segunda-feira, janeiro 31, 2005

From Siberia with love

Está a decorrer em Coimbra um Fórum Internacional, com imensas personalidades importantes da ONU ligadas à Educação e à Juventude (não sei agora nomes ao certo, nem do evento nem dos participantes, por isso hoje, a partir das 17h, procurem o novo InformAcção, completamente remodelado, no qual tive a trabalhar mais os incansáveis G. e P. durante 19 horas seguidas - e não nos pagam nada, acreditem). Ora hoje era a recepção na Câmara Municipal de Coimbra, com um suposto buffet que, pressupunha-se, seria digno de receber convidados de tamanha envergadura. Eu estive lá, mais o G., a fotografar o evento e na expectativa de comer bem.

Por incrível que pareça, o "buffet" era uma mesa redonda, com uns quantos pãezinhos de leite com queijo e fiambre, uns bolinhos de bacalhau, uns panados, uns pastéis de nata e uns pastéis de feijão. Mas que miséria é esta? E ainda mais engraçado se tornava quando os estrangeiros nos perguntavam o que era nacional, daquela comida... e nós dizíamos que somente os pastéis de nata e os "bean's cakes" faziam parte desse (restrito e incompreensivelmente ausente) grupo.

Gostei pouco de comer mal.

O que se safou ainda foi a magnífica Anastasia - e como se safou, meu Deus (ortodoxo, claro está!), como se safou: uma mulher voluptuosa e belíssima, de tez leitosa apaixonante, com uns olhos incisivos em que, sem querer, me perdi e deixei perder a objectiva da lente. Natural da Sibéria. Por ti Anastasia (Tasha para os amigos), apaixonei-me por momentos. Rendi-me às matrioskas, aos bolcheviques, disse-te que era comuna e que gostava do Alexei Smertin. Menti-te. E tu deixaste-te levar quando te recitei o seguinte, da tua conterrânea Anfisa Osinnik:

With Eve's putrefaction,
with Eve's depravity
Eve's apple becomes
the sapphire-colored
hermaphrodite flower,
the impossible
flower...

Eu fui-me embora. E tu ficaste em mim. Combinámos que amanhã ao jantar seria outra vez uma descoberta: tu levavas o decote que me prometeste, eu recito-te outro poema.

Pimbas

Isto é que ele há coisas... então não é que em Los Angeles um homem que se tentou suicidar, indo de todo-o-terreno contra uma linha de comboios dos subúrbios, desistiu no último momento e como não foi a tempo, conseguiu a proeza de prender o veículo na linha, provocando o choque de três comboios e a morte de 11 pessoas, que morreram por causa de um homem que se queria matar, mas que como quis viver, matou-as e agora vai morrer de sentença de condenação à morte.

Qualquer dia a vida é uma imensa telenovela ranhosa (lo pleonasmo!!) da TVI.

Disclaimer

(O post anterior não tem intenção de ser ofensivo nem anti-semita e muito menos anti-bloquista (bai-te imbóra ò pantera!), pretende apenas ser ligeiramente jocoso e alegre, por isso riam-se, caramba! Ah, e também não sou nenhum mOralista)

Tururum pxii

Auschwitz.

29 de Janeiro de 2005.

Um judeu, em frente ao campo onde arrefece agora o Inferno na Terra de outros tempos, murmura com o irmão, de semblante carregado:

"Já viste o que sofremos com o Nazismo?..."

...


...


...
E nisto, surge do nada o Francisco Louçã, que pergunta: "Mas olha lá, tu o que é que sabes do Nazismo? Alguma vez pintaste uma suástica, hum? Ou andaste a experimentar bigodinhos "pipoca" e a levantar o braço a gritar "Heil"? Pois... e queimaste uns quantos judeus? Não? Então se nunca o fizeste não podes falar do Nazismo!

Estupefactos, os judeus ficam boquiabertos enquanto Louçã se afasta, porque entretanto passa um macaco a comer uma banana:

"E tu, já alguma vez plantaste uma bananeira? Hein? Então não podes comer bananas!"

E lá foi Louçã, feliz da vida.

Exemplo do uso das expressões "Gosto bem" e "Gosto pouco", à nossa maneira

Gosto pouco de pulgas, mas elas parecem gostar bem de mim. E eu gosto pouco disso.

Bô Nôte

Ora então muito boa noite caros fregueses, conhecidos e desconhecidos, amigos de sempre e amigos da pinga, e amigos de sempre e da pinga. Peço desculpa por este atraso, mas hoje o dia foi complicado, com muito trabalho e diversão, tristeza e alegria até mais não.

A emissão (tremendamente bate-mal) segue dentro de momentos.

domingo, janeiro 30, 2005

Discurso do Ministro Brasileiro de Educação nos EUA sobre a AMAZÓNIA

Este discurso merece ser lido, afinal não é todos os dias que um Brasileiro dá um "baile" educadíssimo aos Americanos...

Durante um debate numa universidade nos Estados Unidos, o actual Ministro da Educação CRISTOVAM BUARQUE, foi questionado sobre o que pensava da internacionalização da Amazónia (ideia que surge com alguma insistência nalguns sectores da sociedade americana e que muito incomoda os brasileiros). Um jovem americano fez a pergunta dizendo que esperava a resposta de um humanista e não de um brasileiro.


Esta foi a resposta do Sr. Cristovam Buarque:

"De facto, como brasileiro eu simplesmente falaria contra a internacionalização da Amazónia. Por mais que nossos governos não tenham o devido cuidado com esse património, ele é nosso.
Como humanista, sentindo o risco da degradação ambiental que sofre a Amazónia, posso imaginar a sua internacionalização, como também de tudo o mais que tem importância para a humanidade.

Se a Amazónia, sob uma ética humanista, deve ser internacionalizada, internacionalizemos também as reservas de petróleo do mundo inteiro... o petróleo é tão importante para o bem-estar da humanidade quanto a Amazónia para o nosso futuro. Apesar disso, os donos das reservas sentem-se no direito de aumentar ou diminuir a extracção de petróleo, e subir ou não o seu preço.

Da mesma forma, o capital financeiro dos países ricos deveria ser internacionalizado. Se a Amazónia é uma reserva para todos os seres humanos, ela não pode ser queimada pela vontade de um dono, ou de um país. Queimar a Amazónia é tão grave quanto o desemprego provocado pelas decisões arbitrárias dos especuladores globais. Não podemos deixar que as reservas financeiras sirvam para queimar países inteiros na volúpia da especulação.
Antes mesmo da Amazónia, eu gostaria de ver a internacionalização de todos os grandes museus do mundo. O Louvre não deve pertencer apenas à França. Cada museu do mundo é guardião das mais belas peças produzidas pelo génio humano. Não se pode deixar esse património cultural, como o património natural Amazónico, seja manipulado e destruído pelo gosto de um proprietário ou de um país.

Não faz muito tempo, um milionário japonês, decidiu enterrar com ele, um quadro de um grande mestre. Antes disso, aquele quadro deveria ter sido internacionalizado. Durante este encontro, as Nações Unidas estão realizando o Fórum do Milénio, mas alguns presidentes de países tiveram dificuldades em comparecer por constrangimentos na fronteira dos EUA. Por isso, eu acho que Nova York, como sede das Nações Unidas, deve ser internacionalizada. Pelo menos Manhatan deveria pertencer a toda a humanidade. Assim como Paris, Veneza, Roma, Londres, Rio de Janeiro, Brasília, Recife, cada cidade, com sua beleza específica, sua história do mundo, deveria pertencer ao mundo inteiro.

Se os EUA querem internacionalizar a Amazónia, pelo risco de deixá-la nas mãos de brasileiros, internacionalizemos também todos os arsenais nucleares dos EUA. Até porque eles já demonstraram que são capazes de usar essas armas, provocando uma destruição milhares de vezes maior do que as lamentáveis queimadas feitas nas florestas do Brasil.

Nos seus debates, os actuais candidatos à presidência dos EUA têm defendido a ideia de internacionalizar as reservas florestais do mundo em troca da dívida. Comecemos usando essa dívida para garantir que cada criança do Mundo tenha possibilidade de COMER e de ir à escola. Internacionalizemos as crianças tratando-as, todas elas, não importando o país onde nasceram, como património que merece cuidados do mundo inteiro. Ainda mais do que merece a Amazónia. Quando os dirigentes tratarem as crianças pobres do mundo como um património da Humanidade, eles não deixarão que elas trabalhem quando deveriam estudar, que morram quando deveriam viver.

Como humanista, aceito defender a internacionalização do mundo. Mas, enquanto o mundo me tratar como brasileiro, lutarei para que a Amazónia seja nossa. Só nossa!"

ESTE DISCURSO NÃO FOI PUBLICADO. AJUDEM A DIVULGÁ-LO
(porque é muito importante... e mais ainda, porque foi censurado)

Amanhã

Aonde te leva o coração?

Tu sabes...

Bebedeiras passadas

Afinal a Tasca começou em Janeiro de 1999...

sexta-feira, janeiro 28, 2005

Gosto pouco

Gosto pouco de pessoas com o umbigo tão grande que se engolem num egoísmo que as faz chegar ao ponto de se vitimizarem, e tornarem seus os esforços que outros encetaram sem nunca dizer que não, sem nunca baixar a cara, cuspindo dia a dia o sangue das feridas que essas mesmas pessoas lhes causaram.

É nesta única altura que reparam no que fizémos por elas; e nem disso têm consciência, pois pensam que foram nós em vez delas.

Posta descabida

A essência da estupidez é a própria estupidez.

Um bem haja



A todos nós, amantes das pintas.

Olá... boa noite... olá... onde estás, lua?


O estado da "coisa" III

O estado da "coisa" é de tal maneira cínico e hipócrito e quezilento, que já perdeu toda a vergonha. Temos casos excepcionais, que só não devem ser confinados ao ébrio esquecimento para que fiquem bem gravados em nossa memória do quão baixo podemos descer, e do quão alto podemos responder. Estou a referir-me, por exemplo, à troca de galhardetes O Acidental VS Ricardo Araújo Pereira. RAP decide ir a um jantar de apoio ao Bloco de Esquerda. RAP tanto pode ter ido jantar porque é do Bloco de Esquerda, ou porque se tinha enganado na porta a entrar, ou porque é um agente infiltrado de outro partido, ou porque sim, ou porque não, ou porque pura e simplesmente lhe apeteceu e ninguém tem nada a ver com isso. Ninguém? Não para a brigada Acidental.

Não vou discutir nem explanar aqui o caso, por duas razões: primeiro, porque não merece importância nenhuma. E segundo, porque RAP não precisa que o defendam, pois já é bem grandinho (turum pxiii) e dá bem conta do recado. Só que é simplesmente hilariante ver o nojo que são os ataques baixos (acidentais?), que inclusivé questionam a intencionalidade de RAP ao ter um filho - e se os próprios, cheios de piada, têm a caixinha dos comentários intitulada "e nós também gerámos uma vida", chego a ter pena dos fihos que têm pais que questionam a intencionalidade de ter um filho; talvez RAP o queira comer, apesar de já não ser comunista.

Mas hilariante mesmo é ler os textos no O Acidental e as respostas do RAP. É uma diferença de qualidade de escrita tão grande... de um lado uns a tentarem ter piada e à procura de alguma razão que lhes sustente a falácia, do outro um verdadeiro texto, que coloca os pontos nos "i" de uma maneira tão acutilante que é vê-los, do outro lado, a cair baixo e a desesperadamente procurar a graçola que consiga mordiscar os calcanhares da escrita de RAP; tudo porque ELES decidem quem pode e quem não pode ter vida além-trabalho, o teor dessa vida, ou quem se deve confinar ao que ELES achem que deva ser feito por cada um de nós.

Eu não tenho nada contra nem a favor, a nível pessoal, dos bloggers do Acidental, do RAP, dos mOralistas e dos não-mOralistas. Mas começo a ficar farto de gente grande a portar-se pior que crianças. Começo a ficar farto de ler comentários e textos abusivos e irracionais, ou de os ouvir todos os dias na televisão, no café, ao meu lado. E é por isso que, meus amigos, um par de bofetadas em cada um, não fazia mal nenhum.

O estado da "coisa" II

E é por isso que me custa imenso ver tanta gente (supostamente) adulta a cultivar pequenas quezílias irritantes e sem razão de ser. Caramba, alguém que me explique todo o ódio e arrogância que emana desta cambada de indigentes, donos e senhores de uma verdade e sensibilidade muito especiais! O Louçã foi infeliz num comentário? Paciência. O Santana abusa das metáforas? Ensinem-lhe outra figura de estilo. O Sócrates quando abre a boca não diz nada? Pior para ele. Mas é por causa disto que vamos insultar e desejar uma morte lenta e dolorosa a cada um dos intervenientes e respectiva família, só porque têm uma orientação política diferente da nossa? E se a questão fosse realmente a divergência de orientações políticas, porquê agarrarem-se a questões menores e não à discussão livre, ponderada, sensata e dialética de ideias e ideais?

É que gosto pouco destes mOralistas. Gosto mesmo pouco. Eu, que até sou católico praticante, dou catequese e vou à missa aos domingos, sei bem que isto não me dá nem tem que dar qualquer tipo de credibilidade, nem me faz portador de uma verdade absoluta que devo e tenho que impôr a qualquer um que não corra pelo mesmo trilho que eu. Mas duas coisas posso ensinar aos mOralistas e ao resto de nós: a estes últimos, que mais vale ler, olhar e prestar atenção aos mUralistas do que aos falsos profetas e estandartes glorificados das boas maneiras e dos bons costumes; aos outros, que quem nunca pecou que atire a primeira pedra (ou, numa versão menos egrégia e mais apropriada à idade mental dos mesmos: "quem nunca se enganou, mais burro ficou.").

O estado da "coisa" I

Quando somos pequeninos e fazemos uma asneira, somos repreendidos e, possivelmente, admoestados fisicamente por uma bofetada, uma pancadita ou, quiçà, com uma palmada na mão... o vulgarmente (re)conhecido como "tau-tau". Isso acontece porque em idades precoces não temos ainda desenvolvida a noção de limite - dos nossos e dos dos outros.

Felizmente, à medida que crescemos, e dependente ainda de uma série de factores (a permissividade quanto baste dos progenitores, a presença física dos mesmos, os traumas, entre outras condicionantes), ganhamos essa noção e, em recíproca interacção com o contexto socio-cultural em que nos inserimos, aprendemos quando é que estamos a ser correctos e quando estamos a ser incorrectos; quando devemos falar e quando devemos estar calados; quando estamos a ser acutilantes e quando estamos a ser inoportunos; quando estamos a ser reflexo da nossa pressuposta idade mental e quando estamos a ser uns mentecaptos do tamanho da minha barriga (e acreditem, nunca estive tão gordo).

Confissão

Não me deixes aqui onde tu não estás

(sim, é contigo que estou a falar)

Sussurra-me de novo as palavras que esqueci,
agarra-as com a mesma força com que o vento as levou.

(mas eu não me esqueci de nada)

Às vezes só quero bradar aos céus,
pel'
o amor

o amor
que se desvaneceu
que levou consigo sítios e momentos, pessoas e beijos, tudo o que não volta mais
e eu quero de volta.

(tenho saudades... mas não digas a ninguém)


À noite

Gosto pouco desta altura da noite em que de repente tudo faz sentido. É tão mais fácil quando estamos sozinhos e sem saber porquê, quando as músicas parolas apelam ao coração e falam de nós, e nós nem as ouvimos de tão embrenhados que estamos no nosso vazio... e sem nos apercebermos dessa situação.

...e de repente, num instante que seja, deixamos cair a guarda, juntamos as peças todas e cresce a angústia e o som apaga-se, e ficamos nós, o frio e as cigarras lá fora, companheiras de sempre em busca da benevolente abstracção.

Temos dito (e gostamos bem)

A Jordan Capri é uma fixe.




Jamiroo, Moelas e Sornas

quinta-feira, janeiro 27, 2005

Hino

SER BENFIQUISTA

SER BENFIQUISTA
É TER NA ALMA A CHAMA IMENSA
QUE NOS CONQUISTA
E LEVA À ALMA A LUZ INTENSA
DO SOL QUE LA NO CEU
RISONHO VEM BEIJAR
COM ORGULHO MUITO SEU
AS CAMISOLAS BERRANTES
QUE NOS CAMPOS A VIBRAR
SAO PAPOILAS SALTITANTES.

(mesmo sem o merecerem, parabéns rapazes!)

quarta-feira, janeiro 26, 2005

Uma coisa qualquer



Vês mãe! Agora percebes porque é que eu não faço a cama! Não é para não ter trabalho, mas sim por causa dos ácaros!
Moelas

Crise? Qual crise?

O País já não está em crise, já nos damos ao luxo de atirar telemóveis para dentro de campo...

E assim surgem os boatos... (ou não...)

O que circula em mail:




O original, em www.gibaum.com.br:

Fado tropical

As eleições de 20 de fevereiro em Portugal trazem um quadro para lá de curioso. O candidato do PSD (centro-direita) é Pedro Santana Lopes, atual primeiro-ministro boêmio declarado, três casamentos desfeitos, 5 filhos, jovem, extrovertido e elegante, é um orador brilhante, apoiado pela classe artística e odiada pelo banqueiros. Seu imposto de renda é surpreendente: só dívidas e nenhum bem imóvel ou carro para declarar. Já o líder do Partido Socialista e José Sócrates, também jovem e separado, já faz mais o tipo introspectivo e desconfiado. Rico, mora num dos bons edifícios de Lisboa, tem uma Mercedes último tipo e, entre seus amigos, está o jovem e belo ator Diogo Infante, um ídolo da TV local.

Não há tsunami que seja mais trágico que isto!!


134 anos depois...

«O país perdeu a inteligência e a consciência moral. Os costumes estão dissolvidos, as consciências em debandada, os carácteres corrompidos. A prática da vida tem por única direcção a conveniência. Não há princípio que não seja desmentido. Não há instituição que não seja escarnecida. Ninguém se respeita. Não há nenhuma solidariedade entre os cidadãos. Ninguém crê na honestidade dos homens públicos. Alguns agiotas felizes exploram. A classe média abate-se progressivamente na imbecilidade e na inércia. O povo está na miséria. Os serviços públicos são abandonados a uma rotina dormente. O Estado é considerado na sua acção fiscal como um ladrão e tratado como um inimigo. A certeza deste rebaixamento invadiu todas as consciências. Diz-se por toda a parte: o país está perdido!»


Isto foi escrito em 1871, por Eça de Queirós, no primeiro número d'As Farpas.

Descubra as diferenças.

Ainda no desabafo...

...mau é cair. Pior é não se levantar.

À Nossa

É natural ver o trio da rambóia por aí, na rambóia. O que não é nada normal é ver o trio da rambóia por aí a estudar, ainda que, inevitavelmente, com alguns elementos essenciais à própria rambóia.

Sirius, a nova mascote da "A Tasca", observava excitadamente este novo lar que o acolheu, incitando-o de imediato a marcar território, acto que lhe valeu um valente berro por parte do dono - Já te disse que não mijas no chão! - como se o pobre do cão pudesse compreender a apurada linguagem de psicólogo. Mas a condição de animal irracional não lhe valeu de ir mais cedo para a cama.

Entretanto o rendimento do estudo subia e descia, sobretudo tudo descia (pela goela abaixo).

Mas que se lixem os estudos! Acima de qualquer sucesso escolar ou profissional está o sucesso na vida e isso passa pela bela da amizade, mantida sem esforço, com insultos e bacoradas (à nossa!).


Posso não fazer ponta dum chavo na Universidade, apesar de não ser minha intenção (tenciono ir às Queimas das Fitas e Latadas), mas uma coisa é certa, gosto bem dos meus amigos!

Tenho dito.

Nuno

Desabafo

Não custa ver a hipocrisia e a maldade das pessoas, custa sim é ver o quanto nos enganámos a respeito de alguém que considerávamos amigo. A mentira é como uma bola de neve mas só se deixa levar quem é mau o suficiente ao ponto de não ter a coragem de confrontar as pessoas. A cobardia é um refúgio, sem dúvida... Mas que humilhante refúgio...

Nuno

terça-feira, janeiro 25, 2005

Com três letrinhas apenas, se escreve a palavra "mãe"; que é, das mais pequenas, a maior que o mundo tem

E eu hoje, com um euro apenas, comprei um livro com textos de Al Berto, Mário Cesariny, Valter Hugo Mãe, Eça de Queiroz e Mário de Sá-Carneiro, entre outros... e uma pequena publicação, chamada "Naufrágios" (salvo erro), para a qual me chamou a atenção um texto escrito por um tal de Bruno Sena Martins... mais um euro que eu gastei! :)

Da Minha Aldeia

"Da minha aldeia vejo quanto da terra se pode ver no Universo...
Por isso a minha aldeia é tão grande como outra terra qualquer
Porque eu sou do tamanho do que vejo
E não, do tamanho da minha altura...
Nas cidades a vida é mais pequena
Que aqui na minha casa no cimo deste outeiro.
Na cidade as grandes casas fecham a vista à chave,
Escondem o horizonte, empurram o nosso olhar para longe
de todo o céu,
Tornam-nos pequenos porque nos tiram o que os nossos olhos
nos podem dar,
E tornam-nos pobres porque a nossa única riqueza é ver."

Alberto Caeiro

Por algum motivo este poema deixou-me com uma lagrima no olho...

Play it Sam... play "as time goes by"

You must remember this
A kiss is still a kiss, a sigh is just a sigh.
The fundamental things apply
As time goes by.

And when two lovers woo
They still say, "I love you."
On that you can rely
No matter what the future brings
As time goes by.

Moonlight and love songs
Never out of date.
Hearts full of passion
Jealousy and hate.
Woman needs man
And man must have his mate
That no one can deny.

It's still the same old story
A fight for love and glory
A case of do or die.
The world will always welcome lovers
As time goes by.

Oh yes, the world will always welcome lovers
As time goes by.

Adenda ao Luís 4



Wayne Alaniz e David Rivas Botello (aka East Los Angeles Streetscapers).
Estes sim, foram também uns grandes muralistas.

Adenda ao Luís 3



Sergio Michilini.
Este sim, foi também um grande muralista.

Adenda ao Luís 2



Barbara Carrasco.
Esta sim, foi também uma grande muralista.

Adenda ao Luís



José Clemente Orozco.
Este sim, foi também um grande muralista.

As coisas que um gajo aprende

Estamos sempre a aprender. Julgava eu que ISPA queria dizer "Instituto Superior de Psicologia Aplicada", vai não vai hoje disseram-me que na prática ISPA significa "Instituto Superior da Perna Aberta".

E esta, hein?

hihi




segunda-feira, janeiro 24, 2005

So para avisar os interessados...

...de que o jantar de amanhã está desmarcado, visto eu ter acabado de descobrir que tenho exame do cadeirão do curso já na quinta feira, e não fazia a mais pequena ideia.

Closer



Ai que vou gostar de ver este filme, especialmente porque tem a Natalie Portman e porque a banda sonora é do meu amigo Damien Rice :) .

Já não têm desculpa!



Toca a fazer as cadeirinhas todas, já não têm desculpa com o Pocket Prep à venda!

O Pocket Prep é um pequeno handheld produzido pela Franklin Electronic Publishers que tem como alvo alunos universitários. Neste handheld podem-se encontrar modelos de testes/exames de Princeton para os alunos se poderem preparar para os exames. Possui tutoriais sobre redacções, conjugações verbais e expressões matemáticas; Exames SAT cronometrados com perguntas e respostas; Dicionário com mais de 100.000 palavras; 500.000 sinónimos e antónimos; Guia avançado de gramática; Calculadora; LCD com 240x200 pixéis.

SITE

O Senhor das Secas - O Regresso do turum pxii

A neutron goes into a bar and asks the bartender, "How much for a beer?"

The bartender replies, "For you, no charge."

Preparem-se para arrumar o PC a um canto

O FIM

Uma segunda vida virtual

Quantas vezes já não imaginaram que afinal não eram o que são agora mas sim outra coisa qualquer como dono de um bar, actor, inspector da PJ ou até mesmo o incrível HULK?

Agora é possível, mais a sério do que podem pensar, em secondlife.com.

Neste site, por $9.95, podem ter acesso a um novo mundo, um mundo em que toda a gente é o que sempre quis ser. Pode parecer que é só mais um jogo online mas aqui é que a coisa se torna diferente. Se quiserem passar a viver nesse mundo, arranjar um emprego, fazer uma casa, então vão ter de pagar $9.95 por mês pelo aluguer de uma área de 512 metros quadrados, a mais pequena. A partir daí vão ter de cuidar dos vossos negócios, ir a festas virtuais organizadas pelo site, podem fazer desporto, ir à discoteca, beber uns copos...

Mas o secondlife.com é muito mais! Especialmente para developers de informática este site é bastante aliciante. Todo o mundo virtual é retratado em 3D e o site apresenta ferramentas 3D facílimas de usar para que possam moldar o mundo à vossa maneira. Outra ferramenta é uma poderosa mas simples linguagem de programação que vos permite mudar e inclusivé criar objectos novos.

A ideia é interessante embora cara mas podem sempre exprimentar totalmente de graça durante 7 dias com total acesso. Vale a pena, pelo menos, visitar o site: secondlife.com.

Regresso a Casa

Estava escrito nas estrelas, a separação não era para durar. Já dizia o Miguel, "tenho uma comichão que precisa de ser coçada" (e espero que não seja mal interpretado...) aquando do seu regresso e o mesmo se passou connosco. Havia ainda o bichinho de escrever bacoradas e mandar bocas para o ar que exigia um regresso à actividade! Pois aqui estamos. Aqui estou.

Prevejo grandes feitos para a "A Tasca". Está escrito nas estrelas, para quem o souber ler..

domingo, janeiro 23, 2005

Pimento Podre

Pelos visto já aqui posso voltar a beber uns copos valentes, e é claro que qualquer empregado que se preze também tem de servir qualquer coisita... enfim, ossos do ofício.

Há pouco tempo surgiu-me uma teoriazinha que envolvia a "A Tasca" e tomates, mas depois pensei "raios, as pessoas ainda vão pensar que eu estou a gozar, se utilizar a palavra tomates ou tomateira!" Por isso decidi alterar um pouco a minha teoria e em vez de utilizar tomates vou utilizar pimentos (até há uma maior variedade de cores)! Eu penso que a "A Tasca" é como uma boa plantação de pimentos. Pois vejamos, nós na "A Tasca" temos posts bons e posts maus, ao que comparo com pimentos de qualidade, que são colhidos na altura certa, e pimentos podres, aqueles que só são colhidos porque não existem mais nenhuns. Outra coisa que eu costumo pensar, é que a água que corre nos sulcos e que "alimenta" os pimenteiros, é como a cerveja que nos corre nas veias!!

Enfim, gosto bem de pimentos...

sábado, janeiro 22, 2005

(in)confidências

Já tinha saudades de ler o Alexandre.

sexta-feira, janeiro 21, 2005

Please do!



Moelas

Priceless

Ora aqui está, provavelmente, o melhor anúncio do mundo.

Onde está...

Este governo anda sempre a pensar em nós. É um querido. Sabendo que andamos todos tão em baixo e de calças na mão, resolveu lançar uma campanha a nível nacional, baseada na série de livros "Onde está o Wally?", para nos animar e fazer sorrir!

Para quem não conhece os livros, em cada "capítulo" temos um cenário onde procuramos o Wally, que está escondido algures, sendo que a tarefa se torna mais difícil visto existirem muitos objectos e pessoas da mesma cor da roupa do Wally.

Claro que depois do chumbo do Eurostat (e consequente transferência de mil milhões de euros -e uns trocos- do fundo de pensões da CGD) o dinheiro do Estado não abunda (excepto se quisermos viajar para África); mas o governo conseguiu ser ainda MAIS engenhoso (incrível!) e para não pagar direitos de autor ao Martin Handford (o criador dos livros), resolveu substituir o Wally por um Pilhão, vermelho e reluzente, e até cobriu o país de lés a lés com publicidade manhosa ao mesmo, para, na boa tradição de Handford, dificultar a descoberta do one and only Pilhão.

Estatisticamente, está provado que encontrar um pilhão vermelho em Portugal (sem ser naquela publicidade manhosa) é mais difícil que encontrar o Wally ou um neurónio na cabeça do Bush Jr.

.

Há uns tempos atrás escrevi um post enorme, fundamentado, sentido, e urgente. Entretanto perdi-o. Por isso deixo-o aqui resumido:

O JAIME SOARES É UM FILHO DA PUTA.

Coitadinha

E a menina, gosta?

Nem oito nem oitenta

Diz-se por aí que o Real Madrid tem uma equipa envelhecida, e que devia substituir os cotas com novos talentos, cheios da vontade de ganhar típica de idades mais precoces.

Pois os dirigentes do Real Madrid levaram os apelos à letra e contrataram uma rapazito de sete (!!!) anos de idade. Niall Mason é o mais recente reforço dos madrilenos, chegado das escolas sub-10 do desconhecido (até então) grémio britânico Hove Riverdale. Niall impressionou num curso intensivo das camadas jovens do Real Madrid, onde ficou à frente de largas dezenas de candidatos, todos 2/3 anos mais velhos que ele.

Niall despediu-se do seu antigo clube com um "hat-trick".

E esta, hein?

Friends will be friends!



Hmmm... tão amigos que nós somos!

quinta-feira, janeiro 20, 2005

Benfica

Eu não sou um benfiquista pessimista, que diz que actualmente o Glorioso não passa de uma barriga de aluguer para mercenários, nem tão pouco um benfiquista optimista, daqueles que defende que é este o caminho, e que só assim conseguiremos jogadores que nos proporcionarão anos consecutivos de vitórias atrás de vitórias.

Não. Eu sou mais do tipo benfiquista realista, que acha que esta política de contratações (de Super Maxis, Pernas de Pau, Cornettos e afins) é como o aluguer de um Ferrari ao fim de semana: realmente gastamos dinheiro no aluguer e na gasolina, mas pode ser que nos safemos e engatemos uma gaja boa.

Sim sim gosto muito muito bom mas sabes preferi o primeiro (ou "Um post de perder a cabeça olé")

Uma tarde destas, em conversa com um amigo, contava-me ele que tinha visto um filme muito bom na televisão, "Os Imortais". E eu fiquei todo entusiasmado, contam-se pelos dedos de duas mãos (se bem que uma há-de ter uns dois dedos a menos) o número de anos que passara desde a última vez que eu tinha ouvido falar nesse filme, onde andam todos a perder a cabeça (doidos).

Então comecei a perguntar-lhe se tinha gostado das lutas e das espadas, ao que ele estranhou um bocado, mas prontamente respondeu que sim, que tinha gostado muito. E eu continuei e perguntei se a loiraça que era engatada antes do vilão perder a cabeça se não era, ela mesma, de perder a cabeça (viva o trocadilho, viva); aqui, já sem papas na língua, disse-me ele que sim e que pronto era um bom filme e que ele tinha gostado muito e as espadas isto e as espadas aquilo pois exacto e que pronto a loiraça era muito boa muito boa mas que bom bom era o Nicolau Breyner.

Nicolau Breyner? Aí estranhei eu. Até que dois dias depois descobri que o filme que tinha dado na televisão tinha sido "Os Imortais", do António Pedro Vasconcelos.




Postzeinho

Hoje, apesar dos exames, dos stresses, dos trabalhos, do cansaço, do desânimo, do nervoso, da revolta, da tristeza, da saudade e do blog (sem esquecer os cães que se atiram para a frente dos carros), encontrei uns amigos antigos que me proporcionaram a meia hora mais feliz dos últimos meses (e isto não é para ser lido com segundas intenções, como é óbvio).

Por isso, apesar dos exames, dos stresses, dos trabalhos, do cansaço, do desânimo, do nervoso, da revolta, da tristeza, da saudade e do blog (e claro, não esquecer os cães que se atiram para a frente dos carros), um bem haja aos amigos e um brinde à amizadezita!!!

PS: viva o Benfica

terça-feira, janeiro 18, 2005

Abertos ao público



Não se deixem enganar pela data. Foi na singela manhã do primeiro dia do ano de 2005 que constatámos que, entre amendoins, rum com cola, copos e guitarradas, nos faltava qualquer coisa de essencial.


Pois é.
A "A Tasca" re-abriu.


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