quinta-feira, junho 10, 2004
A Lua em Eça de Queirós
Ontem, numa leitura atenta de Os Maias de Eça de Queirós, não pude deixar de reparar nesta passagem:
"Uma noite, porém, acompanhando Carlos até ao Ramalhete, noite de Lua calma e branca, em que caminhavam ambos calados, Ega, invadido decerto por uma onda interior de paixão, soltou desabafadamente um suspiro, alargou os braços, declamou como os olhos no astro, um tremor na voz:
Oh! laisse-toi donc aimer, oh! l'amour c'est la vie!"
"Uma noite, porém, acompanhando Carlos até ao Ramalhete, noite de Lua calma e branca, em que caminhavam ambos calados, Ega, invadido decerto por uma onda interior de paixão, soltou desabafadamente um suspiro, alargou os braços, declamou como os olhos no astro, um tremor na voz:
Oh! laisse-toi donc aimer, oh! l'amour c'est la vie!"