terça-feira, novembro 13, 2007
há uma grande capa que me cobre e eu digo-vos olá com ela. é uma capa espelhada, e dou-vos o que querem ver porque eu só sei ser assim e não faço ideia como se pode saber quem realmente somos e sê-lo efectivamente. também não sei como saber quem sou nem se vocês sabem quem são. todos os dias me sinto pequenino e frágil, às vezes quero um colinho que nunca chega. mas por fora irradio força e determinação porque tenho ideia que é o que esperam de mim e que são as arranhadelas no chão de madeira enquanto me puxam do outro lado. sinceramente não quero saber da vida porque isto é tudo a mesma morte. sou a puta do cabaret que agora se vai pintar em frente ao espelho, o mimo que desenha o sorriso para que os traunsentes não tenham medo de se rever na podridão das ruas. sou triste e queria escrever mais alegre mas peço desculpa tardiamente (se calhar devia avisar no título)