terça-feira, novembro 28, 2006
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terça-feira é um dia de morte. um dia de quase nada. que só não o é por trazer consigo todas as cores de outros dias (outras efemeridades, aliás) o azul o vermelho o verde o lilás o sangue e também o laranja, feitas em cinzento, o mais cinzento dos cinzentos. um cinzento vazio, sem tonalidades, plain as you are, um cizento cimento. um cimento. a pedra em que estou.
as terças-feiras são de arrasto, são atrozes e custam. hoje quero chorar. e não é por ser terça-feira.