sábado, janeiro 31, 2004

Desencontros

O desencontro dói. Muito. É uma mistura de muita coisa, que não existiu nem existe nem nunca existirá. É um desencontro, é um nada. Poucas coisas doem mais que um desencontro. Um desencontro, depois de um encontro de mãos, de um encontro de olhares, de um fundir de corpos, de uma comunhão de tempo e espaço e sentimento, dói muito. Porque transforma o silêncio e a noite em segundos que demoram horas a passar, em que arde estar vivo e perdura, mesmo quando a noite e o dia se extinguem para nós dois, e me deixam assim, ciente de tudo.

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