quinta-feira, janeiro 29, 2004
Indignação
O que eu mais temia aconteceu!
Foi ontem por volta das 10h da noite, estávamos num jogo de basquetebol entre Olivais e Sampaense, no escalão de Júniores A, quando de repente um jogador da equipa do Sampaense teve um ataque epiléptico. Não valesse a pronta assistência e o conhecimento dos treinadores, fisioterapeutas e alguns médicos presentes nas bancadas (na qualidade de espectadores, claro) e provavelmente o jogador teria...
Felizmente que a natureza do ataque não requeria material específico de socorro, uma vez que a equipa do INEM demorou cerca de 10 minutos para chegar ao local (Pavilhão do Olivais Futebol Clube, em Coimbra), estando o jogador já consciente quando os médicos chegaram.
Não estou com isto a criticar o tempo que a ambulância e a equipa do INEM demoraram. Estou apenas a realçar o facto de todos os jogos de escalões de formação, em qualquer modalidade (penso eu) não terem as condições mínimas de pronto-socorro caso aconteça algo de grave. Tenho a certeza absoluta que se o jogador tivesse algo pior que um ataque de epilepsia, não havia médico ou fisioterapeuta naquele pavilhão que lhe pudesse valer, e então no dia seguinte nos jornais haveria mais uma notícia de morte súbita, esta marcada pela inexistência de primeiros-socorros decentes. Felizmente que assim não aconteceu e esperemos que nunca aconteça, agora gostava de perguntar: Que somos nós, menos que as modalidades profissionais? Não temos tanto direito a assistência médica imediata quanto os outros?
Que merda de país!
Foi ontem por volta das 10h da noite, estávamos num jogo de basquetebol entre Olivais e Sampaense, no escalão de Júniores A, quando de repente um jogador da equipa do Sampaense teve um ataque epiléptico. Não valesse a pronta assistência e o conhecimento dos treinadores, fisioterapeutas e alguns médicos presentes nas bancadas (na qualidade de espectadores, claro) e provavelmente o jogador teria...
Felizmente que a natureza do ataque não requeria material específico de socorro, uma vez que a equipa do INEM demorou cerca de 10 minutos para chegar ao local (Pavilhão do Olivais Futebol Clube, em Coimbra), estando o jogador já consciente quando os médicos chegaram.
Não estou com isto a criticar o tempo que a ambulância e a equipa do INEM demoraram. Estou apenas a realçar o facto de todos os jogos de escalões de formação, em qualquer modalidade (penso eu) não terem as condições mínimas de pronto-socorro caso aconteça algo de grave. Tenho a certeza absoluta que se o jogador tivesse algo pior que um ataque de epilepsia, não havia médico ou fisioterapeuta naquele pavilhão que lhe pudesse valer, e então no dia seguinte nos jornais haveria mais uma notícia de morte súbita, esta marcada pela inexistência de primeiros-socorros decentes. Felizmente que assim não aconteceu e esperemos que nunca aconteça, agora gostava de perguntar: Que somos nós, menos que as modalidades profissionais? Não temos tanto direito a assistência médica imediata quanto os outros?
Que merda de país!