sábado, março 27, 2004
Flagrantes da vida real #2
E os restaurantes chineses? Estes podem ser fundo de pano para as mais surreais refeições. Uma vez descobri que o gerente de um restaurante chinês cá em Coimbra, daqueles restaurantes bem escondidinhos numa ruela impossível de localizar num mapa normal, era professor catedrático e uma das maiores personalidades no seu campo, e que inclusivé já tinha presidido a diversas conferências em grandes centros como Paris. E que de um momento para o outro decidira deixar tudo e vir morar para um pacato país (Portugal), desconhecido para ele até então... estranho, no mínimo...
Mas o mais interessante é a comida em si. Sei de fontes seguras que as cozinhas dos restaurantes chineses primam pela porcaria e pelo excesso de gordura. É óptimo saber isto. Principalmente quando se passa mais de metade da refeição a tentar descodificar o que raio está no prato, e porque é que a comida se mexe de vez em quando.
Temos depois a bebida. Ninguém pode dizer que tenha vivido até passar pela experiência de pedir um Trinaranjus de laranja num restaurante chinês. Até porque (outra característica dos restaurantes chineses) os empregados nunca percebem à primeira o que queremos. "Um Tlinalanjus de lalanja?"
E há também a questão do português. Reparem: "Tem Ice Tea?" "Sim, temos"; no entanto, se perguntarem "Ice Tea, tem?", já somos brindados com um "Não, não, Ice Tea Tem não há, mas há Ice Tea Limão, Ice Tea Pêssego..."
Mas o mais interessante é a comida em si. Sei de fontes seguras que as cozinhas dos restaurantes chineses primam pela porcaria e pelo excesso de gordura. É óptimo saber isto. Principalmente quando se passa mais de metade da refeição a tentar descodificar o que raio está no prato, e porque é que a comida se mexe de vez em quando.
Temos depois a bebida. Ninguém pode dizer que tenha vivido até passar pela experiência de pedir um Trinaranjus de laranja num restaurante chinês. Até porque (outra característica dos restaurantes chineses) os empregados nunca percebem à primeira o que queremos. "Um Tlinalanjus de lalanja?"
E há também a questão do português. Reparem: "Tem Ice Tea?" "Sim, temos"; no entanto, se perguntarem "Ice Tea, tem?", já somos brindados com um "Não, não, Ice Tea Tem não há, mas há Ice Tea Limão, Ice Tea Pêssego..."