FELIZ NATAL. Obrigado a todos. Vocês são o meu Natal.

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