A Tasca

Será que ninguém consegue travar o FCP ?

Já tomei a minha decisão, e tu não mereces nada de nada.

Venha daí o copo de vinho tinto, não para esquecer, mas para festejar.

Agora é que o 0,5 me vai lixar, o cabrão!

Tenham cuidado! Tenham muito cuidado! Ele anda aí! Acabou de tirar a carta! É um perigo ambulante! Não saiam de casa! Abriguem-se até ele se estampar!

Passei a noite toda a arder em febre, quando me levantava via tudo turvo e cambaleava.

Mesmo assim, sentia-me menos magoado nessa altura do que agora depois de ti...

"Quando Deus fecha uma porta, abre sempre uma janela. E a de Ciências da Educação tem vista para o mar"

Eu tenho reparado numa situação, de certa forma estranha, que me deixa a pensar. Os meus colegas de curso, a maioria não vou dizer que são todos, quando estão zangados com alguma coisa ou quando alguma coisa não corre bem tendem a utilizar a palavra fonhasse ( não sei se é assim que se escreve mas para o caso também não interessa). Por exemplo estavamos a sair da aula de fisica quando ouço: "fonhasse a professora é tramada!". Ora fico a pensar o que é que feito do belo do fodass?? Caramba aonde é que está a virilidade destes homens de hoje? Antigamente é que era numa frase ouvia-se mais asneiras do que propriamente o que se pretendia dizer, ai é que se via se um homem era macho ou não! Ai ai, a tradição já é não é o que era...............

PS: FODASS

Que semana atribulada!! Bem nem queiram saber, mesmo que quisessem eu não contava, não porque não queria mas sim porque não me lembro de nada. Como devem imaginar foi muita musica, muito combustivel para o corpo humano não enferrujar, mas principalmente muita diversão. Bem e como já repararam, e aquilo que eu basicamente queria a dizer, é que voltei para o trabalho!

Ps: O nosso stock ainda não está completamente restituido (foi muito alcool consumido) mas dentro em breve a gerencia promete estar a vender novamente tudo.

Saudações

Se há coisa que me irrita solenemente são os porta-minas.
Porque raio toda a gente consegue escrever com eles, mas mal os passam para a minha mão a mina enfia-se para dentro no momento preciso em que tento começar a escrever?

Estou a arder em febre, talvez seja por isso que oiço vozes irreais a clamarem que levam o Rui Costa, o Rivaldo, etc para o Benfica.

Momma had a chicken, Momma had a cow, Dad was proud, he didn't care how.

Muitas gargalhadas dou eu quando vejo as declarações da Fátima Felgueiras, "Ferro Rodrigues é o primeiro e único responsável pelo naufrágio do partido [PS]", ou ainda "Desde o caso Pedroso, em que perderam o rumo, deixaram de agir, tornaram-se reféns da reacção. Pior, não dispõem de grandes soluções para inverter este rumo", para não falar deste pedaço de bom português "[o partido] Até se caga para princípios fundamentais". Sim, a mesma "senhora" que afirma não ser "fugitiva" mas sim "exilada política".

Tenha vergonha...

O sítio mais provável de se conseguir um engate jeitoso tem sido segredo, um mito urbano, algo que só muito poucos sabem mas imensos querem saber...

Pois bem, a "A Tasca" tem a honra de revelar o "sítio"...

(tambores a rufar)

...é a FILA PARA A CASA DE BANHO DAS MULHERES !!!

Surpresos? Pensem bem. Nós homens urinamos de pé. Podemos urinar em qualquer lado, em última instância. Elas não. E quem já esteve em festivais ou concertos sabe bem a que ponto pode chegar uma mulher, até porque a maior parte delas tem a chamada "bexiga minusculum minuscula".

O engate torna-se então muito fácil. Primeiro há que saber aproveitar o momento. Há que estar atento, porque há sempre um engraçadinho que se lembra de passar pelas filas enormes a gritar a alto e bom som "EU MIJO DE PÉ!! EU MIJO DE PÉ!!", e é nos instantes a seguir que a psique feminina se torna mais vulnerável.

A pressão exercida na bexiga turva-lhes a visão, o pensamento e raciocínio tornam-se eles também apenas impulsos primários, cujo única vontade é a de deixar tudo escapar, sem medo e sem pudores, e quanto mais rápido melhor.

exemplo: "SIM SIM TUDO O QUE QUISERES EU QUERO É SENTIR-ME ALIVIADA".

A abordagem "olha lá chavala, queres ir ali mijar ao meu penico?" além de despropositada e de estragar todo o processo, não é minimamente necessária. Porque elas naquele momento já estão por tudo. Se lhes perguntarmos "olha lá és militante da Al-Qaeda" elas respondem "sim sim o que quiseres eu quero é despachar-me"; "olha lá, o Bush é um óptimo governante não é?", "sim sim o que quiseres eu quero é despachar-me".

Este é o momento crítico, a vontade de se despacharem é tão grande que elas respondem como autómatos e nem sequer distinguem o estar a falar sozinhas de estar a responder a um estranho ou mesmo de o estar a satisfazer.

E o melhor é que depois de entrarem e saírem da casa de banho já nem se lembram do que lhes aconteceu entretanto...

Ético? Moral? De certeza que não... mas hey, isto é uma tasca...

Pois, parece que acabei por, mais uma vez, comentar o assunto da praxe académica.

Só para terminar, uma última resposta.

Tanto naquele comentário semanal, como na boca de muitas pessoas mal informadas e afastadas da realidade que tanto apregoam conhecer, foi dito que "os estudantes gostam é de humilhar os outros e os que estão a ser humilhados querem humilhar os próximos e que não há nem vontade nem capacidade para organizar colóquios, debates, sessões informativas de cinema, etc"... ah, estes comentários terminam invariavelmente com a expressão "como havia no meu tempo".

Pois bem, ainda estávamos só na semana da PRAXE e os estudantes irresponsáveis e destituídos de qualquer ponta de moral e/ou cultura, já tinham organizado uma sessão de cinema sobre a gurra civil espanhola com respectivo debate no final, elaboradas visitas guiadas à academia, afixados anúncios de exposições, peças de teatro e leituras de poesia, concretizados ensaios de música e mais debates, mais colóquios, mais tertúlias, and so on and so on...

Pelos vistos tenho muita sorte de estar nesta academia que, sendo única, parece mesmo ainda ser mais única que as outras, naqueles aspectos que me parecem ser inerentes a todas as universidades... ou então são certos e certas "velhos do restelo" que têm muito azar...

Não vou comentar mais estas opiniões "denegrantes" sobre a praxe académica, pura e simplesmente porque estou farto, e, ainda por cima, cada vez mais me convenço que o ser humano tende a reagir em relação aos mais diversos assuntos da mesma maneira, maneira essa que pode estar (ou não) disfarçada, seja com nuances muito, muito subtis, ou de maneira brutal que quase não se vislumbra correspondência.

Não quero de maneira nenhuma estar a comparar assuntos como o racismo e a praxe académica, atenção. O que se segue é uma simples analogia... porque me irritam as pessoas que parecem ser apologistas da "sinédoque constante"... não há razão para odiarmos raças diferentes. E não se pode justificar que "todos os pretos são maus" e/ou "todos os ciganos deviam morrer" porque "no outro dia lá no meu bairro vi um preto a ser mal educado com a mãe" ou "ai não vás mais longe, mas lá no meu prédio há um cigano muito mau"... como em tudo na vida, há pessoas boas e pessoas más, sejam brancas, pretas, ciganas, roxas ou às bolinhas amarelas (embora eu ainda aceite um sentimento xenófobo forte contra as Onda Choc - eu sei que as Onda Choc não são/eram estrangeiras, mas todo e qualquer sentimento negativo contra elas é de louvar).

O mesmo se passa com a praxe académica. PORRA! Não digo que tudo corra bem e às mil maravilhas. Mas por amor de Deus. Todos os comentários negligentes que oiço ou leio sobre a praxe, vêm de pessoas que ou eram rebarbadas aquando da sua passagem pela universidade, ou que eram riquinhas e conviver com o povo sempre lhes fez mal, ou já passaram por lá há demasiado tempo e já não se lembram o que aquilo era/é, ou então (e este é o único grupo que merece consideração), de pessoas que infelizmente foram vítimas de meia dúzia de indivíduos não civilizados e bárbaros (como existem em todos os lugares, sociedades e grupos do mundo) que não respeitam o código da praxe e que (o que é o pior) não respeitam o outro como ser humano. Este grupo ínfimo é aquele que é usado por estas pessoas como estandarte e como símbolo e exemplo vivo prático e GENERALIZÁVEL de milhares de estudantes.

(a falta de pontuação nesta última frase é propositada)

Estaria correcto dizer que todos os políticos são corruptos porque alguns o são? Estaria correcto dizer que todos os desportistas são burros porque alguns o são? Está correcto dizer que a praxe é uma humilhação e que os estudantes sao de novo a "geração rasca", porque alguns o praticam e alguns o são?

Por favor, acho que devia haver autocolantes nas testas das pessoas como há nos maços de tabaco, avisos esses que dissessem "O uso abusivo do senso comum é gravemente prejudicial"...

A semana da latada terminou e, finalmente (gritarão vocês, ávidos milhões de leitores díários desta nossa "A Tasca"), os posts diários e de qualidade irrepreensível voltam a ser e a ganhar o estatuto de dogmas.

Foi um período conturbado este que acaba agora, pleno daquelas vicissitudes da vida que só surgem nestas alturas, mas sobrevivemos...

NÃO!! Esta semana foi linda linda linda, divertimo-nos todos muito ou quase muito, as praxes foram normais e não desrespeitadoras ou símbolo da "humilhação sexual" como foi dito por alguém no comentário semanal que faz na televisão, e muita gente nova se conheceu/conhece, se sentiu/sente mais integrada e isso reflecte-se nestes dias que se têem seguido... e, inacreditavelmente, uma vontade enorme de estudar e pegar nos livros cresce nos estudantes... não perguntem porquê, mas é verdade.

É com enorme prazer que a gerência de A Tasca informa que vai reabrir portas.
As nossas desculpas pela demora.

A Gerência

" Um dia, o meu filho veio cá a casa quando eu estava a pintar a cozinha. Ofereceu-se para ajudar, e eu dei-lhe uma das minhas camisas de noite velhas para ele vestir enquanto trabalhava. Ele é um rapaz alto, com mais de metro e oitenta de altura, e ambos rimos ao ver que a camisa de noite lhe assentava como uma t-shirt normal.

Passado um bocado, precisámos de mais material, e o meu filho foi a uma loja comprá-lo. Notou que o olhavam de um modo estranho. Só entao reparou nas letras impressas na camisa de noite: "Agora que estou acordada, onde está o homem dos meus sonhos?" "

Andamos perdidos na noite, ora chove ora não, faz frio sem dúvida...
Procuramos o elixir da vida, aquilo que nos dá força de viver. Com os dedos dos pés gelados não desistimos da nossa procura.
Somos desviados, querem-nos fazer crer que é em vão.
Por todo lado há e haverá Velhos do Restelo, mas a vontade é mais forte e eis senão quando a maior dinvindade de todas se materializa à nossa frente.
Somos então comandados, obedecemos, somos escravos... mas somos escravos livres... livres escravos... não interessa... o essencial é venerar Baco.

MJ

Zim, mais uma sessão de auto-elevação do ego :)
Chegámos aos duzentos clientes, numa semana de existência.

Já agora, queria agradecer o comentário ao post "Reflexão", sei que não bebes Rititi, mas para ti há-de sempre haver um copo de água aqui na tasca eheh.

Leiam.
Comentem.
Mandem mails.
Usem-nos e abusem-nos.

A gerência

O "A Natureza do Mal" fez uma breve referência à "A Tasca"... penso que é em nome de toda a gerência da "A Tasca" que falo, quando agradeço e reitero que é uma grande, grande honra.

Para todos que desconheçam "A Natureza do Mal" cliquem aqui ou no link ali à direita...esse mesmo.

Eu coloquei isto num comentário ao post do amigo Nuno, mas nunca é demais relembrar que o GRANDE mito (na minha singela opinião) da Universidade de Coimbra é mesmo aquele de que "Os caloiros são para as doutoras"...

Ainda não vi nada.

Camarada Nuno desde já agradeço as palavras elogiosas, contudo tenho de discordar (parcialmente) consigo. O facto é que o jornal "O Público" não é de todo um mau jornal, e tem nas suas fileiras alguns jornalistas muito bons. O "Zé Manel" é que estraga tudo deliberadamente.

Assim, concordaria com os adjectivos que colou ao jornal, se estes estivessem a ser dirigidos ao "Zé Manel".

Mas pronto, são opiniões.

Quanto à Serenata... divinal.

Eu sei que esta já é velha, mas é uma moral que vale a pena relembrar, sobretudo nos dias de hoje...

Num local desconhecido e num tempo também desconhecido, num dia muito frio uma cria de um pássaro que mal sabia voar cai do seu ninho, entretanto levado por uma rajada de vento. O passarinho, que tremia de frio, foi encontrado por um cão que para o salvar teve que o por num monte de merda. O novo abrigo do passarinho restabeleceu-lhe as energias, fornecendo-lhe calor, e o cão ao ver que o pássaro estava bem foi-se embora. Entretanto vem um gato, não se sabe de onde, tirou o passarinho do monte de merda e comeu-o.

Moral da história, nem sempre quem vos põe na merda é vosso inimigo e quem vos tira de lá é vosso amigo.

Ora bem, segundo o que o Blogger da Conspiração conseguiu apurar, existe na Universidade de Coimbra um mito que já vem de há muito e que como todos os mitos tem o seu fundo de verdade, que nunca ninguém sabe qual é, mas que também não interessa, já que o essencial está no mito.

O mito que falo tem passado de geração em geração sempre de doutores para caloiros mas nunca de doutoras para caloiras.

Conta então a história que quando uma licenciada virgem descer as Escadas Monumentais da Universidade de Coimbra, as grandes bolas de pedra que estão ao cimo das escadas caem.
Até hoje permanecem invictas na sua pose original, resta saber por quanto tempo mais. A minha previsão é: muito tempo...

Agora percebem por que elas (as doutoras e as caloiras) não podem saber disto. Imaginem as consequências do espírito provocatório de uma mulher, que poderia atrever-se a fazer algo menos... menos bom, só pelo engraçado da questão, caso tivessem conhecimento disto!

Sem ofensas, claro! Eh Eh
Até à próxima!

Epá isto de não escrever quando se tem tantas ideias na cabeça é um bocado complicado, porque ou se escreve logo ou acaba por se esquecer, por isso não resisti e vou quebrar a minha promessa escrevendo mais uns posts, porque há algumas notícias que mereçem mesmo ser faladas, portanto aqui vai!

Este post é dirigido a todos os "más línguas" da nossa comunicação social, especialmente ao senhor José Manuel Fernandes, director do jornal O Público que tendem em afirmar que as festas estudantis, a começar pela Semana das Latas são um espectáculo degradante, inculto, onde os estudantes só se preocupam com a cerveja e a tortura dos caloiros.
A todos eles já não tenho muito mais a dizer porque o meu amigo e camarada jamiroo já se encarregou, e muito bem, de desancar neles todos.
As minhas palavras hoje são simplesmente de elogio à grande Serenata da Universidade de Coimbra de ontem à noite, quarta 22 de outubro, que foi... sublime, aquela guitarra, aquele bandolim, aquelas vozes... enfim, espectacular! Se aquilo é um espectáculo de tortura, como muitos apregoam, então eu sou masoquista, prefiro a tortura estudantil à cultura jornalística de O Público. A diferença é que o ambiente académico promove o convívio e laços sociais importantes para a vida. O Público (e desta vez não leva link, estou farto de o promover, :) ) por sua vez dá-nos a conhecer a verdadeira natureza da nossa sociedade - individualista e egoísta.

Um grande bem haja aos actos de tortura estudantil!!

Avisa-se a clientela da "A Tasca" que não se sabe com que frequência esta abrirá as portas ao público durante a próxima semana (a partir de hoje), visto que a chamada "Semana da Latada" começou esta noite com a Serenata, e nos próximos tempos as vindas a casa para mudar de roupa/dormir/comer/escrever no blog serão cada vez mais escassas, e os estados de consciência (nem que parcial) ainda mais raros.

Assim, um atraso nos posts e/ou uma menor "postança" (hehe grande palavra) na "A Tasca" tanto pode acontecer como não, queremos é alertar desde já para a eventualidade de tal se suceder.

Peço também que não caiam na ironia do Moelas, quando este diz "Portanto queria aqui dizer que estou a contar com o sô Jamiroo, visto ser ele o unico a ficar em casa".

By the way, bem vindo a bordo de novo Nuno! Para quando a descrição pormenorizada do que realmente lhe aconteceu durante este seu desaparecimento?

Sô Nuno não é só voce que vai estar ausente, aqui o senhor Moelas também vai estar ausente, mas receio que seja por mais dias porque sinto que durante 10 dias não vou conseguir escrever nada. POrtanto queria aqui dizer que estou a contar com o sô Jamiroo, visto ser ele o unico a ficar em casa, para ir colocando alguns posts só para os nossos leitores ficarem com a ideia que A Tasca ainda não foi a falencia. Porem neste curto periodo de tempo apenas serviremos agua, pois as bebidas alcoolicas foram mobilizadas para os interiores de estomago da gerencia. Pedimos desculpa pela situação, mas não desespere aguardamos um carregamento de licores, cerveja, bagaço e vinho para semana.

Da minha parte, até para a semana.

Não percam daqui a 5 dias, um "Blogger da Conspiração" - Emissão especial em directo e em exclusivo para A Tasca, sobre super heróis: Quantos há? Quem são eles? Por onde andam? Toda a Verdade!

Pois é verdade, estou de volta! Fugi do país? Talvez... digam-me a quem pertençe Valença e talvez possa responder.
Para os que não estavam ao corrente da situação eu tive que me ausentar por uns momentos, pois as verdades saem caro por vezes. No entanto escapei de boa e a pedido de várias e honrosas famílias vou dar continuação a uma nova rubrica denominada "O Blogger da Conspiração". Devo apenas referir que qualquer semelhança com um tal programa que não digo o nome que é "O H*mem da Conspir**ão de uma tal cadeia de televisão que também não digo o nome que é a *ic R**ical, é pura coincidência.
Apesar de tudo também tenho uma mais ou menos má notícia, é que nos próximos 5 dias vou ter de me ausentar, não por causa deles (voces sabem de quem falo), mas por motivos mais....erm...latificados digamos.

Fiquem bem e conspirem muito, mas cuidado, ELES ANDEM AÍ!

Tinha pedido à gerência (e comprometido a fazê-lo também) para "avacalhar" a "A Tasca" visto tar a evoluir perigosamente para "O Café", como o Nuno sugeriu ;)

Contudo quando vejo a minha Academia, o Espírito Académico e pessoas que só merecem todo o meu respeito e admiração a serem criticadas/atacadas sem razão, com falsos argumentos e de forma desrespeitosa, não me consigo conter.

A partir de amnhã a tasca vai tentar servir apenas cachaça para ver se o "nível" regressa ;)

Desculpem.
E obrigado.

E mais uma vez fica o apelo que "percam" (que não é de forma alguma "perder") alguns minutos a lerem os posts "NOJO NOJO NOJO", "Abismal" e "Como o mundo é pequeno...", sinceramente.

Na sequência do meu comentário ao texto de José Manuel Fernandes (vide abaixo o post "Abismal"), caí num pensamento circular que só sossegou aquando de uma pesquisa (que nem foi profunda, tudo apareceu "saltitante" para regalo e júbilo dos meus olhos)... pensei para mim, "será que estou a tirar conclusões precipitadas? A (não)-qualidade do texto é flagrante, mas será que foi um acaso, será que José Manuel Fernandes até escreve bem, fundamentado, não é one-sided person, será?".

Pois bem, deixo aqi isto. Se passasse o texto do Zé Manel (a partir de agora é assim que o chamo) e as respostas que se seguiram estaria a transformar este post num "Abismal II", por isso aconselho MUITO MUITO vivamente a lerem tudo que vale a pena, vou apenas colocar aqui o texto inicial e algumas respostas que me pareçam representativas.

Atenção que o editorial (Zé Manel -> editorialista) foi mesmo escrito pelo Zé Manel, simplesmente não foi mandado por ele mesmo para o site onde está publicada esta discussão.

"Hooligans", e Nada Mais
por José Manuel Fernandes, em 2001-06-17

Está a tornar-se numa rotina: cada vez que se realiza um encontro internacional de alto-nível, há distúrbios, as cidades ficam em estado de sítio, as primeiras páginas dos jornais enchem-se de fotografias de encapuçados que queimam bandeiras, vandalizam lojas ou destroem propriedade pública.

Este fim de semana em Gotemburgo não foi diferente. A única coisa que foi diferente foi que desta vez percebeu-se, de forma mais transparente, a verdadeira natureza dos que promovem a violência. Não era uma violência contra a polícia, já que a polícia sueca é talvez a mais contida do mundo, e voltou a dar provas de autêntico estoicismo ao limitar ao mínimo dos mínimos o uso da força. Não era também um protesto, mais um, contra os Estados Unidos, porque o seu presidente já tinha partido e as bandeiras queimadas foram as da União Europeia.


Houve violência em Gotemburgo porque - é preciso dizê-lo com toda a clareza - existe uma nova categoria de "hooligans" que, sob a diáfana capa de serem "contra a globalização", são na verdade contra o convívio democrático, ao mesmo tempo que cultivam o desacato com o mesmo fervor dos adeptos bêbados do futebol.


Tem havido algum pudor em tratar este fenómeno com frontalidade. Os nostálgicos de Maio de 68 tendem até a ver nestas manifestações sinais de uma nova ordem contestatária. Ou, em alternativa, tendem a desculpar os excessos de uma juventude "tão generosa".

É preciso quebrar esta lógica desculpabilizadora ou mesmo cúmplice. É preciso dizer que estamos perante bandos de manifestantes profissionais, que andam de cimeira em cimeira a testar novos métodos de provocar a polícia ou destruir restaurantes McDonald. É preciso dizer que os métodos que utilizam contaminam e desvirtuam outras causas legítimas que outros manifestantes gostariam de poder expressar.

Mas é preciso dizer mais. É necessário dizer que não têm razão. Que os ideais que defendem são totalitários ou, felizmente, inaplicáveis. Que quando atacam a globalização atacam-na por motivos errados, próprios de quem tem privilégios de rico a defender, não de quem realmente gostaria que os povos mais pobres saíssem da pobreza.

É necessário igualmente dizer que a maior parte destes "hooligans" nunca teve uma vida que saísse dos limites do egoismo mais atávico. Se os anarquistas de outros tempos possuiam uma respeitável ética do trabalho, estes "anarquistas" modernos tem antes orgulho em viver dos subsídios que lhes são pagos pelo Estado-social que tanto dizem odiar. E se os dirigentes estudantis de Maio de 68 eram capazes de mobilizar os seus colegas para uma greve geral, estes "militantes" de hoje seriam mais depressa expulsos das escolas por esses mesmos colegas por cheirarem mal.

As cimeiras são uma boa ocasião para que aqueles que não têm voz se dêem a ouvir. Havia milhares de manifestantes que genuinamente gostavam de o ter feito em Gotemburgo. Para sua desgraça também eles foram vítimas deste novo tipo de "hooligans". Esse é mais um motivo para deixarmos de ser vagamente nostálgicos e condescendentes para com grupos que apenas desejam aproveitar as liberdades da nossa civilização para, incivilizadamente, a minarem.

--------------------------fim de texto-

Agora a primeira resposta, que tenta repôr a verdade dos factos:

Manuel Baptista em 2001-06-17

Toda a "informação" que nos chega está permanentemente filtrada e deturpada pelos cães de guarda do capitalismo todo-poderoso.
Ocultam e deturpam a verdade intencionalmente. Querem uma prova disto? Aqui vai: O "Público" deu a notícia de que manifestantes anarquistas estavam a ser repelidos pela polícia ao tentarem tomar de assalto um liceu no centro de Gotemburgo. O que é que se passou realmente? A SAC (Central Sindical Anarco-Sindicalista sueca redsponsável pela contra-cimeira)tinha alugado à Câmara Municipal de Gotemburgo vários locais para os manifestantes e participantes em colóquios e conferências da referida contra-cimeira pudessem pernoitar. Um dos locais era o liceu Schiller. A polícia, ilegalmente, a meio da noite (cerca das 4.00 h. locais) invadiu os locais, bloqueando as cerca de 400 pessoas indefesas que aí pernoitavam. Multiplicaram-se os actos de intimidação e de violência por parte da polícia em relação a muitos manifestantes. Foram realizadas prisões arbitrárias e não motivadas por comportamentos ilegítimos dos manifestantes. Foram impedidos de chegar a Gotemborg centenas demanifestantes vindos da Dinamarca, apenas com o "pretexto" de que eram anarquistas. Onde está a legitimidade "democrática" de tais comportamentos? No domingo 17/06 um autocarro transportando cerca de 50 activistas alemães de regresso a casa foi mandado parar e a polícia comportou-se brutalmente e provocatoriamente, felizmente os activistas não perderam o sangue-frio. Podia multiplicar as situações relatadas no indymedia.org da Suécia ou de outras fontes. Sei que está em preparação um livro sobre o que realmente se passou em Gotemburgo, organizado por universitários, de modo a coligir os factos, com provas fotográficas e com testemunhos das mais diversas proveniências.
Os meios ao serviço do capitalismo vão tentar, estão tentando, fazer crer que se trata de hooligans, sedentos de violência. No entanto, objectivamente, não só omitem totalmente os pontos de vista dos militantes anticapitalistas como estão permanentemente a construir "análises" que induzem o leitor não prevenido em erro. Isto chama-se propaganda, chama-se facciosismo. Não têm nada de democrático. Os povos têm toda a legitimidade para manifestarem nas ruas o seu descontentamento pela forma como os políticos no poder, nos diversos países da U.E:, estão levando a uma construção belicista, apoiada do grande capital financeiro, fazendo tábua-raza de todas as garantias e protecções sociais, desmantelando toda a legislação laboral a pretexto de "flexibilidade" (=maximização dos lucros, etc).Ultimamente, cauí-lhes a máscara por duas vezes, ao calarem qualquer protesto pela inclusão do neo-fascista Fini como número dois do governo Berlusconni, ao ficarem histéricos com o NÃO irlandês ao tratado de Nice!
Se é o Senhor José Manuel Fernandes, ele próprio, que colocou o seu próprio editorial no azine, pergunto-lhe muito directamente, será capaz de colocar esta minha resposta em local equivalente no jornal de que é director?

--------------------------fim de texto-

Cada uma das respostas neste site faz-me crer que a minha primeira impressão sobre o Zé Manel foi o mais precisa possível. Mais uma vez fica o apelo, vão ao site e leiam TUDO, TODAS as respostas. E reflitam. Muito.

Este post é extraordinariamente grande, mas leiam-no. Por favor. Não farei nenhum comentário, mas espero que reflitam sobre a opinião aqui expressa (nomeadamente quando o autor fala especificamente sobre a situação sócio-económica-cultural do nosso país), e que, quer concordem ou não com o que está escrito, que sirva para pensarmos no rumo que queremos dar a este país, pois somos nós que o podemos mudar... ou deixá-lo como está.

Não tenho a certeza de quem escreveu esta carta, penso que se chama Jon Joston.

An Open Letter to the Press of Portugal Regarding Ethics, Independence,
Freedom and the function of journalism in a Democracy (June 19, 2002)

In the Journal de Noticias today, an article was published regarding the
criticism of a director of Publico, Jose Manuel Fernandes, by the
Conselho de Redacção of the same paper, requesting he withdraw from
participation in a government commission dealing with RTP (printed
below). In this notice concern is expressed regarding "the image of
independence of the journal."

The problem of Publico, and of other journals in Portugal is not simply
that of the "image of independence" but of the fact. And the fact is
that none of the newspapers of Portugal is "independent," nor in any
meaningful sense do they constitute a "free press," despite a letter
sent to me by the office of the President of Portugal, Jorge Sampaio, in
which the assertion is made that there are no governmental controls over
the press, and the press of Portugal is free to print what it wishes.

First, this is false in a legal sense: there exists in the legal codes
of Portugal a statute - I am unclear of its history, whether it dates
from Salazar, before, or after - which makes "insulting" a State
Institution a criminal offense, worth 5 years imprisonment. In the
instance, "insulting" can easily include "criticizing." So long as
this law remains in the codes any claims by the Portuguese press to be
"independent" or "free" are false, hypocritical, and in effect
constitute collusion with the State to produce "the image of
independence" when in fact the reality is that there is no
"independence."

The effect on those employed in journalism, as I have now experienced 4
times - most recently this past week - is to produce a profound sense of
false consciousness in those who work as journalists. In the last week
I was contacted by a reporter for the weekly journal O Independente, who
spoke with me following the publication in The News of an article on the
kidnapping of my daughter Clara by her mother, film director Teresa
Villaverde, and the subsequent trail of corruption which has included
Juvenile Court Judge Rui Machado e Moura, a 3 judge Appeals Court, the
Conselho Superior de Magistratura, Procurador Geral Adriano Machado
Souto de Moura, and leads directly to the door of President Jorge
Sampaio, who, when given direct evidence of the false statements and
claims made by Machado Souto de Moura and asked to take disciplinary
measures, did nothing.

The Independente reporter indicated that an article would be appearing
in this week's issue, covering these matters, if only in brief, just as
had reporters for Publico, Corriere Amanha, Expresso, and 24 Hours, and
a TV journalist for SIC. And, just as in the previous cases, the
promised article did not appear, and the reporters - with the exception
of Pedro Castro, formerly with the internet journal Diario Portugal, and
now with 24 Hours - declined to speak with Mr. Jost again, or others who
inquired about the matter. In Pedro Castro's case he has said the
reason for non-publication was "because there would be no public
interest." I note that Ms. Villaverde is often quoted in the Portuguese
press, most recently this past week in an item in Jornal de Noticias on
the dismal Portuguese attendence at Portuguese made and directed films
(an 80% drop in such attendance in the past 5 years), and that a many
paged interview was published with her in the EXPRESSO magazine, DNA
(January 2002). However when the same party is involved in a kidnapping
directly reflecting her most recent film, in demonstrable perjury and
the corruption of the judiciary, in a governmental wide conspiracy of
corruption and attempt to cover up this corruption, etc., strangely,
there would "be no interest."

The kind of false consciousness shown in these reporters was a common
phenomenon, much remarked upon some years ago, among those who did such
work in the Eastern Europe of the former Soviet bloc, as well as those
in the former USSR itself. It is also a common phenomenon in other
totalitarian/dictatorial systems. The same psychological phenomenon may
be found in other professions, such as lawyers confronted, as are the
lawyers of Portugal, with a totally corrupted system. Issued
transparently illegal rulings by corrupted courts, the lawyers of
Portugal grovel and utter rhetorical obeisance's, while in the back
rooms saying what they know, that this ruling or that is corrupt,
illegal, and that, alas, they can do nothing about it. Out of such
false consciousness are dictatorships and holocausts constructed, when
ordinary people lack the courage or will to speak the truth in the face
of the obvious. While I am sure most Portuguese would be loathe to
perceive themselves as still mired in the Salazar regime, the simple
fact is that such is the case: Portugal is NOT a democracy; it lacks
the most basic elements of such a system. Portugal is a corrupted,
small-time variant of a dictatorial regime, in which as happens
elsewhere, for a false sense of self-respect and dignity, the populace -
including the professionals of the media and the legal system - mutually
plays along and pretends all is well and correct, for fear of losing
their job, or having the obscene statute regarding "insulting State
Institutions" directed towards them. As happened in the former East
Bloc, or in any such system, the psychological degradation, the
spiritual damage in those who bow to such a system is deep and lasting.
It expresses itself in Portugal in the deeper traditional sense of
resignation before the harsh fate issued by the sea, by history. You
wait for S. Sebastiao still, mythologizing, clutching this peculiar
pathology to the Portuguese breast as an identity, still enthralled with
the fado.

The proper action of the press in Portugal would be to openly challenge
the existence in the codes of Portugal fobidding "insulting" of the
corrupt organs of the government and judiciary. The proper action of
the press, in defense of the people of Portugal - which is the
responsibility and duty of the press in a genuinely democratic system,
which assumes that power corrupts, and requires the check and balance of
the extra-governmental branch of society to expose such inevitable
corruption of government - is to speak the truth, to print it, and to
bring it to the public. It is something one can see in Italy, Britain,
France, Spain, Germany, the USA, and many other places everyday, on the
front page of the biggest newspapers of those countries. It is
"normal." (Here in Italy, where I live, one sees Berlusconi depicted as
a banana republic autocrat almost everyday; one reads of the corruption
at the highest levels of politics, everyday.) And it is an integral
part of the democratic process, a necessity for it, which - however
slowly and impeded by the powers of those in government - acts as a
check on the worst abuses of governmental power.

One however, cannot see this in Portugal, because the press - which
means each reporter, and each editor inside it - fails its
responsibility, its social, political, ethical and moral duties.
Reporters prepare stories which are quashed, and knowing well the real
story of it, they then sit silent, fearful for their jobs, should they
complain about transparent censorship. And in so doing, they become
part of the censoring apparatus, just as did those in the former Soviet
bloc, who after the collapse of the Soviet Union came forward to tell
the world of the compromised lives which they lived, and the damage it
inflicted on them personally and upon the society at large. Those who
resisted - the Vaclav Havel's, the Sakharovs, the Solzhenitzens were
deemed heroes; the rest were what they were: compromised person,
cowards, or collaborators, seeking their own little advantage inside a
transparently sick system.

Beneath its slightly quaint folkloric veneer, its sunny beaches, its
pathology of pimba and football (bread and circuses) - so much more
important than the plague of addiction and AIDS transparent on the
streets of Lisbon and Porto; so much more important than the heavy
traffic in drugs; so much more important than the endemic corruption of
the judiciary and government; so much more important than the frozen
lethargy of a cynical public sector which can scarcely rouse itself out
of its torpor - Portugal is a very sick social culture, mirroring all
too accurately those of the former East bloc, where small little
privileged couteries, getting the best of a bad system, carry on the
charade, grabbing what they can as the rest falls into terminal decay.
In such a culture properly a press should rouse itself in criticism, it
should attack the sources of corruption, it should expose each and every
sign of it. But, in systems in which the corruption is thorough and
complete - in which not only are organs of government and business
corrupt, but the entire system, then the press is itself a part and
party to such corruption, just as were Pravda, and the other journals of
the East bloc. Part of an insidious corruption which enters each
person, and takes hold like a cancer, so that a lawyer confronted with a
blatantly illegal ruling, knowing it to be corrupt, then resigns them
self, goes to appeal knowing full well that too will be corrupt. As
does the reporter who turns in the story which is then not published,
and after a while learns not to even submit such stories. The
corruption eats into the soul. There are plenty of books, diaries,
journals from such cultures to inspect.

The conceit of the Conselho de Redacção do Público is a hypocritical
one, one which - as the masthead of O Independente also does - raises
the banner of alleged independence over an institution of servility to
governmental and other interests. To cite a specific example, modest
but indicative, of the editorial twistedness of Público, I note this:

On the release of Teresa Villaverde's most recent film, Agua e Sal, her
sad self-portrait as a distraught artist/child abductor, in February of
this year, Publico
published no review of this film, though normally it would review any
Portuguese film on release. Nor did it re-publish the devastatingly
negative review of the film from the Venice festival written by its
regular critic, Vasco Camara (previously a very strong supporter of
Villaverde's films), which it would normally do if not having a new
review done. It did however, strangely list the same film on its cinema
pages as a film "not to be missed." What political machinations lay
behind this editorial contortion act I do not know, though one can
readily suspect the same arm twisting which suppressed thus far the
story of Teresa Villaverde's kidnapping of our daughter Clara, her
perjury to the courts, her and her family's corruption of the Judiciary
(surely via elements of the PCP, and surely via Domingos Lopes - an
alleged "renovator" of the Party given to criminal invasion of private
homes and threats of physical violence to intimidate witnesses), was
applied to try to help the release of this dismal film. Perhaps as well
a major advertiser in the same paper, Paolo Branco, Madragoa Filmes, the
producer, saw to it that the bad review was not re-printed, and that the
happy little announcement of a film "not to be missed" was put in
place. In the case the film did dreadful business - the numbers of
which are not available, but given other evidence at hand, likely under
a few thousand tickets sold. Meaning that the government of Portugal
subsidized each spectator to the sum of around 750 to 1000 Euros per
person. Ms. Villaverde, in her comments on the drastic collapse of the
Portuguese audience for films such as hers (or Joao Cesar Monteiro's
Snow White, and the other products of ICAM/Branco), simply says she and
the others of the small circle of Portuguese filmmakers must keep on
making films (at the cost of the Portuguese taxpayer) without a word of
reflection on why perhaps the Portuguese audience has little interest in
the films lavishly funded by the Portuguese government, which are then
by statute required to be purchased (and presumably broadcast) by the
bankrupt RTP.

Again, the press fails in its duties, its own role clearly corrupted to
do the bidding of a producer, to suppress unhappy stories of a director
with good (at least once) political connections, whose uncle, Manuel
Villaverde Cabral, just happens to have close ties to the editors of
most of the major papers of Portugal.

For the members of the Conselho de Redacção do "Público" to make
utterances about ethics and the appearances of independence in light of
such things, casts them in the most dubious light.

>From Jornal de Noticias, June 19, 2002:

Director do "Público" criticado

Antes de se conhecer a decisão do Governo sobre à Lei da Televisão, os
membros eleitos do Conselho de Redacção do "Público" pediram ao director
do jornal, José Manuel Fernandes, para abandonar a comissão de trabalho,
nomeada por Morais Sarmento para discutir o
serviço público de televisão. "A aceitação do lugar configura uma
incompatibilidade ética que coloca em causa a imagem de independência do
jornal", concluiram em comunicado.

Este artigo de José Manuel Fernandes só merece um comentário da minha parte: NOJO NOJO NOJO. Sinceramente, sinto que este indivíduo devia levar com uma resposta mais elaborada, mas provavelmente já rastejou para debaixo da rocha de onde saíra temporariamente para escrever aquele texto, mas o sentimento de revolta que me atravessa é de tal maneira expressivo que não me sinto capacitado para o fazer.

Debruçando-se sobre o discurso do Magnífico Reitor da Universidade de Coimbra, Seabra Santos, adjectivando-o de "exemplo do clima de irresponsabilidade que se vive naquela academia" e dizendo inclusivé que o mesmo "descarrilou", e referindo-se também ao próprio reitor em termos que nada têem a ver com a conduta que este sempre teve, preservou e defendeu enquanto representante máximo da academia, insinuando que "não deseja é, em simultâneo, arcar com uma pequena parte da responsabilidade pelo financiamento", achando mesmo a opiniao de Seabra Santos "estranha", José Manuel Fernandes conclui a peça (sem utilidade nenhuma, visto que nem para servir de papel higiénico serve) com um comentário que além de não ter pés nem cabeça (como tudo o resto aliás), faz parecer, em parte, que o discurso de Seabra Santos é absurdo e que parece defender que a única hipótese de salvar o Ensino Superior é aumentar os impostos, e, em parte, foca de novo e de uma maneira retrógada esta época de integração dos caloiros e de festa e espírito académico, dizendo "os estudantes já não protestariam, dedicando-se por inteiro, felizes, àquilo a que verdadeiramente gostam de se dedicar neste período de reinício das aulas: a tortura dos caloiros.".

...

Zé, volte depressa e rápido e todo para debaixo dessa pedra de onde saíu. Veja lá não seja pisado e desvalorize, pois certamente vale menos que a água que eu calco nestes dias chuvosos. Felizmente para mim, nunca lera nenhum artigo seu (pelo menos que eu me lembre, embora ler qualquer coisa sua, se tiver a mesma qualidade deste texto, possa ser uma experiência tão traumatizante que leve a uma amnésia parcial como defesa do organismo) e espero assim continuar durante muitos e bons anos. Para ler bacoradas, e coisas sem sentido ou para me rir, para isso ligo o "Big Brother" ou vejo "Os Malucos do Riso"... como não tenho hábito de ver nem um nem outro, tire daí as suas conclusões. Demonstrou claramente duas coisas: primeiro que é apologista da máxima "quem não está por mim, está contra mim", e segundo, que expressões como "espírito académico", "integração" e "amizade" não têem o mínimo significado para si ou que nunca frequentou a universidade (não, não conheço o seu background, nem tenho intenção de o pesquisar, só o faço com assuntos de real interesse).

PS: como caloiro espero que nenhum estudante se lembre de pôr os caloiros a ler textos deste indivíduo... isso sim seria a derradeira tortura!

Ontem, em conversa com o Álvaro Punhal, falámos sobre o Bill Gates, a Microsoft, os Acólitos da Igreja-Na-Terra-Que-Acredita-Que-O-Anticristo-É-O-Bill-Gates, e o que já nos acontecera que pudesse provar que ele (o Billzito) era omnipresente e omnisciente.

Álvaro a certa altura dizia, e passo a citar, "...amanha vou gozar com isso [assunto relacionado com o Bill Gates] no blog.. provavelmente o blog vai ser apagado, os meus gatos vao ser esfolados e vou ter um pneu furado na mota", ao que eu acrescentei "isto se n matarem a tua familia", o que me pareceu extremamente conveniente de dizer, porque "quem te avisa teu amigo é" (já dizia o meu tio Olavo), e se amanhã a família dele for brutalmente assassinada pela Microsoft não fico com um peso tão grande na consciência. Afinal fiz o que podia.

Tudo isto para introduzir esta notícia, porque visto ser assunto sobre a Microsoft (e ser um dedo na chaga do Bill "Microsoft HATES Linux") se eu amanhã aparecer desmembrado ou a gritar cânticos em honra ao Bill Gates não se admirem; significará que fui possuído e peço que me enviem num caixote para o Nepal.

(PS: para os cépticos do poder maléfico do Bill Gates e da sua omnisciência, eu uma vez pensei em dizer mal do Bill Gates e no dia a seguir choveu... palavras para quê?)

Um novo blog nasceu na blogosfera... facto que não seria de estranhar, mas este blog nasceu praticamente ao mesmo tempo que a "A Tasca", portanto é nosso compadre :)

Contrariedades, leiam o que o Augusto e o Álvaro Punhal têem a dizer.

Para vocês as bebidas hoje são à conta da casa. Apareçam sempre.

Pois é meus amigos, sabem quem foi Luís de Camões?
O quê???? O maior quê?? Um dos maiores poetas portugueses??? Só podem estar a gozar comigo! O que vos andam a meter nessas cabeças! Ao ponto a que o ensino neste país chegou! Bem tou a ver que tenho que ser eu a explicar tudo, não é!

Pois bem, a verdade é que o Camões não era nada do que vocês pensam, como quase todos nós ele também tinha um lado vil! Eu sei que é não é fácil aceitar isto mas a verdade tem que ser dita, DOA A QUEM DOER! Senão vejamos, é dito ao comum dos mortais que ele era um homem bravo e valente, bastante namoradeiro, perdeu um olho a batalhar contra os mouros e é o autor da maior obra literária portuguesa até hoje feita.

É tudo fachada meus caros amigos, tudo fachada!

1º- Ele era tudo menos valente, foi para a guerra porque era preferível a ficar na prisão, para onde tinha sido mandado depois de se ter envolvido numa rixa onde esfaqueou um gajo (já estão a ver o nível dele), e não por vontade própria.

2º- É verdade que ele andava sempre rodeado de gajas, o que não dizem é que elas não eram namoradas mas sim "meninas da vida" e foi por causa de uma delas que ele se envolveu na rixa que o levou à prisão que o levou à guerra.

3º- Ele não perdeu nenhum olho, era só uma forma que ele arranjou aos 11 anos de engatar miúdas fazendo-as sentir pena dele. Mas aquela pala que ele usava ainda tem muito que se lhe diga! Aquela pala comprou-a ele a um vendedor ambulante ucraniano que é nem mais nem menos do que um mecanismo de raio-x para ele andar a espreitar as pintas e sabe-se lá mais o quê... E foi por causa dessa pala que ele foi para a guerra, porque ele tava a espreitar a mulher do gajo com quem se envolveu posteriormente (com a mulher, não com o gajo) e depois o gajo descobriu, andaram à pancada e o Camões esfaqueou-o e foi para a prisão que o mandou para guerra.

4º- Foi realmente Camões quem escreveu Os Lusíadas se era isso que estavam a pensar, alguma coisa tem que ser verdade, no entanto aqueles poemas todos foi ele que no seu espírito sacana plagiou das paredes da prisão, onde esteve preso por ter esfaqueado o gajo que por acaso era marido da mulher que ele tava a mirar com a sua pala comprada a um feirante ucraniano.

Como vêem meus amigos eu ainda tinha pano para muitas mangas se continuasse a falar do lado vil do Camões mas eles não vão gostar de eu ter feito estas revelações e vão andar atrás de mim (vocês sabem de quem estou a falar), por isso tenho de me esconder durante uns tempos. Mas uma coisa é certa, EU VOLTAREI!

(PS: este texto foi escrito pelo gerente Nuno, mas devido à sua fuga do país para se esconder deles (vocês sabem de quem estou a falar) não o conseguiu postar aqui a tempo; encontrei este texto perdido nas ruínas da casa do Nuno, que teve a casa revistada e virada do avesso, antes de ter sido completamente destruída -não me perguntem como sei que foi revistada e virada do avesso visto que ela agora está totalmente destruída- ... fica aqui portanto um excerto do último testemunho do Nuno (se quiserem o resto esperem pela publicaçao de "Memórias de um alcoólico anónimo - hagiografia de Nuno" pela editora D.Pixote) antes de termos perdido o seu paradeiro, Nuno se me estás a ouvir VOLTA!!! Nunca te esqueceremos!!)

O mesmo indivíduo que não cumpriu o sefiço militar obrigatório, obrigou agora cerca de três mil jovens a comparecerem nas comemorações do Dia Nacional da Defesa e (rufem os tambores!) não compareceu às festividades...

Começo a pensar se esse indivíduo não terá um sério trauma com a tropa, o serviço militar e tudo o que lhe esteja associado...

De uma pessoa qualquer eu diria que está a tentar "fugir com o cu à seringa"... mas o Paulo Portas?!?!

Ora muito bem, este post não deveria ser publicado, mas por forças maiores e pressões vindas de todo o lado vejo-me obrigado a entrar nas profundezas do mal!

Nunca tal tinha visto na televisão portuguesa! Uma coisa do outro mundo mas mesmo fora do normal e perguntam voces em que canal e que foi?????? Pois coisas do outro mundo só na sic radi*al ( o asterisco foi para ninguem perceber qual o canal para não fazer publicidade). Pois, estava a fazer o zapping habitual quando vejo gajas nuas, a primeira coisa que me vem a cabeça é olha aqui esta uma boa opurtunidade de ter uma ejaculação!. passado um minuto apercebo-me que aquilo afinal era um documentário, sobre um fotografo que tinha por gosto tirar fotografias a gajas nuas com, ATENÇÃO e aqui é que esta o problema, frases escritas no corpo autocriticando-se! Eu pergunto, como é que uma pessoa pode ficar com uma erecção com frases do genero - "A minha mama esquerda e maior que a direita", epa se elas não dissessem o pessoal nem notava, mas com isto tudo fica-se a olhar para os seios da rapariga e constata-se que aquilo e verdade!!!
Amigos da sic radi*cal espero que este episodio não torne a acontecer, porque um gajo tem plena confiança em voces e vocemesses desiludem-nos dando-nos gajas defeituosas.

obrigado e ate a proxima

ps: este post teve que ser alterado de modo a poder permancer nesta tasca. Atenção estas palavras não são as palavras originais

Jamiroo, tu não podes fazer esse tipo de comentario que fizeste no post " parece-me que..." porque se formos a ver quem torna a tasca séria e respeitavel es especialmente tu, portanto trata de falar menos e mudar esses teus post de modo a que se torne numa verdadeira TASCA

A "A Tasca" está a ficar demasiado séria e quase respeitável.

Gerência, avacalhanço total precisa-se!!

Hoje rodadas para todos!

O 1º ministro no seu discurso a Portugal:

- Caros cidadãos de Portugal, não roubem!
- O governo detesta concorrência!

Hoje é daqueles dias cinzentos em que o sol tenta penetrar um muro de nuvens, que se formos a ver não é muito diferente de um "Muro de Berlim", um muro que suga a felicidade de todos deixando-nos apenas aquela indispensável para viver... um muro que não nos deixa ver mais além... um muro que por mais que o pintemos há-de ser sempre cinzento...triste...intransponí­vel.

Mas eis que o sol consegue finalmente sobrepor-se á  barreira que deixa de ser cinzenta, triste, intransponível... torna-se um obstáculo frágil, sem valor, ultrapassável, substimável...

Como tudo na vida, qualquer mudança no estado de espírito de uma pessoa, sociedade ou mesmo na natureza é passageira, cabe-nos a nós enquanto pessoas e elementos de uma sociedade definir quanto tempo dura esse passageiro.
Quanto à natureza... deixem-na fazer o seu papel sozinha...

Ultrapassámos a barreira dos 100 visitantes!!!

(Excelente trocadilho este entre o título e o corpo da mensagem)

As minhas propinas pagam o Euro.
As minhas propinas pagam e equilibram o défice orçamental.
As minhas propinas pagam a Ponte Europa.
As minhas propinas pagam o governo.
As minhas propinas pagam as viagens dos ministros.
As minhas propinas pagam a Casa da Música.
As minhas propinas pagam tudo... SÓ NÃO PAGAM A MINHA EDUCAÇÃO!!!

Apaixonei-me. Mais uma vez. Impús a mim próprio uma enclausura restrita, recolhida, proibira-me terminantemente de me apaixonar mais uma vez, fosse pelo que fosse.

Mas se uma paixão mundana ainda é facilmente "desviável", paixões mais sublimes por sua vez já não o são. A minha paixão é "literária".

Não, não me apaixonei pela autora em si, mas sim pela sua escrita, arrebatou-me por completo. E estas são as paixões que mais me assustam; porque se as pessoas são efémeras (ou não...) e há a certeza que eventualmente em algum ponto da sua existência nos vão desiludir, a escrita, quando é magnânime, é infinita, perpétua, e leva-nos para muito longe, muito longe, muito longe mesmo, para dentro do texto em si, para esse outro mundo, donde temo nao sair jamais... vontade certamente não me falta.

Seria injusto ler "A Natureza do Mal" e somente referir um dos seus escritores... mas este post é para si Sofia. Por muitas razões, por muitos sentimentos que despertaram em mim ao ler o que escrevera, por me ter causado um brilhozinho nos olhos e gritado em silêncio "LINDO" quando encontrou "o movimento do Outono", quanto mais não seja porque acordei às seis da manhã e não me permiti adormecer sem reler mais uma vez os seus textos.

Sinto aquela vergonha infantil de quem descobriu um mundo muito maior que o seu, e novo, e melhor, e que sabe nunca conseguir alcançar, sinto ser um ultraje tentar definir uma escrita que não tem descrição, usar termos "leigos" para a referir, sinto uma sincera vergonha de falar sobre essa escrita, eu não sou digno dela!

Mas esta fascinação não pode passar impune. E não passará!
E remeto-me à minha condição, e volto de onde parti, mas não sem antes dizer
Obrigado.

Da minha penumbra, tento devendar o porquê das coisas.
Perplexo.
Em instantes, o meu vazio incólume transfigurara-se e eu já não sabia quem era. E que vontade de descobrir, que sonho poder ver tudo pela primeira vez, como se tivesse renascido.

Em última instância, o meu eu racional reorganiza as cinzas da memória que já não o era, quase toda ela incinerada num último esforço de iluminar o meu ermo. E num ápice constrói-se de novo o meu bilhete para o real. Leio-o. Demorará a tornar-se completo, mas também nunca o foi e só o será quando eu morrer.

Mas ele fala. E já diz alguma coisa. Fala de ti. E de ti. E também de ti, mãe. Fala daquela tarde em que ele tocava guitarra e eu estava agarrado a ti. A chávena de chá fervia. Fala também de ti, e daquele livro, oh meu Deus, aquele livro!! Fala daquele momento. Fala daquele golo. Fala daquela nota. Fala daquele teste. Daquela rosa. E daquela criança que sonhámos que era nossa.

Não. Minto. Mas fala de vocês. Fala de ti, de ti, de ti, de ti que já não me vês daqui de baixo mas que espreitas lá de cima, e também de ti, mãe. Fala de vocês todos. Vocês que me fazem querer rasgar estas trevas, juntar-vos todos e dizer-vos o quanto é bom conhecer-vos. Agarrar-vos com força, lembrar tudo de novo, mas lembrá-lo juntos! E sentir-me preenchido outra vez.

Rasgo o bilhete.
Fecho-me outra vez.
Devagar devagarinho, volto para dentro... já acordei demasiado, vou adormecer outra vez... escurece...

É só para fazer um pedido às pessoas que fazem comentàrios no blog para os assinarem, estamos todos aqui para opinar sobre o que nos der na gana e até era interessante podermos discutir os temas com os outros bloggers.

Portanto de futuro assinem os vosso comentários.

Cumprimentos a todos! Nuno

Aproveitando o tema lançado pelo camarada Moelas, gostaria apenas de fazer uns pequenos comentários às famosas cábulas.

As cábulas ou "copiansos" são utilizadas por nós desde a mais tenra idade, pelo menos comigo foi, lembro-me que a 1ª cábula que fiz foi na quarta classe, mas o curioso foi que não precisei da cábula e aí está um dos grandes benefícios dos auxiliares de memória;
Ao contrário do que muita gente pensa o acto de elaborar uma cábula é uma "arte" que não deve ser reprovada, antes incentivada, já que ao elaborarmos esse "copiansozito" estamos a contribuir para a memorização de determinada matéria e podemos nem vir a precisar das cábulas. Falo por experiência própria, quantos de nós não nos fartamos de fazer "copiansos" e durante o exame nem lhes tocamos porque nos lembrávamos tal e qual o que tinhamos escrito.
Ainda assim e para mostrar que não há bela sem senão tenho que admitir que por vezes acontecem situações em que por determinado motivo (falta de estudo, bloqueio, etc) não nos conseguimos lembrar da matéria. Neste caso em que já é nessessário recorrer às cabulas o melhor que se tem a fazer é ser extramente cuidadoso e esperar que o professor não esteja a olhar.
Com isto não quero dizer que se deve copiar sem mais nem menos, abusando da sorte e por vezes da confiança dos colegas, devo dizer que sou totalmente contra aqules usam e abusam das cábulas só por que não lhes apeteceu estudar nem fizeram nada durante um ano lectivo.

E é esta a minha opinião. Hasta!

Só queria referir também, que me sinto constrangido por ter falado na RUC como "apenas" a Rádio Universidade de Coimbra, quem já lá esteve sabe e sente que aquilo é muito mais, além de rádio, é também uma das poucas escolas de rádio que existem em Portugal, e, mais importante, uma autêntica escola de vida.

Apoiem a RUC, apoiem a BRIOSA, 107.9 FM !

RUC para quem não saiba é a abreviatura para Rádio Universidade de Coimbra, Moelas não podes pensar que só nós é que lemos o blog (embora pareça que sim)...

E para quem é ouvinte habitual da RUC "boletins informativos" desses não são novidade, eu próprio já trabalhei nessa rádio e constatei que é povoada por elementos com O grande espírito académico, espírito esse que tanto produz e concretiza programas sérios e com qualidade (atenção que uma coisa não implica a outra), como anúncios e "boletins informativos" (como tu os baptizaste) desse género...

Quem não se recorda do anúncio do programa de sábado à tarde "Não fomos nós" ?

Bem se calhar só eu é que me lembro, mas aqui fica o apelo... OIÇAM A RUC, 107.9 FM !

Estava eu descansadinho no conforto do meu lar, quando ouço na radio algo que
me despertou o meu lado vil. Foi mais ou menos o seguinte: Aqui na RUC nos preparamo-vos para a vida!
Tas farto de chumbar nos exames? Então segue os nossos conselhos! Utiliza cabulas! Não precisam de ser muito grandes, precisam apenas de ter o essencial, depois quando fores para o exame, mesmo sendo verão usa sempre um casaco de mangas compridas e umas botas de cano alto e assim de certeza que passas no exame! RUC a radio que te ensina a escola da vida!
Bem a verdade verdadinha é que a maior parte das pessoas copia ou já copiou nos testes ou nos exames, não quer dizer que seja correcto nem quer dizer que seja bom mas e o que acontece (isto será assunto para um novo post).
Agora sinceramente desde quando e que veêm boletins "informativos" destes na radio?!
Anda tudo doido! É a unica explicação que eu encontro!

...são tardes como a de hoje que me fazem estremecer.

...

A leitosa alvura do céu contrasta com o sentimento que envolve o mundo...

...sentimento esse que É escuro, negro, tenebroso, real...

...de repente, como uma bofetada de luva branca, tomamos consciência que o sol se escondeu, sussurrando com desdém "adeus, até para o ano", levando com ele todas as cores e aguarelas que pintaram este Verão, a alegria que acordava com a aurora...

...fechado a sete chaves nas teias do tempo, ficou aquele teu sorriso... aquele teu olhar em que tantas vezes me perdi, onde mergulhava sem medo e com paixão, onde tantas vezes me descobri... ainda hoje fecho os olhos para te lembrar outra vez, para te recordar outra vez, não como tu és, mas sim como me lembro de ti...

...e falo assim contigo; sao segundos em que faço de conta que nada mudou, e que tudo continua grande e bonito, lindo e bonito,
tu
tu
tu eu
....eu
....eu nós... e sinto assim de novo as palavras que trocámos, os momentos que passaram e foram só nossos, trilho de novo, sem mudar nada, os passos que demos juntos, de mão dada, invencíveis e cegos pela luz para onde caminhávamos sem pressas, nós tínhamos todo o tempo do mundo...

...o amor que nos movia, esse ainda arde cá dentro...
...ferida de onde brotam certezas e questões, que derrama por todo o meu ser...
...ele não esquece...

...Aii... um suspiro às vezes vale mais que mil palavras!

Será que... ainda te lembras?

Ainda te lembras como me cantaste... e cativaste... e sentiste que nesse momento eu era a pessoa mais feliz de sempre (que era...)... ou quando adormeceste nos meus braços, e o "Bairro do Amor" ressoava, não para eles, mas só para nós... o Mondego sorriu nesse momento, ele estava a olhar para nós... e mesmo com toda a sua beleza, eu não olhava para ele... via-te a ti... naquele momento a tua fachada de pessoa normal sucumbira, e enquanto sonhavas eu via-te como és realmente... um anjo, caído do céu, a razão pela qual as estrelas choram de saudade e a lua morre de inveja...

...devolveste-me a vida que eu julgava perdida...que eu nem sabia existir...

...e a noite cai. E com ela a minha libertação.

Assinei o último capítulo. Fechei o livro e lançei-o nas trevas.
Enquanto ele se dissolve, também eu me perco e (finalmente!a esperança dói tanto!) assumo o papel que me impõem e que teimava em não cumprir. Deixo que a sombra se abata sobre mim, agora eu sou a sombra, agora eu sou a alvura desse céu, agora eu sou Yin e eu sou Yang, SIM, agora faço parte daquele céu, da noite que cai, agora EU sou a chuva que trespassa, que rasga sem pudor, que não lava a alma, antes a corrói...

...resigno-me a esta pérfida condição e enclausuro-me na minha dor...

Amo-te. Sempre te amei. E nunca deixarei de te amar.

Obrigado meu doce anjo...

Dorme bem agora...

Portugal afinal não vai mudar, para já, o seu fuso horário, vamos continuar com uma hora de atraso em relação aos principais países europeus.

É tão bom poder sonhar de vez em quando!

Antes de mais a todos os mancebos que já receberam a dita carta com a convocatória para as festividades do Dia Nacional da Defesa as minhas sinceras condolências. Eu até agora tive a sorte de não ter recebido essa carta, mas como já vamos a 18 de Outubro e as comemorações são a 20 já não tenho os três dias para avisar que não vou, logo já não me podem obrigar a ir!

Exmo. Senhor Ministro Paulo Portas (PP pós amigos) é com a maior satisfação que informo que a mim não me apanha!

VIVA LA REVOLUCIÓN!!

Epah, não consigo deixar de pensar que o Ministro da Defesa Paulo Portas devia demitir-se.

Não por causa do caso Moderna, mas sim por abuso de poderes. Convocou todos os mancebos (esta palavra é linda vou usá-la outra vez... mancebos) para se apresentarem em Lisboa, dia 20 de Outubro, para assistirem às comemorações do Dia Nacional da Defesa (ou algo do género), sob pena de serem multados, prejudicados e terem de comparecer a outras festividades em dia a especificar..

Lisboa... alojamento e transporte pago... todos os jovens de 18 anos do país agrupados...Paulo Portas...

Ora sou só eu, ou isto é MESMO a maior tentativa de engate que alguém tentou perpetuar??

Este post não tem utilidade nenhuma, por isso se não pertencer à gerência faça um favor a si próprio e não o leia.

Ficou o aviso.

Se mesmo assim, ainda está a ler, então ou é porque pertence à gerência ou então porque não nos suporta e vai contra todas as indicações que damos. Se pertence ao segundo grupo, OBRIGADO, são sentimentos destes que queremos levantar na blogosfera.

"Bad publicity is better than none"

De qualquer maneira, queria só dar os parabéns à gerência e agradecer a toda a gente que frequenta "A Tasca", em 3 dias conseguimos ter 50 visitantes, e pronto, é só mesmo para aumentar o ego a quem diariamente tem actualizado o blog, para o resto da Humanidade é capaz de ser uma situação mais preocupante, porque 50 pessoas a frequentarem "A Tasca" só pode ser prenúncio de algo muito mau. O fim do mundo. A chegada do Anticristo. O aumento do preço da mini. Ou descobrir-se que o Pinto da Costa é imortal. Etc.

Bem o que e de mais cansa, mas pronto como estava dentro do assunto e como espero que seja um post pequeno optei, mesmo assim, por pôr o titulo como MIB3 e portanto ca vai! Em primeiro lugar queria agradecer ao colega Nuno por nos ter defendido, a nós estudantes a favor da praxe, perante a acusação do senhor José Mário, pois penso que este cavalheiro demonstrou alguma falta de respeito pelos estudantes. Em segundo lugar e para acabar (eu disse que era pequeno) queria aqui transcrever o que o senhor Mário disse acerca dos estudantes, pois assim não fica a haver margens para duvidas que foi mesmo ele e não foi o colega Nuno que inventou tal historia.


"MEN IN BLACK. Eles andam aí. Vestem-se de negro. Bebem cerveja. Cantam canções obscenas. Exibem insígnias. Praxam. E não têm (provavelmente nunca terão) o sentido do ridículo.
posted by José Mário at 23:31"

É verdade. Confirma-se. Depois dos primeiros comentários (embora só um não tenha sido por parte da gerência da "A Tasca"), recebemos agora o primeiro mail sobre um post nosso! Estamos extasiados, e só à conta disso as rodadas hoje são por conta da casa...

E como primeiro mail que é, vai ser publicado aqui integralmente... e mais uma vez fica aqui o apelo, continuem a comentar e sempre que julguem necessário usem o mail a_tasca@mail.pt.

Aqui vai:

"Comentário.

Antes de mais, quero dar os parabéns à gerência da Tasca pela abertura
deste novo espaço de convívio, de discussão e de " sangria, guitarradas
e muito mais... " como vocês dizem. Aliás tenho de dizer que a qualidade
de alguns comentários deste blog me surpreendeu pela positiva. (Agora
espero que me paguem o que prometeram por eu estar a dizer bem de
vocês!!!)
Continuando... ao reparar nos elementos que compõem a gerência fiquei
deveras preocupado com a viabilidade da Tasca... A sério! É que
conhecendo a gerência como conheço temo que consumam o stock todo da
Tasca e não vendam sequer um copito! É quase como pôr raposas a guardar
um galinheiro!
Em relação à " generalização abusiva " feita acerca do comportamento
estudantil referenciada pelo Nuno gostaria de dizer que na classe
estudantil (como em qualquer outra) há bons e maus elementos. Há quem
saiba o que é realmente a praxe e quem se sirva dela. De facto, é triste
que pague justo por pecador. Assim, cabe a quem realmente respeita e
cumpre a PRAXE Coimbrã zelar pelo seu cumprimento, corrigindo quem dela
se desviar para que não sejam cometidos exageros que desonrem o bom-nome
de quem sabe praxar. Até mais cambada!

Beyonder "

Pois bem Beyonder, é com muito gosto que recebemos este mail, não se acanhe de participar, e não tenha receio, "A Tasca" vive num Universo utópico onde tudo é possível, permitindo mesmo a co-existência de álcool e nós(gerência), situação essa q noutras condições seria impossível.

Um abraço,

A Gerência.

Aqui se inicia uma nova rubrica de A Tasca que também tem nos seus planos a prestação de um serviço público de qualidade!

Declaro aberto o Momento Cultural!

Aqui vai:

Você sabia que ..
A frase inglesa "The quick brown fox jumps over the lazy dog" utiliza todas as letras do alfabeto.
Foi criada pela Western Union para testar as suas
telecomunicações telex/twx!


Quando o café "A Brasileira" vendeu os primeiros expressos em Lisboa, o publico achou-os amargos. Daí que o proprietário da casa inventou o slogan' para ajudar nas vendas: "Beba isto com açúcar".
E pegou. Hoje, a palavra foi reduzida às suas iniciais: BICA!
Afinal a BICA tem uma razão forte de existir!!:)


Durante a Guerra da Sucessão, quando as tropas voltavam para o quartel após uma batalha sem baixas, escreviam numa placa "0 Killed" (zero mortos) o que deu origem à expressão OK para indicar que tudo está bem.


Antigamente, em Inglaterra, não se podia fazer sexo sem o consentimento do Rei ( a não ser que se tratasse de um membro da família real ). quando queriam fazer amor, tinham que pedir ao monarca, que lhes entregava uma placa que deviam colocar em frente da porta do quarto enquanto tivessem relações. Na placa lia-se " Fornication Under Consent of the King " Daí a origem da expressão inglesa FUCK.

Não percam os próximos episódios porque nós também não!

O senhor José Mário do Blog De Esquerda cometeu um erro muito comum da nossa sociedade que é a generalização abusiva. Diz num dos seus posts (indirectamente, claro!) intitulado de Men In Black que os estudantes são uns bêbados, mal-educados e que não têm mais nada que fazer do que moer a cabeça aos caloiros. Se é realmente essa a opinião que tem dos estudantes então nunca deve ter andado na universidade ou nunca conviveu num ambiente académico ou pior ainda já está corrompido pela vida mundana e já perdeu o sentido de divertimento e de aproveitamento da vida.
Não nego que muitos estudantes por vezes passam das marcas abusando do poder de praxe, mas a grande maioria está lá para ajudar na integração na universidade e sempre disposto a ajudar.

Quanto ao traje de negro, caso não esteja familiarizado com as tradições académicas, foi implementado de modo a esconder as diferenças sociais, que quer queiramos quer não são uma visão bem real do nosso quotidiano, asssim se vir dois estudantes trajados não sabe que um usa regularmente uma camisa gant e outro usa uma camisa comprada na feira. Alguém de esquerda, supostamente defensor da igualdade de classes devia saber isto melhor que ninguém.

Já o hábito da cerveja, não preciso de recordar não é de agora, quem não gosta de beber umas cervejinhas com os amigos, claro que como tudo na vida tem os seus prós e contras, há sempre aqueles que abusam da bebida, mas lá está não se pode generalizar apenas pelo facto de haver um conjunto de estudantes adepto das bebedeiras!

Finalizando gostaria apenas de dizer que o facto de estar na universidade, de fazer parte de todas as tradições, de poder usar o traje, é um sentimento que não pode ser descrito, apenas vivido!

Cumprimentos a todos!

Minhas senhores e meus senhores, meus meninos e minhas meninas, é com o maior orgulho que confirmo a minha contratação por parte dessa grande instituição que é A Tasca. É também com com a maior das satisfações que anuncio que que envergarei a camisola da Tasca com uma devoção e empenheno só vista até hoje pelo Zahovic a correr atrás do João Pinto. Enfim penso que não há muito mais a dizer, mas gostaria apenas de sublinhar que podem contar todos comigo para dizer as maiores bacoradas e os disparates mais flagrantes! Afinal isto é uma Tasca ou não? Hasta!

Volta e meia, somos brindados com autênticas pérolas jornalísticas.. e nem é preciso estar com uma atenção minuciosa e atenta ao detalhe, porque aparecem aos montes, aos trambulhões, flagrantemente, como se gritassem desesperadamente para serem comentadas...

Na edição on-line de hoje do Jornal de Notícias estava o seguinte texto, que passo a transcrever:

TITULO : Escutas da PJ voltam a expor Ferro Rodrigues

Divulgados novos excertos das primeiras intercepções telefónicas

As relações privilegiadas de Carlos Silvino no Casa Pia Atlético Club não foram investigadas pelo Ministério Público. No entanto, no processo que já se encontra em fase de julgamento e onde Bibi está indiciado por 35 crimes de abuso sexual de quatro menores, um dos pais garante que o número de telemóvel do seu fiilho só pode ter sido fornecido a Carlos Silvino pelo director de futebol do clube da Casa Pia.


O JN pode confirmar também que o número de telemóvel do presidente do clube de futebol era efectivamente um dos contactos frequentemente estabelecidos por Bibi. Que lhe fez mais de 20 chamadas, em cerca três meses.


Esse e outros números constam da facturação detalhada que se encontra anexa ao processo (Bibi fez 1139 telefonemas, entre 15 de Agosto e 15 de Novembro), e quase 200 foram contactos para números fixos da instituição. Há registo de 46 chamadas para a provedoria; 40 para o Colégio Maria Pia; 27 para Pina Manique; 18 para o Lar de Santo António e 15 para o Colégio de Nuno Álvares. Ainda que em menor número, há também registos de chamadas para o Internato de Nossa Senhora da Conceição e para o Colégio de D. Filipa, na Reboleira. Os restantes são para outros colégios da Casa Pia.


Na facturação detalhada, a que o JN teve acesso, consta também, por quatro vezes, o número pessoal de Pedro Namora. Há igualmente várias chamadas para a Holanda; para a irmã de Carlos Silvino; e para Espanha, para uma amiga.


Entretanto, o JN verificou também que, nos meses em que foi investigado, Carlos Silvino nunca fez qualquer chamada telefónica para, pelo menos, três dos cinco arguidos que se encontram em prisão preventiva. São eles Carlos Cruz, Hugo Marçal e Manuel Abrantes. Também não há qualquer contacto entre Bibi e Paulo Pedroso (que já se encontra em liberdade).


Relativamente a Ferreira Diniz e Jorge Ritto não nos foi possível confirmar apenas porque não conseguimos obter os seus números pessoais, à data da prisão.

....FIM DE TEXTO....

Ao ler isto, imediatamente me veio ao pensamento aqueles "testes" que nos demonstram que temos "bugs" no cérebro, para quem não saiba é-nos colocado um texto que tem de ser lido rapidamente, enquanto contamos o número de "F"s que são utilizados... a maior parte das pessoas no final de ler esse teste só conta 3 "F"s, e a resposta são 6 "F"s, e não são poucos os que mesmo sabendo a resposta relêem o mesmo teste e não encontram os "F"s perdidos...

Pois bem, o título do texto acima transcrito é "Escutas da PJ voltam a expor Ferro Rodrigues", e eu sei que alguma referência deve ter sido feita a Ferro Rodrigues, mas por mais que leia e releia o texto não encontro...

Será um bug do cérebro humano? Ou um bug NO cérebro de quem escreveu o texto? Ou será que quem escreve no Jornal de Notícias não é humano?

A cerca de duas semanas atras iniciei (não fui só eu como e obvio) uma nova etapa na minha vida: a entrada na universidade. Desde que eu me lembro, sempre tive um gosto especial pela vida académica de Coimbra, se calhar, não sei, muito em parte por sempre ca ter morado. Mas esse gosto, essa admiração tem se tornado cada vez mais uma paixão, uma paixão que se mostra, que brota com o simples olhar sobre um estudante trajado ou melhor um capa negra, claro que quando recai numa estudante ainda se torna mais forte. Já me perguntaram qual era a razão pelo meu desejo de usar o traje, e eu sinceramente não consegui responder, porque não havia nenhuma razão em especial acho que é uma coisa que se tem que sentir, um desejo pelo traje.


Eu agora depois de acabar de escrever isto e que reparei numa coisa, ando a ficar um bocado lamechas, e homem que frequenta tascas não pode ser lamechas! Carago, homem que frequenta tascas diz asneiras, embebeda-se todos os dias e só quer e gajas.

Miguel Góis do blog "Gato Fedorento" manifestou num dos seus primeiros posts o seu desagrado e enjoo perante a "invasão" de anúncios em que aparecia o slogan "Não, falei com o teu".

Escreveu (e passo a citar), "Mas, passado tanto tempo, a coisa já enjoa. Há meses e meses que somos massacrados com todas as variantes possí­veis da ideia original."

Pois bem Miguel... prometo que esta será a última variante:

(nota prévia: A filha de António Martins da Cruz, ex-ministro dos Negócios Estrangeiros, chama-se Diana Champ Martins da Cruz; A filha de Pedro Lynce, ex-ministro da Ciência e do Ensino Superior, não sei como se chama, aqui vai estar representada como Pequena Lynce)

(Música com violinos)

Diana: Entrei para a universidade, entrei em medicina!!
Pequena Lynce: Que bom Diana! Fico muito contente! Já falaste com o teu pai?
Diana: Não... falei com teu.

Afinal de contas, nem todas as decisões do governo no que respeita à educação sao contra os estudantes; senão vejamos: Justino, Grilo, Lynce... que raio de apelidos são estes que impedem o estudante de ser criativo e expressar-se contra a autoridade com slogans atractivos e variados?!?! Com "Justino" é impossível, "Grilo" ainda era susceptível de alguns slogans mais engenhosos, o "Lynce" caía sempre na fatalidade do slogan "...o lynce está em extinção..."...

O estudante revezava-se com slogans pouco imaginativos e temia-se que a situação se prolongasse...

Agora digam-me, não é uma dádiva do governo terem posto responsável pela pasta do ensino superior uma mulher de apelido Carvalho ?

Afinal de contas, nem tudo é mau...

Este post viria aqui parar mais tarde ou mais cedo, mas acaba por chegar "mais cedo" em jeito de "remate" ao post anterior.. Vamos por partes; primeiro que tudo, eu sou o chamado caloiro, e como tal, embora embrenhado já activamente na vida estudantil (hehe), ainda tenho muito frescas as memórias de um secundário que, entre outras coisas, pecava por ter uma comunidade estudantil mal informada e pouco empenhada ("pouco empenhada" leia-se "com uma vontade enorme de partir coisas, faltar às aulas e gritar slogans pela cidade, sem saber minimamente o que se defende").

Era muito frustante organizar greves e manifestações, espalhar panfletos e presidir a sessões de esclarecimento, não porque fosse um trabalho custoso (que o era/é) mas sim porque eram muito poucas as pessoas com vontade de saberem pelo que lutam e formar uma ideia sobre se devem ou não lutar...

E foi numa manifestação do secundário, enquanto observava a multidão histérica em busca da "bifana" e da "sangria" que a DG tinha fornecido para "patrocinar" a greve (...no comments...) que me surgiu a ideia de uma "luz ao fundo do túnel", que seria mesmo o ensino superior, era mantida uma certa imagem utópica de estudantes e pessoas activas em querer mudar o que está errado, e que sabem efectivamente pelo que lutam e se querem ou não lutar...

Qual não é o meu espanto quando vejo que afinal de contas a situação no ensino superior é exactamente igual à verificada no secundário (se não será pior...), com o agravante de que com esta idade as pessoas já têem mais que "cabecinha" para pensar e reflectir e serem cidadãos coerentes, conscientes, activos!

Sem querer dar a minha opinião pessoal sobre o tema das propinas, das prescrições, das reitorias, etc, acho que é deplorável ver num recente "assalto ao Senado" (qual filme do Steven Seagal - aliás, há um dirigente académico que me faz lembrar em muitos aspectos a rudeza e brutalidade que o amigo Steven personifica no cinema..) todos os estudantes reunidos sem saberem a razão de ali estarem, sem saberem o que "querem" defender, disparando insultos em todos os sentidos... insultos esses não contra o governo nem contra o ministro, mas sim contra o rapaz das "bifanas" e o caloiro que nunca mais trazia a "sangria"....

...déjà vu?....

Eu ate gostava de escrever alguma coisa de jeito, mas nunca me sai nada! De qualquer maneira acho que devia tentar, porque a situaçao que presenciei hoje assim o merece. De acordo com a minha logica as pessoas que andam na universidade ja deveriam ter alguma cabecinha para pensar por si proprias e para respeitar os pensamentos e opiniões dos outros , mas pelo o que eu vi, a minha dita "logica" estava errada. Estavamos nos no meio de uma aula quando se ouve gritar pelos corredores do edificio, "Vamos a Manif! vamos a manif". Cerca de um minuto depois um punhado de estudantes invade-nos a sala. E para que? Para nos forçarem por meio de palavras a ir com eles para a manif que se ia realizar naquele momento! Ora toda a gente sabia que se ia realizar uma manifestaçao mas a maior parte naoo queria participar. Caramba, teria sido de bom tom que vendo que as pessoas nao queriam aderir se retirassem! Mas nao, estiveram a volta de sete minutos dentro da sala de aula a gritar! E claro que nao obrigaram ninguem com paus e foices mas essa insistencia levou a que pessoas que nem estavam inicialmente a pensar aderir, se levantassem e fossem porta fora com eles! As pessoas que naoo se sentem descontentes com o aumento das propinas nem com as condiçoes do ensino tambem precisam de ser respeitadas.

O Blog já tem um sistema de comentários... não deixem de usar o mail a_tasca@mail.pt , e sempre que acharem que o comentário que têem a fazer é pertinente (ou não), comentem o post pois então. Não se façam rogados, mi casa es tu casa !

Peço desculpa por estar novamente a intrometer me na vida pacata desta tasca, mas é que não concordei com o meu colega e amigo jamiroo neste assunto da gerencia. Eu tenho uma ideia, talvez errada, que as gerencias têm como dever preocupar-se com os seus empregados e especialmente com o seu produto, e digo errada porque? Porque eu sinceramente, como preguiçoso que sou, não me estou a ver a escrever para a tasca todo o santo dia. Sinto que sou um homem mais de andar no terreno a percorrer as tascas deste nosso pais. E portanto torna-se dificil elaborar textos para o blog. O que eu quero dizer com este paleio todo e que na realidade a gerencia de a Tasca e formada unicamente por uma pessoa o senhor Jamiroo. Eu sou apenas um enviado especial.

PS: Sem querer chatear a gerencia a unica coisa que queria acrescentar era: Oh sô Jamiroo estou farto dos seus ps!! Traga mas é mais uma mini e umas moelas para acompanhar a mini!!

Ouvi uma noite destas uma conversa aqui na "A Tasca" entre dois clientes habituais que me deixou deveras intrigado...

Basicamente foi isto:

"-Epah o Guerra Madaleno é o gajo ideal para salvar o Benfica!!
-Tás parvo? Aquele gajo ainda afunda mais o clube..!
-Pelo contrário...olha lá...o que é que os presidentes dos clubes fazem aos sócios quando são eleitos?
-Ehh..epah..roubam-lhes o guito todo e ficam com ele...
-Exactamente!E ele já disse que vai investir dinheiro dele no clube...e ele só é eleito se os sócios do clube estiverem completamente drogados!!!"

A conversa ficou por aqui... deixou-me intrigado porque não percebi a relação Guerra Madaleno->roubar guito->conta pessoal do Guerra Madaleno->drogados...

Se alguém compreender este enigma please email us at a_tasca@mail.pt

Acabei de reparar que no blog só aparece "jamiroo", logo metade do meu post "PS" deixa de ter nexo... não que a outra metade o tenha, mas a primeira metade é declaradamente flagrante.

"A Tasca" actualmente é gerenciada por mim Jamiroo e por Moelas , contudo a chegada de reforços ao plantel está por horas e são esperados novos elementos para a crew a qualquer momento.
Estejam descansados que eu não sou o Guerra Madaleno, se eu digo que a chegada de reforços está por horas é porque está mesmo, ainda por residem em Portugal, logo não há o problema de serem entrevistados em Milão e negarem categoricamente a minha afirmação...

Oh Messa! Ja que eu faço parte desta grande organização mundial, que e a tasca, acho por bem dizer algumas palavrinhas.
Portanto, acho que vou começar por contar a historia complicadissima e atribulada, aqui da dita cuja.
Estavamos nós empenhados em seguir o jogo do SLB-lanaoseidasquantas, para a taça uefa, quando, de repente reparamos que tinha aparecido, assim do meio do nada, um ser extravagante quer na maneira de falar quer na maneira de mexer no cabelo!
Caramba! Como podem imaginar o susto foi grande. Esse ser, esse individuo quando viu o nosso espanto não fez mais nada senao dizer: OH CARAMBA VAMOS FAZER UM BLOG!
O pessoal, como o interesse pelo jogo do benfica era grande, ate aceitou! E pronto e assim que nasce a porra da tasca!

PS: peço desculpa a gerencia eu sei que não foi isto que me foi pedido mas entusiasmei-me e pronto foi no que deu! Em resposta ao pedido aqui vai: Merda!!!

Já agora, resolvi acrescentar também o link para o site do jornal desportivo "A Bola"... como alguém me disse uma vez, "Onde é que já se viu uma tasca sem constantes referências alusivas ao futebol?", e "A Tasca" não foge à regra, mesmo que tal comentário tenha vindo de uma pessoa que entrou em coma alcoólico 4,378 segundos depois(sim eu contei) e que tinha o discernimento de uma alforreca com alzheimer...

Só para colmatar o último post devo referir que sou só "jamiroo" e não "jamiroo jamiroo" como isto me quer fazar passar por, sei que eventualmente poderia corrigir isso, mas mais uma vez se uso as palavras "eventualmente" e "poderia" é mesmo porque não estou para me dar ao trabalho.

Já agora resolvi acrescentar alguns links à "A Tasca", os blogs "O Meu Pipi" E "Gato Fedorento", não por acordos perniciosos com os seus autores mas simplesmente porque são blogs que leio diariamente e acho que toda a gente o deveria fazer, talvez assim chegássemos à paz mundial.. ou talvez não. Ou talvez a partir da leitura desmesurada dos posts desses blogs se conseguisse enlouquecer meia populção mundial e caminhássemos para a extinção... e mais uma vez, talvez não.

Contudo inclino-me para a segunda opção.

E finalmente "A Tasca" aberta ao público! A pedido de muitas (e conceituadas) famílias, "A Tasca" abre as suas portas (ou o que resta delas, o vómito depois de regorgitado torna-se bastante corrosivo - e sim, foi só um pretexto para poder usar a palavra "regorgitado" ) e como tasca que é, pretende ser um local despretensioso, onde a sangria abunde e a boa disposiçao também. Factos e acontecimentos, ideias soltas, humildade ou falsas modéstias, de tudo pode entrar e sair desta tasca... não há sistema de comentários mas temos um belo mail feito de propósito para que vocês nos escrevam... opiniões, correcções e hate mail serão sempre bem vindos... a_tasca@mail.pt .

Usufruam...

A Gerência