sábado, fevereiro 14, 2004
XIII
No medo deste dia, sentado no balcão de um bar, bebo sem qualquer objectivo.
Afinal de contas, é um dia igual aos outros.
Para mim.
Desde que partiste, nada mais voltará a ser o que era. E sorrio, nostalgicamente perante o espelho, do outro lado do balcão. Á minha volta, existem almas soterradas no mesmo mundo que eu.
Mascarados? Será altura? Ou a carcaça humana que escolheram encobre as mágoas?
Sem dúvida, os momentos que passámos naquele local, o nosso local, onde deixámos tudo de nós, e abraçámos a vida.
Neste dia.
Noutro ano.
Só tenho pena, este dia além de ser o dia que é devia ser um dia para todos.
Mas nem todos podem ter tudo.
Ainda te amo!
Augusto Fonseca, Contrariedades
Afinal de contas, é um dia igual aos outros.
Para mim.
Desde que partiste, nada mais voltará a ser o que era. E sorrio, nostalgicamente perante o espelho, do outro lado do balcão. Á minha volta, existem almas soterradas no mesmo mundo que eu.
Mascarados? Será altura? Ou a carcaça humana que escolheram encobre as mágoas?
Sem dúvida, os momentos que passámos naquele local, o nosso local, onde deixámos tudo de nós, e abraçámos a vida.
Neste dia.
Noutro ano.
Só tenho pena, este dia além de ser o dia que é devia ser um dia para todos.
Mas nem todos podem ter tudo.
Ainda te amo!
Augusto Fonseca, Contrariedades