quinta-feira, outubro 28, 2004

"A Tasca"

Há um ano atrás começámos aquilo que viria a ser mais um dos muitos momentos que sempre fizeram parte (e caracterizaram) a nossa amizade. Entre alegrias e desilusões, entre jogos de futebol e discussões, entre cervejas e concertos, entre abraços e viagens, surgiu um blog, surgiu a "A Tasca". Nunca pensámos que este momento durasse mais que um piscar de olhos e, para ser sincero, também nunca foi essa a nossa intenção - escrevíamos porque sim.

Entretanto muito se passou, e connosco também o blog mudou. Ora os temas, ora a maneira de escrever, ora o tempo que lhe dedicávamos, mas o certo é que sem darmos por isso "fundimo-nos" com ele e ele tornou-se, infelizmente, um sincero relato e reflexo de nós, das nossas vivências, da nossa amizade. Descobrimos muita coisa nova, fizemos alguns amigos, deslumbrámo-nos com tudo isto; alternámos períodos desesperantes de escassez de litradas com outros de produção maciça; ficámos de boca aberta quando em certos dias cem pessoas novas entravam no estabelecimento, resignámo-nos quando esse número baixava; sorrimos quando lemos muitos comentários, sentimo-nos lisongeados e enternecidos quando os nossos "amigos blogosféricos" nos comentavam, nos citavam, quando diziam bem de nós e quando nos criticavam.

Enfim. A maior parte do que escrevemos não passou de execrável verborreia mas, passe a modestidade, penso que conseguimos uma meia dúzia de posts dos quais me orgulho: talvez por todos terem saído da pena para o papel vindos directamente do que de mais profundo e real existe em nós - e ensaio agora um esgar, enquanto penso na Lua, no Camões, na Meretriz. Hehe.

(Lembro-me de acordar a meio da noite, com um post na cabeça que até em sonhos me atormentava, e que só deixou de me assombrar depois de ter tomado forma. Lembro-me também de ter prometido a mim mesmo que nunca mais iria ler as litradas passadas - são como o sol da meia-noite, que nos deslumbra e assusta antes de nos engolir em toda a sua solidão. Lembro-me que passei noites inteiras a escrever, e lembro-me também que muitas houve em que me apanhei a citar Walser em Jakob von Guten: «Hoje é necessário que deixe de escrever. Excita-me demasiado. E as letras ardem e bailam diante dos meus olhos.»)



Um momento tem um início e um fim, um espaço e um tempo. E hoje quando penso na "A Tasca", sei que é um momento. Porque por voltas e voltas que isto dê, e por muito que escrevamos para o nada, no fim de contas a "A Tasca" é o mesmo momento que começou há um ano atrás, para mim, para o Nuno e para o Moelas. E foi sempre isso que lhe deu sentido.

Há uns meses atrás, partimos em viagem para o Sudoeste. Foi uma semana linda, que terminou com uma jogatana no relvado sintético que (ainda) estava na Praça da República - despojos do Euro. Era de manhã cedo, tínhamos pernoitado em Lisboa, estávamos porcos, ensonados e cansados, e sorríamos. Sorríamos muito. Parecíamos maluquinhos a correr atrás de uma bola, quando quase nem força tínhamos para abrir uma pestana. Naquele instante, quando parei e nos vi a suar, esbaforidos, a sorrir sobre o céu cinzento, quase que tomei consciência de que aquilo era o mais perfeito cantar do cisne de quatro irmãos que nunca pensaram que o afastamento pudesse ser uma realidade. Depois disso adormecemos de uma semana de sonho e, por incrível que pareça, nunca mais acordámos.

Não que nos tenhamos chateado - longe disso. Mas às vezes não basta amar, há que dizê-lo. Às vezes não basta saber, há que mostrá-lo. Às vezes não basta querer, há que concretizá-lo. E nós os três somos irmãos, disso não há dúvida, mas não basta senti-lo, há que sê-lo. E assim, termina conscientemente um momento que em certas alturas foi a nossa vida e que percorreu todos os nossos outros momentos enquanto durou - assim termina a "A Tasca".



(adenda: obrigado ao amigo Clandestino, à Pinky e à Muska-So (o teu post sensibilizou-me) pelos parabéns em prol do aniversário da "A Tasca". E aos amigos d'O Mal, ao poeta dos Haikais, à Bis, ao João, à Nau, ao Jpt, ao Nuno, ao Frederico, à Isadora, à Tribo, ao Hmbf e ao Jpn um alegre e sentido obrigado e adeus por tudo (e tantas vezes, por nada))

Jamiroo

sábado, outubro 23, 2004

Eu é que sou o Bartleby

Eu sou (mais um) Bartleby. Não um dos Bartleby daqui ou daqui, mas daqueles que estão enclausurados num quarto e em si mesmos. Daqueles que, tal como o Bartleby de Melville, sempre que têm de responder perante o mundo, dizem invariavelmente "prefiro não o fazer". E é esta cultura do Não que tem feito parte de mim, e que leva que as minhas passagens aqui pela "A Tasca" sejam tão efémeras e rarefeitas como os sorrisos que eu queria mostrar e não surgem. Sou uma sombra de mim mesmo enquanto Elísio e enquanto Jamiroo. São coisas que só me interessam a mim, mas o facto é que estou mal comigo mesmo, as coisas más parece que só acontecem às (boas) pessoas à minha volta, e já não tenho nem humildade nem arrogância nem tristeza nem réstia de qualquer sentimento que pudesse servir de rastilho a acordar, a sair de mim e a escrever (que saudades)...

Às vezes penso que sobreviver é mesmo isto: perdermo-nos completamente e unir tudo o que é nosso e todo o nosso tempo, na breve esperança de que a cada segundo que passa é um segundo a menos no tempo que resta para o fim de toda a maldade que nos acerca, nos fita e nos consome. Gosto de ti, Lília. Gosto de ti, Mãe. Gostei de mim, Elísio.

quarta-feira, outubro 20, 2004

Esta noite

é uma noite molhada
para os estudantes
vão para a festa da lata
de vestimenta encharcada
Os nossos principiantes
têm hoje uma serenata,

por isso, daqui a um bocado...
...silêncio! Que se vai cantar o fado!

domingo, outubro 17, 2004

Vida Académica

Já agora, queria também aqui anunciar se faz favor, que isto aqui, que isto aqui vai ficar inactivo durante uns dias, mais concretamente de quarta a quarta, porque houve uma data de gatunos, uma data de ladrões e uma data de xupistas que decidiram inventar uma coisa chamada Festa das Latas.
Enfim, lá terá que ser...

E já agora, parabéns para nós!

Moelas

Ó Moelas, Moelas... companheiro da real rambóia, não te podes demitir desse grandioso cargo, Moelas, tu és o nosso Guru da vileza, sem ti esse nosso lado vai desparecer para sempre e seremos uns anjinhos para o resto das nossas vidas! Eu não quero isso amigo. Por favor, pensa bem no que nos estás a fazer a todos! :)

Abraço

sexta-feira, outubro 15, 2004

O Amanhã

Amanhã temos Benfica - La Louviere e no fim do jogo, a não perder, o nascer da maior força pensante deste Portugal, em directo e em exculsivo para todo Mundo português, numa Tasca perto de si.
Não faltem!

O imbecil volta a atacar

No meu último post referi um tal de RG (Rui Gonçalves) do blog 3tesas. Nesse mesmo blog encontrei mais um post escrito por esse senhor que me deu a certeza, se é que ainda não a tinha, de quem é verdadeiramente o imbecil:

“Morreu Christopher Reeve

O homem que achava que era o Super-Homem e caiu do cavalo.”

Olha... No mínimo, piada de muito mau gosto sobre um símbolo de esperança que foi e é Christopher Reeve. Um homem que “dedicou os últimos anos da sua vida ao desenvolvimento de tratamentos e curas para paralisias causadas por lesões medulares e outros problemas do sistema nervoso central, tendo criado, em 1996, uma fundação para subsidiar a investigação nessa área.” (in Visão) Um homem que lutou pela vida como poucos são capazes. Um símbolo de coragem e de persistência contra doenças que condicionam o dia a dia de cada ser afectado. Um símbolo para os que ainda querem poder sonhar.

Este homem não achava que era o Super-Homem. Ele era um Super-Homem!


(Mais respeito, sim...?)

Para um imbecil, no meu regresso à Tasca...

Eis o meu regresso... Desde 26 de Julho que não escrevo nada por aqui (nem por lado nenhum) mas li um post no blog 3tesas que me deu bastante vontade de escrever. Quem sabe não volto a servir assiduamente n'A Tasca!

Ora bem... Quanto ao post que li quero fazer uns pequenos comentários:

Quase toda a gerência d'A Tasca estudou na Escola Sec. Infanta Dona Maria, recentemente nomeada como melhor escola secundária pública do país, pelo terceiro ano consecutivo.

O Sr. RG, do blog 3tesas, que chama imbecil a quem faz o ensino secundário nesta mesma escola fala do que não sabe. Não faz mesmo a mínima ideia do que está a falar.

Para já, qualquer pessoa do Dona Maria, mesmo que precise de uma média alta para conseguir os seus objectivos, não anda a toda a hora com livros atrás. Sai para a noite, lê os livros que quiser, vê televisão, toma café com os amigos, faz desporto. E não anda a toda a hora com os livros atrás porque o ensino nesta escola o permite. Quanto melhor é o ensino menor é a necessidade de trabalho próprio pois fica logo uma das componentes de ensino preenchida: as aulas, o primeiro contacto com a matéria.

Claro que não chega. Quem quer média para medicina, medicina dentária ou farmácia tem, obviamente, que trabalhar mais do que para quem chega ter o mínimo necessário para entrar para o ensino superior. E também é certo que esses têm menos tempo livre. No entanto, não deixam de fazer tudo o que já enumerei atrás. A percentagem de "atados", se lhe quiserem assim chamar, é mínima.

Humanamente, poderia concordar que a nível nacional a educação esteja um desastre. Agora o Dona Maria, de certeza que está muito acima da média. É uma escola com excelentes professores (há sempre aqueles, mas pronto...), dirigida por pessoas competentíssimas. Em Coimbra, não há escola com tão pouca taxa de alunos que se droguem. Acham que é por ser uma escola de betinhos? Por ser uma escola de caretas? Eu era gajo para lhe chamar uma escola de valores.

E se dizes que o ranking vale zero: vale tanto como qualquer outra estatística. É feito com a intenção de ver o que está bem e o que está mal para melhorar o que está mal. Se isso não é feito já é (in)competência do estado e das escolas. Ou a responsabilidade pelo facto da maioria das outras escolas de Coimbra estarem muito abaixo de uma só escola no ranking é dessa mesma escola? Ela está bem, continua-se a trabalhar para manter o mesmo nível de ensino. Se nas outras escolas tentassem "imitar" o modelo de ensino do Dona Maria em vez de ficarem parados à espera que as coisas melhorem sozinhas talvez corresse melhor. E não é com dinheiro que essas coisas se melhoram. É com VALORES! Esses valores humanos de que tu tanto falas embora os confundas pelo gosto pela poesia ou pela filosofia.

Dizem que o nível de exigência é muito elevado e que há muitos alunos a sair de lá por causa disso mesmo. Quanto a isso, o que é certo é que a exigência se reflecte nos exames nacionais. Não é uma escola em que se aprenda a marrar. Aprende-se a trabalhar, coisa que os portugueses não têm muito no sangue e que era bom que começassem a ter. É uma cultura que se verifica nos países da UE com melhor nível de vida.

Quem me vir a dizer isto é capaz de dizer: "E tu? Tens essa cultura pelo trabalho?"

Tenho, embora não pareça. Quando é mesmo preciso, nem que me esfole a trabalhar, consigo o que quero. E se não parece é porque até hoje não foi preciso muitas vezes mas de certeza que durante a vida isso se vai notar.

Portanto, Sr. RG, mais cuidado do que fala. Quem não sabe é como quem não vê.



Agora, para o meu regresso, sai uma rodada por conta da casa! Beba também um copito, Sr. RG, eu pago mesmo que me chame imbecil para o resto da vida!

Saudações académicas! (primeiro post como caloiro, já posso acabar assim!)

quinta-feira, outubro 14, 2004

Contestação pouco solene

Algo não está bem com certos alunos da academia que à revelia das decisões de magna decidem tomar a iniciativa por eles próprios e envergonhar os estudantes da Universidade de Coimbra. Ontem estava agendada uma manifestação para a abertura solene das aulas, mas um grupo de alunos decidiu invadir a sala dos capelos, interromper a cerimónia e desrespeitar quem lá estava, enquanto cá fora os estudantes manifestavam-se, desgradados, como é óbvio mas sempre em respeito para com o reitor.
Luta-se por uma academia unida mas... onde é que ela está?

quarta-feira, outubro 13, 2004

Comunicado

A gerência da Tasca aunicia que o próximo dia 16 de Outubro vai ser feriado nacional.

Motivo: A Tasca faz anos!

Orbigado

Para a Mi

Pensei em escrever-te uma frase
daquelas que ficam para sempre
mas quis se original
e inventar um bocado:

Para que ultrapasses esta fase,
quero que tenhas bem presente
que como tu não há igual,
e não sei onde tenho andado
para só agora te ter como amiga.
O futuro eu não prevejo
e como é no presente que está a vida,
aqui vai um grande beijo.
Do tamanho do Mundo...

Viva a Academia

Ontem foi dia de Assembleia Magna da AAC. No meio das muitas picardias que houve entre elementos já conhecidos das magnas, o essencial que era importante discutir, ou seja, novas formas de luta efectivas, ficou guardado.
Aproximam-se as eleições para a Direcção Geral da Associação Académica de Coimbra e as politiquices já começaram. Este tipo de debate não contribui nada para a união da academia que tanto se fala. Gasta-se demasiado tempo de assembleia a discutir pontos irrelevantes enquanto as moções importantes ficam para o fim, às 2h da manhã.
Querem adesão às magnas mas a começar atrasados, a acabar às tantas da manhã e pelo meio ser a palhaçada que foi (e costuma ser) não vão cativar muita gente.
Se bem que ontem foi uma noite especial visto haver convívio de Farmácia, organizado pelo NEF (Núcleo de Estudantes de Farmácia) e isso ter desviado alguma gente de participar na assembleia, apesar das garantias do presidente do NEF de que o convívio só começaria no fim da assembleia magna (que como é óbvio não aconteceu).
Se queremos mudar mentalidades temos que começar por nós e não pelos outros.
Tenho dito.

domingo, outubro 10, 2004

Memórias #2



E isto é o meu quarto, normalmente

Memórias #1



isto era quando eu passava dias e dias sentado em frente ao computador a escrever posts...

sábado, outubro 09, 2004

Aqui está ele!!!



Em busca pela Internet encontrei o video do post anterior. Aqui está ele (o link está a funcionar bem, demora é um bocado a carregar visto ser muito grande - mas vale a pena!)

O diz que disse (até porque o que é verdade hoje, já não o é amanhã - na cabeça de Bush)

O Daily Show, ultimamente, é de um humor pertinente e mordaz como já não o tinha desde as primeiras séries. Hoje vi um vídeo que fizeram sobre o Bush Jr., intitulado "Because he says so" ou algo do género. Bush aparece a dizer que a economia dos EUA está forte e cada vez mais, ao mesmo tempo que os factos mostram que 1,3 milhões de americanos caíram na pobreza; Bush aparece a dizer que acha que os Serviços Secretos são muito bons - sendo que foi graças a um erro crasso dos Serviços Secretos que uma nação inteira foi para a Guerra. Mas entretanto "acontece" o 11 de Setembro, e o alvo é Osama Bin Laden (sim, o mesmo cuja família é muito amiguinha dos Bush). Bush aparece inúmeras vezes a dizer que Osama Bin Laden tem de ser o alvo, que vai ser apanhado, vivo ou morto, etc etc etc e tal, mas como Bin Laden se esconde muito bem o alvo passa a ser Saddam, isto porque Saddam é uma ameaça à paz mundial. "Não se pode distinguir a Al-Qaeda do Saddam", diz ele (alguém lhe devia ensinar o provérvio "não confundir alhos com bugalhos"; embora, afinal de contas, o bigode de Bin Laden se possa confundir com a barba de Saddam - na cabeça de Bush, claro). Bush, novamente, aparece a dizer que Saddam tinha comprado enormes quantidades de urânio, gás mostarda, gás de nervos VX, que os tinha guardado numa quinta de perús, que tinha armas de destruição maciça e laboratórios móveis. A América entra em guerra, e Bush, como sempre, diz que o Iraque está em paz e que as principais operações militares podem cessar - mas, infelizmente, a realidade não se quis render às palavras de Bush.

Mas não, Bush não é burro, não é mentiroso, não cometeu erros crassos que vieram a tornar-se autênticas calamidades, isso é o que os intelectuais europeus querem fazer passar, escrevia-me há pouco alguém...

Adenda: mas bom bom é o discurso de Miller no congresso dos Republicanos em que este diz que quem chama ocupadores aos militares americanos quando eles são libertadores não deve governar o país... alguém o devia ter avisado que Bush há uns tempos disse que os iraquianos não tolerariam muito mais tempo a ocupação de que estavam a ser alvos até porque ele próprio não gostaria de estar a ser ocupado.

sexta-feira, outubro 08, 2004

Taça do Mundo de Ginástica


Portugueses, Bimbos do car#lh*

Há uns tempos (ainda eu não sabia que porcaria era aquela - bons tempos esses), o Sornas colocou aqui na A Tasca a tradução para inglês daquela coisa esquisita Dragostea Din Tei ou o raio. Mas aqui está a verdadeira tradução, em português.


PS: Os da A Tasca não fecharam. Andam é perdidos e feridos. Mas isto passa.

sábado, outubro 02, 2004

Arbusto

Caro Nuno,

não estava eu a referir-me somente à "capacidade oratória ou suposta eloquência de Bush", nem tão pouco a resumir o assunto e a abstrair-me de pensar: simplesmente acho que essa capacidade de encaixe de Bush (que reconheço) só é exímia quando este está em "ambiente protegido" - em congressos, em comícios, em visitas de estado, etc, em que tudo está controlado ao minuto e à palavra, nomeadamente o que ele pode ou não dizer, o que ele pode ou não fazer, a quem o pode ou não dizer, a quem o pode ou não fazer, e, particularmente, o que lhe podem ou não dizer e fazer. Agora quando em "ambiente hostil" como, por exemplo, num debate (atenção, um debate frente-a-frente e em directo), parece que Bush perde essa capacidade de encaixe. Coincidência?

(de facto será necessário um grande profissionalismo e disciplina para que essa capacidade de encaixe funcione de cada vez que há uma aparição pública... mas são duas qualidades que, num presidente, estariam melhor aplicadas noutros sentidos...)

Mais requinte




(desta vez cortesia do Nuno)

Que requinte de fotografia!




(encontrados no Bar do Moe)

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