sábado, junho 30, 2007
chegamos ao fim da canção
nem tempo tenho para escrever. mas se não me desperdiço aqui, aqui e agora, expludo. há milhões de coisas a turbilhar de mim e em mim, nem que quisesse muito conseguia escrever. é tudo tão estranho. principalmente a facilidade de estarmos em cima do mundo, e de dois segundos depois o mundo passar por cima de nós e esmagar-nos com o maior dos desprezos, com a maior das banalidades, como se dissesse "é assim rapaz, e tu sabias". se ao menos o mundo pudesse ser uma pessoa, ainda seria possível conversar com essa pessoa ou na pior das hipóteses espancá-la, na perspectiva de impedir esta pulhice que é a vida. mas o mundo é isto. ao mesmo tempo também é triste sentir-me tão fraco, tão fraquinho e tão pequenino. sou uma pessoa muito insegura, com pouquinha auto-estima, pouquinha. e é para não sucumbir a ela que tento e esforço e faço de conta que nada é comigo. que sou o maior da minha aldeia, que sou o maior de todos, intocável e forte, nada me pode atingir. que sou cheio de forças para enfrentar aquele mundo (a meus pés) e que tenho algo tão especial em mim que me permite transformar as tristezas e os desafios e os obstáculos em energia positiva, em luta sem nunca desanimar. só que esse "algo" de tão especial, percebo-o agora, existe... mas não está em mim: és tu.
Como isto anda
sexta-feira, junho 29, 2007
Mainada
se tivesse computador escrevia aqui imensos posts
(e fodia-te a bida)
(e fodia-te a bida)
terça-feira, junho 26, 2007
conversa de café
sexta-feira, junho 22, 2007
é assim.
domingo, junho 17, 2007
agora escrevo outra vez no meu moleskine e por isso muito tenho pensado na vida. só que a vida não me dá tempo para pensar. nem para escrever.
sábado, junho 16, 2007
Eu tenho tanta frescura com um só click. sabem como? um botao com o link da tasca.
e a frescura da pauline começa.
e a frescura da pauline começa.
quarta-feira, junho 13, 2007
São 5h30m da manha.
o paciente esta na marquesa.
o paciente esta na marquesa.
quinta-feira, junho 07, 2007
Eu estou aqui
40º12'25.49" N
8º24'42.59" O
8º24'42.59" O
quarta-feira, junho 06, 2007
Frescura
pergunto. vacilas. tens medo. tremes. quero-te. estás nervosa. estás agitada. gaguejas. trauteias. sempre tão tola, tão tola que te amo. tão tola que te amarei.
pergunto e vacilas...
segunda-feira, junho 04, 2007
Beber ou não beber, eis a questão
Abri a porta do frigorífico, como tantas vezes o faço ao longo do dia, e deparei-me com as prateleiras vazias. Miséria. Nem levantar o cu para ir às compras sou capaz nos dias que correm.
Numa última tentativa, olhei então para a porta do frigorífico e vi duas magníficas garrafas de cerveja, que habitam o dito electrodoméstico há pelo menos 1 ano.
A validade havia expirado em Janeiro deste ano (2007) e preocupado pela minha saudinha decidi pesquisar na net por possíveis efeitos menos agradáveis da cerveja fora do prazo:
"ENVELHECIMENTO DA CERVEJA
Com o tempo, a cerveja fica ligeiramente turva e o seu sabor pode sofrer alterações, mas a sua qualidade e validade mantêm-se. (...) A dúvida criada sobre a qualidade da cerveja com o prazo de validade caducado surgiu com a introdução de informação para o consumidor sobre a validade dos produtos nas garrafas de bebidas. Esta obrigatoriedade tem sido criticada por diversos cervejeiros e associações de apreciadores desta bebida, porque a cerveja fora de prazo não tem qualquer efeito prejudicial na saúde do consumidor."
Era tudo o que eu queria ouvir (neste caso, ler). Mas, para confirmar, fui à central de cervejas (empresa detentora da marca de cerveja que tencionava ingerir) e deparei-me com isto:
"(...) De acordo com diversos estudos científicos realizados nos últimos anos, a cerveja quando consumida com moderação – um quarto de litro por dia, no caso das mulheres, e meio litro, no caso dos homens - pode ajudar a prevenir várias doenças, como a osteoporose e enfartes do miocárdio. A partir de dados recolhidos por investigadores, constatou-se que o risco de doença cardíaca é consideravelmente menor para quem bebe as doses recomendadas; que a cerveja promove uma boa mineralização óssea; e que não há relação entre o consumo moderado de cerveja e o aumento da linha de cintura ou do volume do corpo em geral."
I rest my case. Venha daí o meio litro!
Numa última tentativa, olhei então para a porta do frigorífico e vi duas magníficas garrafas de cerveja, que habitam o dito electrodoméstico há pelo menos 1 ano.
A validade havia expirado em Janeiro deste ano (2007) e preocupado pela minha saudinha decidi pesquisar na net por possíveis efeitos menos agradáveis da cerveja fora do prazo:
"ENVELHECIMENTO DA CERVEJA
Com o tempo, a cerveja fica ligeiramente turva e o seu sabor pode sofrer alterações, mas a sua qualidade e validade mantêm-se. (...) A dúvida criada sobre a qualidade da cerveja com o prazo de validade caducado surgiu com a introdução de informação para o consumidor sobre a validade dos produtos nas garrafas de bebidas. Esta obrigatoriedade tem sido criticada por diversos cervejeiros e associações de apreciadores desta bebida, porque a cerveja fora de prazo não tem qualquer efeito prejudicial na saúde do consumidor."
Era tudo o que eu queria ouvir (neste caso, ler). Mas, para confirmar, fui à central de cervejas (empresa detentora da marca de cerveja que tencionava ingerir) e deparei-me com isto:
"(...) De acordo com diversos estudos científicos realizados nos últimos anos, a cerveja quando consumida com moderação – um quarto de litro por dia, no caso das mulheres, e meio litro, no caso dos homens - pode ajudar a prevenir várias doenças, como a osteoporose e enfartes do miocárdio. A partir de dados recolhidos por investigadores, constatou-se que o risco de doença cardíaca é consideravelmente menor para quem bebe as doses recomendadas; que a cerveja promove uma boa mineralização óssea; e que não há relação entre o consumo moderado de cerveja e o aumento da linha de cintura ou do volume do corpo em geral."
I rest my case. Venha daí o meio litro!
sexta-feira, junho 01, 2007
Antigamente
Quando volto a aquele Outubro de 2003 sou invadido por aquele arrepio nostálgico. Lembro-me do que éramos e por que (ou quem) lutávamos. Hoje, Junho 2007, vejo o que somos e doi-me crer que assim vá continuar. De vez em quando, uma chama ilumina um pouco esta tasca, mas qual labareda de fósforo, é efémera. Derrotados, estamos a depor, dia-a-dia, a nossa maior arma:
a escrita
a escrita