sexta-feira, novembro 30, 2007

eu amo-te mais que tudo e isso não nos chega

quinta-feira, novembro 29, 2007

será que são as minhas cores?


my abstract fucking life


trivialidades

há 300 anos atrás eu fui a pessoa mais feliz do mundo. hoje as palavras escorrem de dentro para fora e voltam ao sítio de onde partiram porque não têm foz onde desaguar. nós crescemos e o mais perturbador é que connosco crescem os conceitos que ou não existem, ou que eu nunca hei-de experimentar.

e assim de vez em quando, enquanto crescemos, dão-se as crises (muito mais profundas e transformadoras que as de Ericksson) que nos colocam em situações dilema onde os nossos conceitos não valem de nada. parece que ate então nos ensinaram sempre o que responder, inequivocamente a esse problema, mas quando lá chegamos, vimos que não há linearidade no desespero e na escolha humana.

aí percebmos que parte de nós, tão nossa e essencial, tão alicerce do que somos, não só não faz sentido como tem que ser retirada destruída e transfigurada para que possamos crescer, para que possamos viver sem cortar, naquele momento, os pulsos. as dores de parto de um novo eu são isso, e dóiem tanto e são tão inevitáveis como eu nem sequer ler o que escrevi até aqui.

mas estamos sempre a crescer não é?
sempre a desenvolver?
sempre a mudar, sempre a ser de novo?
a melhorar? se calhar não
e ouvimos dizer que: vai correr tudo bem.

pois só podee correr
(então porque é que choro?)

quarta-feira, novembro 28, 2007

agora o expresso envia-me para o email a newsletter do clube gourmet. selecionam-me 4 garrafas de vinho para este mês, preocupadinhos que estão com o meu bem estar

estou com uma profunda dor de cabeça, pessoas. ai que dor de cabeça

oh fili

estou com uma profunda dor de cabeça

terça-feira, novembro 27, 2007

são as músicas da minha vida responsáveis por mim

domingo, novembro 25, 2007

hoje a noite está tão fria, e eu só queria não ter ouvido clã porque sei que aí reside a morte. a noite está tão fria e as minhas mãos também. troteio as canções com a morte que desejo para mim mesmo, afasto do pensamento como se não existisse e o pior é que sei que a milhares de eu amo-te de distância estão também umas mãos geladas à espera que as aqueça eu. uns pezinhos descalços que olham um para o outro e perguntam se aquela camisola e aquelas meias e aquela lágrimazita não merecem o ombro do costume. fim de vida e de concepções que tínhamos. stop

terça-feira, novembro 13, 2007

há uma grande capa que me cobre e eu digo-vos olá com ela. é uma capa espelhada, e dou-vos o que querem ver porque eu só sei ser assim e não faço ideia como se pode saber quem realmente somos e sê-lo efectivamente. também não sei como saber quem sou nem se vocês sabem quem são. todos os dias me sinto pequenino e frágil, às vezes quero um colinho que nunca chega. mas por fora irradio força e determinação porque tenho ideia que é o que esperam de mim e que são as arranhadelas no chão de madeira enquanto me puxam do outro lado. sinceramente não quero saber da vida porque isto é tudo a mesma morte. sou a puta do cabaret que agora se vai pintar em frente ao espelho, o mimo que desenha o sorriso para que os traunsentes não tenham medo de se rever na podridão das ruas. sou triste e queria escrever mais alegre mas peço desculpa tardiamente (se calhar devia avisar no título)

i traced my family line
it ends up where the
window-passing grainy days
forgetting she's away
here's the straight and narrow:
brought my wheelbarrow
and it's filled with the lies and the dirt and the hurt
but i won't need someone to let me be
i won't need someone to let me be

i bought the cotton threads
and the voice could soothe your
captivate the senses like a ginger ale rain
those that got the marrow
curse the tainted pharaohs
take off!
expect fun, you might learn how it runs
but i won't need someone to let me be

no i won't need someone to let me be [x2]

no i won't need someone to let me go
let me breathe

zanzibania

hoje avistei o amigo gonçalves. por entre as luzes dos carros e as fumaças da cidade acenei-lhe com a mão e ele bajulou-me com um sorriso. ai que bom dia que assim se tornou o meu.

segunda-feira, novembro 12, 2007

comunicado a esponjinha

Pequenos soldadinhos, vedes o inimigo? sabeis quem enfrentais? pois bem, não fazei disto uma guerra louca. Dai um bom uso as vossas munições, guardai-as para as verdadeiras ofensivas. Sois o ultimo posto de defesa. O vazio já lá foi. As bombas são leves mas constantes. TOmai cuidado!

sexta-feira, novembro 09, 2007

Será que ainda vou a tempo de aumentar o meu QI?

"Há um gene por trás dos benefícios da amamentação no QI dos bebés, diz uma equipa de psiquiatras do Kings College de Londres. Trata-se do gene FADS2. Quando está presente, os bebés, que são amamentados com leite materno, conseguem mais sete pontos nos testes de QI do que os restantes alimentados artificialmente.

A equipa, que publicou os seus resultados na revista "Proceedings of the National Academy of Sciences", analisou estudos já previamente elaborados com bebés que eram amamentados e que incluiam três mil crianças britânicas e neozelandesas.

Nos estudos, o QI tinha sido emdido em várias situações entre os cinco e os 13 anos. E o que já se tinha verificado é que as crianças que tinham sido amamentadas tinham um QI mais elevado. Só não se sabia a razão.

Avançaram-se, desde então, várias hipóteses, sobre se as mulheres mais informadas e com escolaridade mais elevada, amamentavam mais visto conhecerem melhor os benefícios do leite materno. A tese aumentava a polémica em torno da velha questão entre o meio social ou o meio natural na evolução das capacidades do indivíduo."

Mas agora, a equipa do Kings College avança com um novo elo de ligação entre a amamentação e o QI. E neste argumento sobressai a genética do indivíduo.

O segredo está nos genes, ou melhor, no gene. E num gene presente em 90 por cento das pessoas. O FADS2, o gene em questão, ajuda a partir os ácidos gordos, como os do leite materno, que já se sabe que estão envolvidos no desenvolvimento neurológico.

quinta-feira, novembro 08, 2007


Pérolas do dia-a-dia

"Ranking das leis mais absurdas

É proibido ocupar um lugar no Parlamento vestindo uma armadura. Mas é ainda mais proibido morrer-se nesse lugar, sob pena de ser detido. Por outro lado, uma mulher grávida pode urinar no capacete de um polícia. A televisão UKTV Gold publicou ontem o ranking das leis britânicas mais absurdas

No topo da lista, realizada com respostas de quatro mil pessoas, encontra-se a proibição de morrer no Parlamento (27%).

Colar um selo com a imagem do rei de cabeça para baixo, que é considerado um acto de traição, segue em segundo lugar com 7% dos inquiridos a considerar a lei mais absurda.

Segue-se a lei que permite uma mulher trabalhar com o peito descoberto se for empregada de uma loja de espécies tropicais em Liverpool.

No ‘reino do absurdo’, está também classificada a obrigação que têm todos os escoceses de abrir a porta de casa a qualquer pessoa que precise urgentemente de utilizar a casa-de-banho.

É também de destacar a permissão de matar um escocês nos muros da antiga cidade de York. Mas somente com arco e flechas!"

Sol

Consta que circula por aí um abaixo-assinado a propor que a ante-penúltima lei aqui referida, passe de um direito para um dever e em qualquer estabelecimento comercial. Já a última lei passou a ser válida também nos muros do Estádio da Luz e em qualquer outro local onde um benfiquista aviste um escocês.
Subscrevo.

quarta-feira, novembro 07, 2007

sem nenhum objectivo.

Sol de verão tristeza de inverno.

O que é pensar tristeza?

enquanto vira a mesa, com o intuito de levar mais pessoas menos uma, ele pensa tristeza.

tanto silêncio estúpido.

terça-feira, novembro 06, 2007

ditado

hoje tive sol o dia todo menos agora que moro com o soninho

segunda-feira, novembro 05, 2007

o problema é que a cadência do inverno sobre o verão é tão fatal, como triste e encantador. pior que um canto de sereia, porque é antecipado! é como nos filmes de terror, porque é que ele insiste em entrar no beco escuro e sombrio, é lá que os monstros vivem. a experiência aconselha a que não se entre por esses sítios escuros (o que acabamos sempre por fazer), que por mais que se tente nunca se percebe nada (e havemos de chegar ao quase fim de vida a pensar que sim) e que remédio não havendo é companheira a deambulação pelo friozinho (agasalhado) com música e moleskine. pode ser que os arpégios aqueçam a ausência e façam a cama para o fim.

domingo, novembro 04, 2007

jerk



às vezes tenho vontade de dizer-te que és o mundo para mim. a maior parte do tempo arrependo-me de o querer dizer e guardo-o "cá dentro", embora o resto do tempo o passe arrependido de nem o dizer nem fazer-te senti-lo mais frequentemente. o facto é que tu és o mundo para mim, com tudo de bom e de mau que isso comporta. mas um mundo assim é tão mais bonito.


sexta-feira, novembro 02, 2007

contigo ou sem tigo

quero mesmo ir passar duas semanas a londres.

This page is powered by Blogger. Isn't yours?