quarta-feira, junho 30, 2004
Ai
Alguém explique ao jornalista da RTP1 que, pese os anos que jogou em Espanha, Seedorf fala português e não espanhol, visto ser casado com uma brasileira. O jornalista a perguntar em espanhol, e ele a responder em português, e nós a ter que aguentar.
E já agora, pergunto eu, porque raio os jornalistas de serviço nas ruas, para falar com os adeptos estrangeiros, só falam UMA língua, e mesmo essa falam mal? Volta e meia ainda descobrimos um jornalista que além de um rudimentar português também dá uns "toques" de inglês, e pronto, viva a euforia porque em terra de cegos quem tem um olho é rei: sejam letões, holandeses, franceses ou ingleses, pergunta-se em inglês, e o importante é perguntar porque o entender a resposta é o menos.
No outro dia, nas Docas de Lisboa, perguntava uma jornalista a um inglês qual o prognóstico dele para o jogo Inglaterra-Portugal; até tive pena do pobre homem e vergonha, quando a jornalista abriu a boca. Mas ele lá percebeu, e respondeu qualquer coisa como "são duas equipas muitos boas, espero que seja um bom jogo, e embora tudo possa acontecer acho que a minha Inglaterra vai ganhar por duas bolas a zero", ao que a jornalista se vira para o camera-man e diz, contente e alegre e aos berros (ainda devia estar a festejar por estar a trabalhar em algo para o qual não tem nenhuma aptência e onde recebe por fazer figura de ursa maquilhada) que não tinha percebido nada mas pareceu ouvir um "dois a zero" que "é o que Portugal vai dar a Inglaterra".
Mas porque raio só pode ser jornalista quem é gira e burra? De certeza que há muitos homens e mulheres por ai, que ou por serem homens, ou por serem mulheres e feias, ou por serem mulheres giras e inteligentes, não trabalham em lugar destas anormalidades. Ai o Euro, ai.
E já agora, pergunto eu, porque raio os jornalistas de serviço nas ruas, para falar com os adeptos estrangeiros, só falam UMA língua, e mesmo essa falam mal? Volta e meia ainda descobrimos um jornalista que além de um rudimentar português também dá uns "toques" de inglês, e pronto, viva a euforia porque em terra de cegos quem tem um olho é rei: sejam letões, holandeses, franceses ou ingleses, pergunta-se em inglês, e o importante é perguntar porque o entender a resposta é o menos.
No outro dia, nas Docas de Lisboa, perguntava uma jornalista a um inglês qual o prognóstico dele para o jogo Inglaterra-Portugal; até tive pena do pobre homem e vergonha, quando a jornalista abriu a boca. Mas ele lá percebeu, e respondeu qualquer coisa como "são duas equipas muitos boas, espero que seja um bom jogo, e embora tudo possa acontecer acho que a minha Inglaterra vai ganhar por duas bolas a zero", ao que a jornalista se vira para o camera-man e diz, contente e alegre e aos berros (ainda devia estar a festejar por estar a trabalhar em algo para o qual não tem nenhuma aptência e onde recebe por fazer figura de ursa maquilhada) que não tinha percebido nada mas pareceu ouvir um "dois a zero" que "é o que Portugal vai dar a Inglaterra".
Mas porque raio só pode ser jornalista quem é gira e burra? De certeza que há muitos homens e mulheres por ai, que ou por serem homens, ou por serem mulheres e feias, ou por serem mulheres giras e inteligentes, não trabalham em lugar destas anormalidades. Ai o Euro, ai.