sexta-feira, abril 16, 2004
Valentim Valentão
Está aqui um mosaico, cortesia do American Leftist, com dezenas de caras de soldados americanos que morreram no Iraque. Bush Jr. é um Valentim Valentão, que enquanto se diverte a brincar às guerrinhas e a fazer sketches "where are the weapons of mass destruction?" (o link já está a caminho daqui), tem dezenas de soldados a morrerem no Iraque. Mas Bush Jr. não está sozinho, infelizmente. Há coisas e pessoas (que mais se parecem com coisas, do que com pessoas) que eu não consigo compreender, por mais que tente; é que há raciocínios tão ilógicos e tão tendenciosos, e comentários e opiniões tão absurdas e estúpidas (não há outro nome que as descreva... e talvez haja, mas a decência impede-me de as escrever aqui), que não consigo compreender como é que alguém as sustenta, as apoia, e sistematicamente promove alarvidades na mesma linha de ignorância, de perigosa ignorância!
Só gostava de saber como é que ainda se pode defender esta guerra, esta ocupação, só gostava de saber como é que é possível dizer que o mundo neste momento é um local mais seguro! Se bem que tenho reparado uma certa mudança nos discursos dos "pró-guerra", que, não conseguindo no entanto engolir o orgullho, já dizem que a tese "o mundo é/não é um lugar mais seguro, depois da guerra" (tese essa que foi iniciada pelos ocupantes e apologistas da guerra) já não pode ser aplicada, visto que nunca saberemos como seriam as coisas sem a guerra, porque a mesma já aconteceu. NOJO. NOJO NOJO NOJO. Façam-me um favor, e, independentemente de engolirem primeiro ou não o orgulho, engulam também toda essa "informação accionável" por onde vos der mais jeito.
"Se o caos existente não está próximo do pior cenário imaginável, então a cegueira em não reconhecer a verdade dos factos só tem paralelo na condescendência com o novelo de mentiras que funcionou como pretexto para a guerra. As mentes retorcidas de Pacheco Pereira e outros adeptos da cruzada americana nunca se deixarão convencer por nenhuma evidência, mesmo que o Iraque se torne o inferno na terra e o terrorismo islâmico encontre aí a retaguarda propícia para continuar a florescer através do mundo." (aqui)
Só gostava de saber como é que ainda se pode defender esta guerra, esta ocupação, só gostava de saber como é que é possível dizer que o mundo neste momento é um local mais seguro! Se bem que tenho reparado uma certa mudança nos discursos dos "pró-guerra", que, não conseguindo no entanto engolir o orgullho, já dizem que a tese "o mundo é/não é um lugar mais seguro, depois da guerra" (tese essa que foi iniciada pelos ocupantes e apologistas da guerra) já não pode ser aplicada, visto que nunca saberemos como seriam as coisas sem a guerra, porque a mesma já aconteceu. NOJO. NOJO NOJO NOJO. Façam-me um favor, e, independentemente de engolirem primeiro ou não o orgulho, engulam também toda essa "informação accionável" por onde vos der mais jeito.
"Se o caos existente não está próximo do pior cenário imaginável, então a cegueira em não reconhecer a verdade dos factos só tem paralelo na condescendência com o novelo de mentiras que funcionou como pretexto para a guerra. As mentes retorcidas de Pacheco Pereira e outros adeptos da cruzada americana nunca se deixarão convencer por nenhuma evidência, mesmo que o Iraque se torne o inferno na terra e o terrorismo islâmico encontre aí a retaguarda propícia para continuar a florescer através do mundo." (aqui)