terça-feira, setembro 28, 2004

Fim de tarde

Ontem, com tantos cafés naquela rua, fui logo parar ao único onde se tinha que subir dois andares para ir à casa-de-banho, que era minúscula (enquanto estava no urinol o meu corpo tocava, ao mesmo tempo, em duas paredes, num lavatório e em parte do rebordo da sanita), tinha um cheiro horrível que se entranhou nas roupas e nas narinas, e com uma porta que tinha escrito em letras vermelho-sangue "Os espíritos matavam 200 pessoas por noite". Há dias assim.

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