domingo, maio 02, 2004
Assustado
Assustavas-me quando dizias que querias ficar comigo para sempre.
Assustavas-me quando eu tinha medo de não te poder corresponder nos desejos.
Assustavas-me quando me fazias sentir a pessoa mais feliz do mundo.
Agora assusta-me o estarmos longe. Assusta-me nunca mais olhar para ti (pelo menos desta maneira). Assusta-me perder este arrepio quando oiço música. Assusta-me este arrastar dos dias. Assusta-me gostar de ti assim. Assusta-me o saber que não te mereço. Assusta-me o poder esquecer o sabor do teu corpo. Assusta-me perder a fascinação do amor, enquanto escorre o suor do teu corpo para o meu (a beleza de cada gota que cai, quando se esfuma no calor do teu ventre!). Assusta-me perder-te.
E no fim de contas, não estou assustado.
Estou apaixonado.
Assustavas-me quando eu tinha medo de não te poder corresponder nos desejos.
Assustavas-me quando me fazias sentir a pessoa mais feliz do mundo.
Agora assusta-me o estarmos longe. Assusta-me nunca mais olhar para ti (pelo menos desta maneira). Assusta-me perder este arrepio quando oiço música. Assusta-me este arrastar dos dias. Assusta-me gostar de ti assim. Assusta-me o saber que não te mereço. Assusta-me o poder esquecer o sabor do teu corpo. Assusta-me perder a fascinação do amor, enquanto escorre o suor do teu corpo para o meu (a beleza de cada gota que cai, quando se esfuma no calor do teu ventre!). Assusta-me perder-te.
E no fim de contas, não estou assustado.
Estou apaixonado.