ei (coisas que se escrevem como rascunhos depois de uma noite de copos)
tu que passaste por mim hoje, ás 5 da manha!!! não chores mais, isto não vale a pena! guarda essas lagrimas para algo realmente importante, como a felicidade! era isto que eu gostava de te ter dito, era isso que eu gostava de dizer a mim proprio, nem a um nem a outro. cada um seguiu o seu caminho com a faca nas mãos. nem te vi a cara, só te ouvi chorar. mas bastou isso para me pesar. .... servir litradas é bom independentemente da qualidade do vinho, mas ter amigos é melhor. .... mesmo que não te consiga ajudar nessa tua busca pela loucura............... loucura essa que te permitia chegar ao fim do dia pelo menos não triste.....
não interessa a ninguem, por isso isto será apenas um rascunho da minha vida
Amar é uma disciplina da vida para a qual não temos aulas, não há sebentas para nos guiarem e nem os conselhos de alguém mais vivido na matéria servem de muito pois na altura de os aplicar não levam a lado algum. Amar é uma tarefa solitária que mais ninguém pode partilhar, ajudar ou sequer compreender. Todos amamos, já amámos ou ainda vamos (voltar) amar e só nós sabemos lidar com as nossas paixões, presentes ou passadas. Não há Educação Sentimental que nos valha, nem a nossa porque não há nenhum amor ou paixão igual.
Este meu pensamento não é de desespero e muito menos deprimido, antes pelo contrário. Estou feliz, aqui, na Tasca, na Faculdade, em casa, no café, , em Barcelona, no Brasil ou no Chile. Estou feliz porque consigo lidar com o passado e com o presente. O futuro, esse, sou eu que o faço!
quem me dera poder aqui escrever as palavras engasgadas, os suspiros soltos, as minhas vivências, os meus anseios. as minhas aspirações e os meus desejos. quem me dera poder viver numa sociedade onde poderia gritar tudo isto e muito mais, a alto e bom som, para quem quiser ouvir, para que eu me pudesse ouvir... e saber assim, que aquilo a que eu aspiro já não é só sonho, é realidade, é vida.
A Ministra da Educação estava apaixonada por Sócrates, mas este nem percebia... Um dia, depois do expediente, entrou na sala dele com um vestido provocante e bastante decotado, fechou a porta atrás de si, caminhou languidamente até à mesa, com ares de Monica Lewinski e propôs-lhe:
- Sr. Primeiro Ministro, vamos fazer uma sacanice? - Vamos! Onde é que eu assino?
Yo adivino el parpadeo de las luces que a lo lejos van marcando mi retorno... Son las mismas que alumbraron con sus pálidos reflejos hondas horas de dolor...
Y aunque no quise el regreso, siempre se vuelve al primer amor... La vieja calle donde el eco dijo tuya es su vida, tuyo es su querer, bajo el burlón mirar de las estrellas que con indiferencia hoy me ven volver...
Volver... con la frente marchita, las nieves del tiempo platearon mi sien... Sentir... que es un soplo la vida, que veinte años no es nada, que febril la mirada, errante en las sombras, te busca y te nombra. Vivir... con el alma aferrada a un dulce recuerdo que lloro otra vez...
Tengo miedo del encuentro con el pasado que vuelve a enfrentarse con mi vida... Tengo miedo de las noches que pobladas de recuerdos encadenan mi soñar...
Pero el viajero que huye tarde o temprano detiene su andar... Y aunque el olvido, que todo destruye, haya matado mi vieja ilusión, guardo escondida una esperanza humilde que es toda la fortuna de mi corazón.
- oh Esteves vem cá, vem cá! - já sabes da nova?! - não sabes? então eu vou te dizer! Mas promete que que fica aqui entre nós ok??!!!!! - bem aqui vai... os gajos de A Tasca voltaram a escrever! - o quê??? ?? - ...os tasqueiros voltaram a postar! - cum caneco, não te estou a entender?!! - OH HOMEM, OS GAJOS DE A TASCA VOLTARAM A SERVIR LITRADAS, CARAGO!!! - ahhhh...... já podias ter dito, então estamos a espera do que para lá ir beber um copo???!!
Raios partam o Zagalo, por tudo o que ele provoca! Então não é que o velhote, por fechar ao sábado nos obriga a mudar de poiso! andámos perdidos de todo, eu e o jamiroo, nem sabiamos para onde nos virar. Até que me lembrei de um pseudo "tapas" onde se comem umas mariscadas. E claro, faminto como aquele bicho é, tivemos que comer o chamado pack de marisco, só para acompanhar a cerveja! Agora, não sei se foi da cerveja se foi do marisco ou se foi da amizade (aposto mais na cerveja :P), o certo é que passamos ali um momento à antiguinha!! Tão à antiguinha que nos levou a pensar o bom que seria reabrir aqui o tasco e servir umas boas litradas ao pessoal.
estava tudo a ser muito bom, até porque entretanto apareceu o outro tasqueiro, quando nos presenteiam com o papelinho do mal!! A conta!! Então não é que aquilo nos esvaziou completamente os bolsos? "Olha pronto, agora é que não temos alternativa, temos mesmo de ir servir uns copos, que isto assim não é vida!".
Conclusão: Raios partam o Zagalo, porque nos esvaziou os bolsos!!!
agora e relendo a tasca, passam-nos pela cabeça milhões de situações, milhões de "nós" que foram evoluindo e se concretizando, milhões de pequenos pormenores escondidos no baú das memórias. tanta coisa... que baralham o português confuso destes primeiros textos. (eu só escrevia "A Tasca" e sempre a bold, nunca "a tasca") e tal como dois amigos que se separaram, com as vidas de ambos a continuar e a crescer, sem nunca se darem conta da falta que faziam um ao outro, também a nossa existência e a do blog co-existiram num campo tão longe daqui e do agora, como os extremos do horizonte. e, naturalmente, este reencontro parece-nos tão certo e tão... esperado.
portanto, que se lixe tudo o resto e o que nós somos e o que fomos e o que isto é e o que será! porque viva as guitarradas, a sangria e muito mais! A "A Tasca" está aberta!
eu sou do tempo em que os blogs eram assim. berrantes, com letras grandes, em que punhamos as imagens "à mão" e o lado direito do écran (sempre o lado direito) enchia-se de contadores de tráfego, música e sondagens. carago, nesse tempo não havia nada que não fosse lá parar, estávamos sempre a descobrir uma coisinha nova (normalmente irritante) mas que era a menina dos nossos olhos (pelo menos durante umas semanas). na altura, já éramos muitos, mas também éramos muito poucos. as coisas eram diferentes. escrevíamos e vínhamos às dúzias ver quem é que tinha comentado, de dia, de tarde, de noite, no intervalo das aulas, durante o trabalho, depois do benfica. antes de ir tomar café e depois das borratcheiras. e éramos tão felizes com os comentários, com os posts novos, com as coisinhas novas e irritantes que encontrávamos para enfeitar o nosso blog.
entretanto os tempos mudaram. os anos passaram, a blogosfera aumentou e modificou-se. de repente, este já não era o sítio especial onde encontrávamos o aconchego da alma - sentíamos mais o aperto no coração. as letras agora são pequeninas e as cores sóbrias. fica mal ter o blog parecido com um pinheiro de natal. e já não havia uma lua a quem dedicar as palavras, um buraco a inspirar o Moelas ou um.. uma.. hmm.. o que quer que fosse que punha aqui o Nuno a escrever.
lembro-me ainda que chegar ao fim do dia era chegar ao blog e interagir com os poucos e bons. era fechar os olhos frente ao écran e abri-los numa sala acolhedora, com lareira e whiskey, sofás, mesas, livros, música e o Luís, a margarete, o do Jazz, o jpn, o jpt, e todos os outros que nos enriqueciam diariamente.
mas o problema.. principal, é que no fundo a blogosfera tinha mudado e nós tínhamos também mudado. não digo que com ela, acho que nesse sentido foi mais um crescimento solitário. pior que solitário, aquele afastamento de dois grandes amigos que se vão afastando, porque caminham paralelamente e não lado a lado. e no fundo a tasca já não era a tasca, e nós já não éramos o jamiroo, o moelas e o nuno.
Esta é a noite ideal para isto, a noite em que tudo volta a acontecer. A noite que nos faz voltar atrás no tempo, só para ver até onde podemos ir. Por isso aqui está, o primeiro de muitos posts.
esta noite as bebidas são por conta da casa! (apesar desta noite ter ficado cara para certos elementos da tasca, mas pronto, festa é festa!)