segunda-feira, maio 16, 2005

UMA HISTÓRIA DOS BALNEÁRIOS DO BESSA.

"A história foi-me contada já aqui há uns anos por um árbitro da 1ª categoria, hoje reformado. Quando o nosso homem e os dois auxiliares entraram no balneário da equipa de arbitragem viram um simpático e bem apresentado embrulho, com uma fita de cores, e tudo. Melhor dizendo, três simpáticos e bem apresentados embrulhos, onde, de resto, numa letra bem feminina, alguém escrevera os nomes dos três. Olharam-se uns aos outros e, claro, cada um deles – depois de ter bisbilhotado lá para dentro – meteu a "sua" prenda no respectivo saco de viagem. Era um magnífico fato de treino de uma conhecida marca, uma "t-shirt" de qualidade e uma caixinha onde se resguardava uma simpática jóia de não sei quantos quilates. Para a esposa, era a sugestão na tal letra feminina. Coisa de requinte.

A história tinha sempre dois desfechos: se "as coisas" lá dentro corriam bem, tudo bem; se não corriam, no final, quando os três homens regressavam à cabina, aparecia um contínuo e perguntava, com a maior lata deste mundo, se os srs. árbitros tinham visto por ali uns embrulhos assim e assado. É que era engano, uma estupidez dele, que fizera confusão. E lá tinham os três de "devolver" a bela prenda de que, pelos vistos, não tinham sido merecedores."

This page is powered by Blogger. Isn't yours?