sábado, junho 30, 2007

chegamos ao fim da canção

nem tempo tenho para escrever. mas se não me desperdiço aqui, aqui e agora, expludo. há milhões de coisas a turbilhar de mim e em mim, nem que quisesse muito conseguia escrever. é tudo tão estranho. principalmente a facilidade de estarmos em cima do mundo, e de dois segundos depois o mundo passar por cima de nós e esmagar-nos com o maior dos desprezos, com a maior das banalidades, como se dissesse "é assim rapaz, e tu sabias". se ao menos o mundo pudesse ser uma pessoa, ainda seria possível conversar com essa pessoa ou na pior das hipóteses espancá-la, na perspectiva de impedir esta pulhice que é a vida. mas o mundo é isto. ao mesmo tempo também é triste sentir-me tão fraco, tão fraquinho e tão pequenino. sou uma pessoa muito insegura, com pouquinha auto-estima, pouquinha. e é para não sucumbir a ela que tento e esforço e faço de conta que nada é comigo. que sou o maior da minha aldeia, que sou o maior de todos, intocável e forte, nada me pode atingir. que sou cheio de forças para enfrentar aquele mundo (a meus pés) e que tenho algo tão especial em mim que me permite transformar as tristezas e os desafios e os obstáculos em energia positiva, em luta sem nunca desanimar. só que esse "algo" de tão especial, percebo-o agora, existe... mas não está em mim: és tu.

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