sábado, abril 17, 2004

Seen in the puppets tonight!

(ri-me imenso com isto, eu até nem vou muito à bola com certas coisas que eles dizem, mas que têm piada às vezes, têm... segue-se o seguinte post, com a devida vénia, cortesia dos Marretas)

Pergunta a Sara: porque é que as pessoas insistem em conversar no cinema? Porque é que falam umas com as outras? E porque é que os cinemas não pensam em ampliar a mensagem 'POR FAVOR, NÃO SE ESQUEÇA DE DESLIGAR O SEU TELEMÓVEL' para qualquer coisa como 'JÁ DEVIA SABER QUE NUMA SALA DE CINEMA NÃO SE FALA COM O VIZINHO, NÃO SE FALA AO TELEMÓVEL E NUNCA SE PERTURBA QUEM ESTÁ A TENTAR VER E OUVIR O FILME!'. Seria demais?

Absolutamente demais, Sara. Seria um atentado à liberdade de expressão individual, e isso não pode ser. Explico: propus à responsável pela Biblioteca Central da UBI a instalação de um aparelhómetro que bloqueia os telemóveis num raio de umas dezenas de metros, uma vez que os constantes apelos ao silêncio eram ignorados e ridicularizados. Assim, com os telemóveis sem rede, se queriam mandar sms e conversar, saíam e iam fazer chavascal para outro sítio.
Como cantava o outro, “Foi bonita a festa pá”… durante os dois ou três dias que o aparelho esteve em funções. Alguns alunos de Ciências da Comunicação foram investigar a legislação e descobriram que é ilegal privar as pessoas da liberdade de incomodar o próximo. Apresentaram uma queixa a uma Alta Autoridade Para Qualquer Merda Relacionada Com Isso, e a Biblioteca teve de retirar o equipamento.
Lições a retirar desta história:

1 – Quando se instalar uma traquitana destas, não se deve divulgar o facto, e explicar que se os telemóveis não funcionam “deve ser por causa da estrutura do edifício”.
2 – Devidamente motivados, os estudantes até fazem investigação.

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