quinta-feira, janeiro 11, 2007

agora é pedir dois pães apenas. ou nem os pedir por não ter fome. e não ter ninguém que te avise que assim não ou que te faça lembrar como são precisas todas as forças para amar. é deixar de comer as massas por "tudo" e também porque menos que a dose XL é querer à força apagar o que ainda ferve - ou brilha, como as irritantes velas de aniversário que duram e duram e duram como as pilhas duracell que duram e duram ao contrário de nós. é ver menos do mundo e dormir menos descansado, cheirar menos a ria e estar menos vezes com o nariz entupido do bolor. é sorrir (primeiro, depois entristece-se) porque o jura começa e eu sei que estás a ver. (no jura não mostram os mamilos, há voltas e voltas mas o cabelo cai sempre em cima dos mesmos a escondê-los coitadinhos - mesmo em cima de uma cama com pétalas de rosa, numa cama assim deviam ver-se sempre os mamilos, façam lá o jeitinho). agora é o faz-de-conta: chorar enxugar molha limpa suja faz-de-conta que está tudo bem e dá a volta chora enxuga molha limpa suja acaba acabou tudo não por favor e recomeça mais uma viagem chora enxuga limpa até secar. agora é deixar de ir ao cinema, mesmo. e deixar de ouvir música, mesmo - mas agora quem corre para a música sou eu e dá mal CLAAAAARO. pronto e escrever? escrever se houvesse tempo, hoje também não há mas a morte é tanta... mas escrever se houvesse tempo, concluindo. e escrever é usar uma agenda a minha agenda a minha agenda tralalala não porque a agenda não é minha, é nossa! mas se não há já "nossa" como pode existir a agenda - não existe, logo não posso usá-la. fim

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