quinta-feira, março 11, 2004
In Illo Tempore
In Illo Tempore é a expressão que tem marcado os meus dias. É o livro que re-leio agora (obrigado Moelas), é o nome com que se vai baptizar a mais recente tuna da Universidade de Coimbra, é o ponto de partida para o meu trabalho de Epistemologia, é o baluarte do sentimento que predomina em mim nesta fase da lua. Não um sentimento saudosista, antes pelo contrário. Estou de olhos postos no presente, no que posso fazer agora por mim e pelos outros, e talvez por isso o meu mundo tenha andado tão afastado do mundo blogosférico. Há tanta coisa por fazer fora destas quatro paredes da minha amada tasca, há tanto para fazer e para descobrir (ou deverei escrever "por descobrir"?), há tanto amor para dar, tanta gratidão para cultivar, música para ouvir e livros para ler. Quem vos escreve isto é uma pessoa renovada. Um tasqueiro que acredita solenemente em Deus e no Homem, e que acredita que basta querermos e acreditarmos em nós para superar as adversidades da vida. O fundamental é isso, acreditarmos em nós, acreditarmos que podemos fazer a diferença, sentir que o pouco com que contribuímos para a felicidade do outro pode fazer com que esse outro se sinta inspirado por um acto de bondade que não espera nada em troca, e assim siga também esse exemplo para o outro e outro e outro... um enorme chain-mail, portanto. ;)
Há muita maldade no mundo. O atentado terrorista de hoje é prova disso. Mas o pior nestas situações é o desânimo, o baixar os braços. Devemos reflectir, revoltarmo-nos qb, e "pegar o touro pelos cornos". Ver o espírito de sacrifício das pessoas que estão lá a ajudar, tomar isso como um exemplo enorme a seguir e dar-mos o nosso pequeno contributo, seja ele o poder deslocar-se até ao local ou simplesmente tentar dar o nosso melhor na nossa existência, porque de acordo com a "Teoria do Caos" ou "The Butterfly Effect", quem sabe se um gesto nobre que tenhamos não provocará uma reacção em cadeia que evitará um qualquer acontecimento negativo?
Há muita maldade no mundo. O atentado terrorista de hoje é prova disso. Mas o pior nestas situações é o desânimo, o baixar os braços. Devemos reflectir, revoltarmo-nos qb, e "pegar o touro pelos cornos". Ver o espírito de sacrifício das pessoas que estão lá a ajudar, tomar isso como um exemplo enorme a seguir e dar-mos o nosso pequeno contributo, seja ele o poder deslocar-se até ao local ou simplesmente tentar dar o nosso melhor na nossa existência, porque de acordo com a "Teoria do Caos" ou "The Butterfly Effect", quem sabe se um gesto nobre que tenhamos não provocará uma reacção em cadeia que evitará um qualquer acontecimento negativo?