quinta-feira, fevereiro 24, 2005
Olá..
..é só para dizer que te adoro!
quarta-feira, fevereiro 23, 2005
23 de Fevereiro
O número 20 é complicado, é indefinido, é estranho. Já não és adolescente mas ainda não és adulto. És aquilo que alguém que eu conheço gosta de chamar - um jovem dinâmico. Estás a fazer a chamada para dar o grande salto da tua vida, mas lembra-te! Não estás sozinho! Terás sempre os teus amigos para te orientar o caminho e para te amparar a queda.. e quando caires haverá sempre uma mão amiga que te ajude a levantar.
Mas os amigos não se vêem só nos momentos maus, porra, terás sempre os teus amigos para a puta da rambóia e havemos de ter 90 anos e andarmos a chatear o chulo do Zagalo, a fazer as nossas noites no esquininha e a curtir bué os festivais de verão!
Sai uma rodada pró Elísio e pró Luís, que fazem hoje anos!
E como diria o outro, façam o favor de serem felizes!
Mas os amigos não se vêem só nos momentos maus, porra, terás sempre os teus amigos para a puta da rambóia e havemos de ter 90 anos e andarmos a chatear o chulo do Zagalo, a fazer as nossas noites no esquininha e a curtir bué os festivais de verão!
Sai uma rodada pró Elísio e pró Luís, que fazem hoje anos!
E como diria o outro, façam o favor de serem felizes!
segunda-feira, fevereiro 21, 2005
Estórias Antigas
Em tempos outros da minha doce Coimbra, havia na Baixa dois consultórios, frente a frente, de dois médicos que, tendo o mesmo nome, davam consultas muito diferentes: um, da Assembleia Nacional, era deputado; o outro, ao serviço do Estado Novo, tratava das meninas prostitutas.
Uma tarde solarenga, um indivíduo que procurava os serviços de um médico perguntou ao dono da tabacaria do prédio do mesmo, se o senhor doutor estava. Ao que o saudoso senhor respondeu:
-Está sim. Mas o senhor quer o deputado, ou o deputedo?
Uma tarde solarenga, um indivíduo que procurava os serviços de um médico perguntou ao dono da tabacaria do prédio do mesmo, se o senhor doutor estava. Ao que o saudoso senhor respondeu:
-Está sim. Mas o senhor quer o deputado, ou o deputedo?
domingo, fevereiro 20, 2005
Irresistível...
-O que é que foi?
-Estou no céu...
-Então desce à Terra que eu quero-te aqui comigo!
-Estou no céu...
-Então desce à Terra que eu quero-te aqui comigo!
segunda-feira, fevereiro 14, 2005
cai neve no jardim
Cerdeira 2005
Isto, provavelmente seria um excelente dia 14.
Pode ser que a neve comece a cair para estes lados, senão o melhor mesmo é mudar-me.
.
sábado, fevereiro 12, 2005
O meu dia de hoje.
Hoje foi um dia complicado.
Dormi quatro horas, porque tinha de me levantar cedo para ir trabalhar. Chegado ao local de trabalho, faltou uma pessoa fulcral no projecto, o que impossibilitou que se pudesse fazer alguma coisa. Como não tinha boleia para casa, estive a fazer tempo num cubículo fechado e cheio de fumo. A seguir fui ter com uma pessoa que me tratou mal, mal, mal. Conseguiu uma proeza: deixou-me a chorar antes da hora do lanche. E o almoço? O meu almoço foi com essa pessoa e, por incrível que pareça, encontrei quatro cabelos na comida e um bicho (vivo) na salada. Depois, cheio de sono, estive ao frio na faculdade até ao momento em que descobri que não tinha dois papéis indispensáveis para regularizar a matrícula, papéis esses que já expiraram de prazo há duas semanas. Tudo bem. Fui jantar. Ou ia. Porque como hoje é dia de peixe e não havia comida cá em casa, chapéu. No entanto não desanimei: afinal de contas, tinha um bilhete para o teatro, para a esgotadíssima peça "60 minutos com Brecht".
E é exactamente 20 minutos antes do começo do espectáculo que, ao telefone, a minha namorada acaba comigo, com aquela espectacular desculpa "não és tu, sou eu". Foda-se, um gajo como eu merece mais; nem que fosse uma desculpa do género "sou lésbica e vivo em união de facto com uma senegalesa da Legião Francesa" - acho que era o mínimo. Como sou um cabrão de um antiquado sentimental, chorei outra vez (duas vezes em doze horas, é obra).
Com este sucedido atrasei-me para o teatro; nem foi muito, mas foi o suficiente para ver as portas fecharem enquanto eu atravessava a passadeira. Ainda com as lágrimas nos olhos e, agora sim, bastante desanimado, cheguei à porta do famigerado Teatro Académico Gil Vicente.
Nisto os porteiros dirigem-me a palavra: "Elísio?". E eu, com a esperança renascida qual Fénix, levanto a cabeça a pensar que afinal até ia entrar.
"Era só para avisar que não pode entrar. As portas tão fechadas.".
"Era só para avisar que não pode entrar. As portas tão fechadas.".
(Fixe. Sorri e dei uma gargalhada insana.)
"Ah, mas ao menos peça na bilheteira, pode ser que lhe troquem o bilhete para outro dia".
(Fixe!)
"Não", disseram-me na bilheteira.
(Fixe.)
Desesperadinho, esbarrei contra uma cabine telefónica, o que nem foi mau de todo, pois aproveitei e telefonei ao Nuno. Que tinha o telemóvel desligado. E ao Moelas, que tinha o telemóvel ligado. Mas que não atendeu. E para casa do Nuno. E para casa do Moelas, que nunca mais atendia mas que lá sucumbiu ao "trim trim" do Siemens. Fiquei vinte minutos à espera dele, mas até foi bom porque o frio de rachar que está na rua gelou as lágrimas e acalmei. Fomos então para o café, desanuviar um bocado. Aí entornei cerveja sobre sobre ele, perdi a jogar às cartas, e ainda consegui a proeza de voltar a entornar cerveja, só que desta vez sobre mim. Entretanto cheguei a casa, onde estou virado para um computador, a escrever um post, enquanto como Fritos e cheiro a cerveja que tresando.
E além disso, houve um gajo que se virou para mim no café e perguntou "Tú é que és o jamiroo?".
(Foda-se. Há dias assim)
E além disso, houve um gajo que se virou para mim no café e perguntou "Tú é que és o jamiroo?".
(Foda-se. Há dias assim)
sexta-feira, fevereiro 11, 2005
....
Não há nada melhor que uma dose de amizade (ou duas ou tres..) a circular-nos no sangue! E a ir directamente para o coração. :)
quinta-feira, fevereiro 10, 2005
1 Bom prato de caracois
Nesta cabeça onde a imaginação falha e onde as ideias escasseiam, existe apenas uma lembrança dum passado bem longínquo. Uma lembrança que aparentemente não se disfarça nem se esconde, que aparece aquando os primeiros raios de luz. Todas as outras foram cortadas pela raiz, sem que qualquer possibilidade de voltarem outra vez.
No entanto parece que me enche a cabeça como se de muitas recordações se tratassem.
No entanto parece que me enche a cabeça como se de muitas recordações se tratassem.
quarta-feira, fevereiro 09, 2005
Devaneios
Se o Jack (McFarland, da série "Will & Grace") existisse e tivesse uma banda, essa banda seria os Scissor Sisters, e ele o vocalista.
terça-feira, fevereiro 08, 2005
Bocadinhos de nada
Procissão
Tocam os sinos da torre da igreja,
Há rosmaninho e alecrim pelo chão.
Na nossa aldeia que Deus a proteja!
Vai passando a procissão.
Mesmo na frente, marchando a compasso,
De fardas novas, vem o solidó.
Quando o regente lhe acena com o braço,
Logo o trombone faz popó, popó.
Olha os bombeiros, tão bem alinhados!
Que se houver fogo vai tudo num fole.
Trazem ao ombro brilhantes machados,
E os capacetes rebrilham ao sol.
Tocam os sinos na torre da igreja,
Há rosmaninho e alecrim pelo chão.
Na nossa aldeia que Deus a proteja!
Vai passando a procissão.
Olha os irmãos da nossa confraria!
Muito solenes nas opas vermelhas!
Ninguém supôs que nesta aldeia havia
Tantos bigodes e tais sobrancelhas!
Ai, que bonitos que vão os anjinhos!
Com que cuidado os vestiram em casa!
Um deles leva a coroa de espinhos.
E o mais pequeno perdeu uma asa!
Tocam os sinos na torre da igreja,
Há rosmaninho e alecrim pelo chão.
Na nossa aldeia que Deus a proteja!
Vai passando a procissão.
Pelas janelas, as mães e as filhas,
As colchas ricas, formando troféu.
E os lindos rostos, por trás das mantilhas,
Parecem anjos que vieram do Céu!
Com o calor, o Prior aflito.
E o povo ajoelha ao passar o andor.
Não há na aldeia nada mais bonito
Que estes passeios de Nosso Senhor!
Tocam os sinos na torre da igreja,
Há rosmaninho e alecrim pelo chão.
Na nossa aldeia que Deus a proteja!
Já passou a procissão.
Tocam os sinos da torre da igreja,
Há rosmaninho e alecrim pelo chão.
Na nossa aldeia que Deus a proteja!
Vai passando a procissão.
Mesmo na frente, marchando a compasso,
De fardas novas, vem o solidó.
Quando o regente lhe acena com o braço,
Logo o trombone faz popó, popó.
Olha os bombeiros, tão bem alinhados!
Que se houver fogo vai tudo num fole.
Trazem ao ombro brilhantes machados,
E os capacetes rebrilham ao sol.
Tocam os sinos na torre da igreja,
Há rosmaninho e alecrim pelo chão.
Na nossa aldeia que Deus a proteja!
Vai passando a procissão.
Olha os irmãos da nossa confraria!
Muito solenes nas opas vermelhas!
Ninguém supôs que nesta aldeia havia
Tantos bigodes e tais sobrancelhas!
Ai, que bonitos que vão os anjinhos!
Com que cuidado os vestiram em casa!
Um deles leva a coroa de espinhos.
E o mais pequeno perdeu uma asa!
Tocam os sinos na torre da igreja,
Há rosmaninho e alecrim pelo chão.
Na nossa aldeia que Deus a proteja!
Vai passando a procissão.
Pelas janelas, as mães e as filhas,
As colchas ricas, formando troféu.
E os lindos rostos, por trás das mantilhas,
Parecem anjos que vieram do Céu!
Com o calor, o Prior aflito.
E o povo ajoelha ao passar o andor.
Não há na aldeia nada mais bonito
Que estes passeios de Nosso Senhor!
Tocam os sinos na torre da igreja,
Há rosmaninho e alecrim pelo chão.
Na nossa aldeia que Deus a proteja!
Já passou a procissão.
Quando eu era pequenino, tive uma cassete com textos recitados por João Villaret. A "Procissão", de António Lopes Ribeiro, era o meu texto preferido. Ouvi-o vezes sem conta até estragar a fita da cassete. Anos mais tarde, a minha professora de teatro (perdão, a minha professora de Oficina de Expressão Dramática I) emprestou-me uma cassete com textos recitados por João Vilaret, Mário Viegas e Al Berto. A mesma professora que me apresentou Brecht e me levou a conhecer o Dalai Lama. Tenho saudades desse tempo (que não está assim tão longe, mas parece). Merda de post que não interessa a ninguém.
Factos que não interessam a ninguém
Pronto, vá lá, mais uma foto da menina
Camila
Quando me falaram nesta Camila, a minha primeira reacção foi espancar essas mesmas pessoas - ninguém no seu perfeito juízo fala num nome que pode, muito provavelmente e graças aos paparazzi ingleses, trazer à memória visual de alguém a fronha impossível da Camila Parker-Bowles (e, já agora, do respectivo "semi-equestre" amante).
Mas depois do banho de sangue dei de caras com a Camila que os meus (agora desfigurados) amigos me tinham falado. Esta brasileirinha lindíssima chama-se Camila Finn, e foi a vencedora do "Ford Supermodel of the World" deste ano... até aqui nada de especial (além da especialíssima beleza da modelo em questão, como é óbvio)... mas, por incrível que pareça, esta menina tem apenas 13 anos!!!
...valha-nos Deus.
Turum pxii
Estão duas impressoras e diz uma para a outra:
Essa folha é tua ou é impressão minha?
Essa folha é tua ou é impressão minha?
O primeiro post nada narcisista da época
Reconheço nas pessoas magníficas o sorriso descansado; a serenidade repousante; a inteligência e o gosto de uma vida inteira; um olhar cansado que é lindo; uma postura que é bela; um bom gosto tremendo; e uma história interessantíssima, que começa quando tomam consciência de si e moldam o mundo à sua perfeição (que se baseia, a espaços, na sua alegre noção da imperfeição que os habita e que teimam em combater), e continua muito depois do silêncio fatal, na memória dos filhos, dos irmãos, dos tios, dos que tiveram o prazer de privar com eles e dos que apenas sonharam com isso. É esta a verdadeira grandiosidade, a que não é esotérica, que os imortaliza e da qual não se apercebem.
Vivem em constante inquietação, inconformados; mas para nós, que somos simples, transborda deles a confiança de uma mãe que embala o filho, e queremos ser melhores. Nem que seja apenas para que um dia, um dia muito depois de nós com eles, possamos agradecer-lhes a dádiva da sua companhia.
(Post para AB, para AS, para CJ, para FA, para JP, para LJ e para SA.)
segunda-feira, fevereiro 07, 2005
Listen to me
The more I study,
The more I know
The more I know,
The more I forgot
The more I forgot,
The less I know
SO WHY STUDY?
The more I know
The more I know,
The more I forgot
The more I forgot,
The less I know
SO WHY STUDY?
Nós ultimamente temos acordado assim...
Uns andam atarefados com as eleições, outros com o futebol... e ainda há quem viva por eles e pelos outros...
...e nós, nós andamos tristes. Não é, pessoal?
sábado, fevereiro 05, 2005
é verdade, é..
é lindo o teu sorriso... o brilho dos teus olhos...
pronto... levantou poeira.
pronto... levantou poeira.
Wishlist
I wish I was a neutron bomb, for once I could go off.
I wish I was a sacrifice but somehow still lived on.
I wish I was a sentimental ornamnet you hung on
The christmas tree, I wish I was the star that went on top,
I wish I was the evidence
I wish I was the grounds for fifty million hands up raised and opened towards the sky.
I wish I was a sailor with someone who waited for me.
I wish I was as fortunate, as fortunate as me.
I wish I was a messenger, and all the news is good.
I wish I was the full moon shining off your camaro's hood.
I wish I was an alien, at home behind the sun,
I wish I was the souvenir you kept your house key on.
I wish I was the pedal break that you depended on.
I wish I was the verb to trust, and never let you down.
I wish I was the radio song, the one that you tunned up,
I wish, I wish, I wish, I wish,
I guess it never stops.
I wish I was a sacrifice but somehow still lived on.
I wish I was a sentimental ornamnet you hung on
The christmas tree, I wish I was the star that went on top,
I wish I was the evidence
I wish I was the grounds for fifty million hands up raised and opened towards the sky.
I wish I was a sailor with someone who waited for me.
I wish I was as fortunate, as fortunate as me.
I wish I was a messenger, and all the news is good.
I wish I was the full moon shining off your camaro's hood.
I wish I was an alien, at home behind the sun,
I wish I was the souvenir you kept your house key on.
I wish I was the pedal break that you depended on.
I wish I was the verb to trust, and never let you down.
I wish I was the radio song, the one that you tunned up,
I wish, I wish, I wish, I wish,
I guess it never stops.
quinta-feira, fevereiro 03, 2005
Error
Error
Loris
Este pequeno animal de aspecto dócil é o Loris Lento. Apesar de parecer um peluche, os perigos que enfrenta são bem reais, sendo muitas vezes mantido em cativeiro para ser vendido em mercados de beira de estrada em Sumatra. Quanto mais egoístas nos tornamos, mais um passo damos para que um dia ver espécies como esta (ou como a espécie humana), seja apenas possível em redomas de vidro ou em registos electrónicos como este.
V
IV
Fishismo
A mulher está sempre ao lado do homem, para o que der e vier...
...já o homem, está sempre ao lado da mulher que vier e der.
III
Curioso
Alguém chegou à "A Tasca" quando procurou no Google a seguinte frase:
"A geografia serve antes de mais nada para fazer a guerra".
"A geografia serve antes de mais nada para fazer a guerra".
quarta-feira, fevereiro 02, 2005
II
I
Tangled in my desires
Every day more forbidden. And every day more desirable.
Para todos os bate-mal de Portugal
terça-feira, fevereiro 01, 2005
Estanque
O que é uma amizade? E o que é um amigo?
Se deixarmos de lado as respostas inatas e clichés, o facto é que é extremamente difícil chegar a uma conclusão. E porquê? Sinceramente, não sei. Talvez porque sempre que celebrámos um sentimento lindo que nos parecia ser amizade, ele tranforma-se e come-nos. Ou então porque da única vez que encontrámos um amigo, perdemo-lo algures à nossa frente e nunca mais o encontrámos.
É a partir daqui que tudo se transforma: nunca mais celebramos a amizade, porque temos medo que seja um monstro disfarçado, à espera que baixemos a guarda, pronto para nos comer. E não se limita a engolir-nos - crava, morde, tritura, rasga, e deixa cicatrizes para toda a vida. Dói bastante. E não pára. Nunca. Às vezes, em privado, sozinhos com a nossa nostalgia, celebramos o universal aristotélico de amizade - o que não nos consola, antes pelo contrário.
Por outro lado, nunca mais encontramos um amigo. Nunca mais. No início é estranho; viajamos num limbo irreconhecível, irreal e psicotrópico, onde tudo é verde-escarlate, e com uma única dúvida que nos assola: fui eu que perdi um amigo ou foi ele que se quis perder de mim? E como é impossível responder a isso, rapidamente enlouquecemos. Mas o ser humano é esperto. E é no mais perfeito estado de debilidade mental que se transfigura e, como que por magia, parece reconciliado com a vida e conformado com o que se lhe depara. As pessoas passam a ser sombras, e assustam quando se aproximam. Às vezes falamos com as sombras; mas elas nunca serão um amigo.
Há assuntos sobre os quais me proibí de escrever. Mas as palavras... as palavras são para mim o estanque das lágrimas, e eu não quero chorar (já que vivo com a dor desde há muito, ao menos que ninguém o note).