quarta-feira, junho 23, 2004
Foi na barafunda da minha secretária..
...que encontrei meia dúzia de fotocópias. O título, "A Dor de Pensar", contagiou-me com o vírus da curiosidade, e levou-me a dar uma vista de olhos ao texto.
"A inteligência lembra uma varinha de condão: graças a ela, tudo o que dormia o sono do nada, incluíndo o próprio Homem, acorda para a existência. Ser é ser objecto de conhecimento. A mesma varinha, porém, por um uso intenso e persistente, acaba por esvaziar de realidade as coisas, fá-las regressar ao nada de onde vieram. É um instrumento de destruição que vitíma aquele que o maneja, lhe provoca a dor da «universal ignorância», a sensação de tactear nas trevas, e ao mesmo tempo o causa, o corrói, mina as condições elementares de felicidade...
Os meus pensamentos são contentes.
Só tenho pena de saber que eles são contentes,
porque, se o não soubesse,
em vez de contentes e tristes,
seriam alegres e contentes...
Pára, meu coração!
Não penses! Deixa-o pensar na cabeça!"
"A inteligência lembra uma varinha de condão: graças a ela, tudo o que dormia o sono do nada, incluíndo o próprio Homem, acorda para a existência. Ser é ser objecto de conhecimento. A mesma varinha, porém, por um uso intenso e persistente, acaba por esvaziar de realidade as coisas, fá-las regressar ao nada de onde vieram. É um instrumento de destruição que vitíma aquele que o maneja, lhe provoca a dor da «universal ignorância», a sensação de tactear nas trevas, e ao mesmo tempo o causa, o corrói, mina as condições elementares de felicidade...
Os meus pensamentos são contentes.
Só tenho pena de saber que eles são contentes,
porque, se o não soubesse,
em vez de contentes e tristes,
seriam alegres e contentes...
Pára, meu coração!
Não penses! Deixa-o pensar na cabeça!"