sábado, fevereiro 21, 2004

A ferida aberta

Haverá legitimidade da nossa parte para pedirmos heróis ao mundo, se nem em pequenas coisas somos dignos de cá estar?

Queremos curar a fome no mundo. Esquecemo-nos do sem-abrigo que jaz na nossa rua.

Queremos uma solidariedade global. Esquecemo-nos do amigo que esteve lá sempre por nós e estará.

Desejos, promessas, sonhos, dados adquiridos. NÃO ACREDITO EM NADA.

(e se a minha esperança ainda não morreu, então está moribunda. A diferença? Nenhuma)

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